Andei lendo, em uma rede social
fascinante que descobri, algumas várias resenhas de livros que quero/ pretendo
ler. (O título da rede é “Livros, autores, histórias e amigos, todos
conectados...).
Quer algo melhor para um amante
(viciado) dos livros que uma rede social onde o plano principal são eles?
Mas então, buscando os livros que
ainda não tenho e quero ter, fui ler algumas resenhas deles.
É incrível a diversidade de
opiniões que um mesmo livro pode causar nas pessoas, não é? É possível que uma
história (procurei a palavra “estória” na internet e descobri que é algo
inventado e não oficializado. Um neologismo que deve ser evitado, segundo
alguns [ainda que eu goste bastante de neologismos]) seja cansativa e dinâmica
ao mesmo tempo? Atrair por seus detalhes ou então ser maçante por causa deles?
A história ser intrigante e chata?
Pois eu encontrei todas essas
características nas resenhas de um mesmo livro, de vários livros.
Algumas pessoas dizem que um livro
é perfeito, outras dizem que é horrível. O que será que difere tanto a opinião
dos leitores?
É claro que existem histórias
muito ruins sim, e outras que não são muito bem construídas, mas algumas
histórias consagradas, como Harry Potter e O Senhor dos Anéis também atraem
críticas negativas. Será que isso é obra do livro ou então de um leitor
despreparado?
A série crepúsculo é uma que atrai
diversas críticas negativas, principalmente pela natureza dos vampiros da
história, completamente diferente de qualquer outra já escrita antes.
Há um porém, entretanto.
Esta saga está dividida entre os
que a amam e entre os que a odeiam. Não há muitos que ficam no meio termo
caracterizando-a como “uma história boa”. Aqueles que a amam o fazem por já
gostarem de histórias românticas. Aqueles que a odeiam (e muitos nem mesmo
leram os livros) o fazem por desconhecimento, mas, principalmente, por
preconceito.
Conheci a saga crepúsculo pouco
tempo depois dos livros chegarem ao Brasil, um bom tempo antes do primeiro
filme sair. Falando sinceramente? Adoro a história.
Adoro por que peguei-a para ler
sem preconceito ou ideias formadas por filmes deformados (não gosto de
adaptações, quase sempre destroem a história), e então pude apreciar a
narrativa livremente, entender estudar o estilo de escrita de Meyer e apreender
o que ela quis passar.
Um livro deve ser lido assim, sem
preconceito, sem ideias já formadas da história.
Não devemos nem colocar muitas
expectativas em cima dele, nem já começar achando que é ruim. Se as
expectativas forem grandes, podemos nos decepcionar por não acharmos o que
imaginávamos e então acabar perdendo a história, que pode ser muito boa também.
Se já começarmos com uma ideia ruim do livro, nos impediremos de enxergar a
qualidade do texto.
Ao sentarmos para ler uma
história, devemos estar de mente e coração limpos, sem pensamentos ou
sentimentos. Ambos serão gerados pela narrativa, pelo enredo, e são esses
sentimentos e pensamentos gerados que devemos usar para avaliar a história.
Às vezes deixamos de aprender e
absorver grandes histórias simplesmente por que não as lemos corretamente. A
história d’O Senhor dos Anéis é uma das melhores que já li na minha vida. O
estilo de Tolkien, porém, é mais detalhista e minucioso, e muitas pessoas já
começam a ler com medo de se cansarem, do livro ser chato. Concordo que, para
começar lê-lo, temos que nos inspirar e estar dispostos, porque senão a
história se tornará sim, cansativa.
Mas o feeling é esse: quer ler um livro? Limpe sua mente de tudo o que já
ouviu falar sobre ele antes e deixe que a história se mostre através de suas
próprias palavras. Como dizem por aí, não julgue um livro pela capa, nem mesmo
pela capa que os outros criaram para ele.
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