12 de dezembro de 2011

Estórias




Andei lendo, em uma rede social fascinante que descobri, algumas várias resenhas de livros que quero/ pretendo ler. (O título da rede é “Livros, autores, histórias e amigos, todos conectados...).
Quer algo melhor para um amante (viciado) dos livros que uma rede social onde o plano principal são eles?
Mas então, buscando os livros que ainda não tenho e quero ter, fui ler algumas resenhas deles.
É incrível a diversidade de opiniões que um mesmo livro pode causar nas pessoas, não é? É possível que uma história (procurei a palavra “estória” na internet e descobri que é algo inventado e não oficializado. Um neologismo que deve ser evitado, segundo alguns [ainda que eu goste bastante de neologismos]) seja cansativa e dinâmica ao mesmo tempo? Atrair por seus detalhes ou então ser maçante por causa deles? A história ser intrigante e chata?
Pois eu encontrei todas essas características nas resenhas de um mesmo livro, de vários livros.
Algumas pessoas dizem que um livro é perfeito, outras dizem que é horrível. O que será que difere tanto a opinião dos leitores?
É claro que existem histórias muito ruins sim, e outras que não são muito bem construídas, mas algumas histórias consagradas, como Harry Potter e O Senhor dos Anéis também atraem críticas negativas. Será que isso é obra do livro ou então de um leitor despreparado?
A série crepúsculo é uma que atrai diversas críticas negativas, principalmente pela natureza dos vampiros da história, completamente diferente de qualquer outra já escrita antes.
Há um porém, entretanto.
Esta saga está dividida entre os que a amam e entre os que a odeiam. Não há muitos que ficam no meio termo caracterizando-a como “uma história boa”. Aqueles que a amam o fazem por já gostarem de histórias românticas. Aqueles que a odeiam (e muitos nem mesmo leram os livros) o fazem por desconhecimento, mas, principalmente, por preconceito.
Conheci a saga crepúsculo pouco tempo depois dos livros chegarem ao Brasil, um bom tempo antes do primeiro filme sair. Falando sinceramente? Adoro a história.
Adoro por que peguei-a para ler sem preconceito ou ideias formadas por filmes deformados (não gosto de adaptações, quase sempre destroem a história), e então pude apreciar a narrativa livremente, entender estudar o estilo de escrita de Meyer e apreender o que ela quis passar.
Um livro deve ser lido assim, sem preconceito, sem ideias já formadas da história.
Não devemos nem colocar muitas expectativas em cima dele, nem já começar achando que é ruim. Se as expectativas forem grandes, podemos nos decepcionar por não acharmos o que imaginávamos e então acabar perdendo a história, que pode ser muito boa também. Se já começarmos com uma ideia ruim do livro, nos impediremos de enxergar a qualidade do texto.
Ao sentarmos para ler uma história, devemos estar de mente e coração limpos, sem pensamentos ou sentimentos. Ambos serão gerados pela narrativa, pelo enredo, e são esses sentimentos e pensamentos gerados que devemos usar para avaliar a história.
Às vezes deixamos de aprender e absorver grandes histórias simplesmente por que não as lemos corretamente. A história d’O Senhor dos Anéis é uma das melhores que já li na minha vida. O estilo de Tolkien, porém, é mais detalhista e minucioso, e muitas pessoas já começam a ler com medo de se cansarem, do livro ser chato. Concordo que, para começar lê-lo, temos que nos inspirar e estar dispostos, porque senão a história se tornará sim, cansativa.
Mas o feeling é esse: quer ler um livro? Limpe sua mente de tudo o que já ouviu falar sobre ele antes e deixe que a história se mostre através de suas próprias palavras. Como dizem por aí, não julgue um livro pela capa, nem mesmo pela capa que os outros criaram para ele.

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