23 de junho de 2011

Isso sim é amizade verdadeira.
Uma visão do paraíso! *--* hahahaha
E algumas pessoas tem a coragem de dizer:
Deus não existe.
O que eu sinto por você é forte demais para explicar.

21 de junho de 2011

18 de junho de 2011

Um conto da madrugada


Acordei sobressaltada. Minha mente despertou de repente, no susto. O silêncio retumbava nos meus ouvidos e era o único sentido que parecia funcionar, ainda que nada captasse. Fiquei meio desorientada no começo: porque eu não via nada. Só então percebi que, no susto no qual acordei, havia esquecido de abrir os olhos.
Assim como os ouvidos, eles nada captavam.
Sentei na cama, amaldiçoando o ranger da madeira fria. Percebi que meu cobertor havia caído da cama, motivo pelo qual minha pele se arrepiava tanto. Mas não era o único.
Não sabia o que havia me acordado, mas sabia que aquele silêncio que eu ouvia agora não havia estado ali nos últimos instantes. Sabia porque aquele arrepio que continuava a percorrer o meu corpo me avisava que algo estava errado.
Tentei captar algo pelo quarto, mas estava tudo muito escuro. A porta estava fechada e nenhuma fonte de luz estava presente. Peguei meu celular na mesa de cabeceira e acendi-o. A luz cegou-me temporariamente. Pisquei com força até meus olhos se acostumarem. Na mesma hora, imaginando como alguém me enxergaria, lembrei-me de histórias de terror contadas em acampamentos. A luz me iluminava de cima para baixo, assim como faziam os que contavam. Meu coração acelerou e eu desviei a luz para o resto do quarto.
Vasculhei rapidamente tudo, mas não havia nada de errado ali. Ali não. O silencio continuava a oprimir meus ouvidos, me incomodando. Não havia barulho na rua? Nem um carro passava. No celular, o relógio marcava três horas da manhã.
Levantei o mais devagar que pude da cama, mas ela voltou a ranger quando aliviou-se do meu peso. Xinguei mentalmente, meus instintos me dizendo que aquele som não devia ser feito.
Andei na ponta dos pés até a porta do quarto e a abri. Pelo menos esta não rangeu.
A luz da lua entrava macabramente por entre as cortinas da janela da sala. Uma luz amarela como os postes da rua.
As cortinas se mexeram suavemente, balançadas por uma brisa que chegou até mim, e revelou uma imensa lua que brilhava baixo no céu, parecendo exalar uma luz suja.
Mas... de onde havia vindo aquela brisa?
Sai do quarto e olhei ao redor da sala. Na parede oposta a da janela, a porta estava aberta. Um palmo separava-a do batente, a chave ainda na porta. Meu coração, que já estava acelerado, começou a bater como se tivesse uma só batida. Eu o ouvia nos meus tímpanos, atrapalhando a audição que ainda nada captava.
Fui correndo até a porta, deixando o celular pelo caminho em cima da mesa, e abri-a violentamente.
Nada.
Olhei no corredor, forçando meus olhos. Apertei o botão para acender a luz. Apertei-o de novo e de novo, mas nada aconteceu. Maravilha, sem luz.
Fechei a porta e a chave balançou suavemente. Girei-a duas vezes e testei a luz da sala, que também não funcionou. E o meu sangue gelou.
Girei rapidamente no mesmo lugar, movida nem pela audição nem pela visão, mas apenas pela intuição. Algo parecido com um vulto entrou no meu quarto correndo. Eu sentia meus olhos arregalados e a boca aberta que não conseguia puxar ar suficiente para eu respirar.
A porta estava fechada! Pelo menos deveria estar.
Fui andando de lado pela sala para poder ver a porta, e ela estava realmente aberta. Mas como?
Meu corpo inteiro tremia quando fui andando lentamente, sem saber realmente porque andava, na direção do quarto. Parei no umbral da porta, sem coragem suficiente para entrar. Fechei os olhos e respirei o mais fundo que pude, e dei o primeiro passo. Ou tentei.
A porta se fechou com força, fazendo um barulho muito alto. Pulei para trás com um grito, meu coração ainda mais disparado do que antes, e bati em algo que era mais mole do que a parede.
Gritei novamente e comecei a correr para porta, mas algo pegou meu pé e eu caí com força, meu rosto se chocando com o chão. Senti meu nariz quebrando e o sangue quente escorrendo.
Girei o olhei para o que havia me pegado. Escondido nas sombras vi um par de olhos sem corpo que me observavam. Mais abaixo, o brilho frio de uma lâmina saindo das sombras. Puxei fôlego para gritar novamente, mas antes que eu percebesse, algo tapou a minha boca.
Os olhos vermelhos me encararam, sem pupila, sem íris, sem partes brancas. Apenas vermelhos.
Senti a faca entrando entre as minhas costelas, mas não pude gritar. A dor era excruciante. A faca saiu e entrou mais uma dezena de vezes e eu sentia o sangue se espalhando ao meu redor, tendo cada vez menos forças para gritar, cada vez menos vontade.
Por mim, ele levantou a faca e colocou-a na frente dos meus olhos. Ela estava banhada no meu sangue. Minha visão começou a ficar turva e, se eu pudesse, teria vomitado.
O toque frio do aço chegou ao meu pescoço. Ele sorria? Parecia que sim.
Um último movimento.
E eu entrei nas trevas.
Gustavo dos Reis

14 de junho de 2011

Palavras...?



Eu estava lendo o livro “Dragões de Éter, Caçadores de Bruxas” – que por sinal é muito bem escrito, e me deparei lá com uma linguagem onde as palavras não eram necessárias, mas sim que se abrisse a mente para as intenções que elas ocultam e, para se falar, bastava pensar firmemente na intenção do que queria dizer que as palavras sairiam normalmente.
E isso me fez pensar no assunto.
Afinal, para que realmente existem as palavras?
“Para nos comunicarmos, oras” você vai dizer “afinal, como diríamos o que é uma cadeira sem a palavra cadeira?”. Ah, mas então a definição de algo com quatro pernas, um assento paralelo ao chão e um encosto perpendicular ao mesmo é “cadeira”?
Não. A definição é exatamente essa que eu dei ai em cima. Porque, senão, cadeira teria pelo menos 59 definições diferentes apenas pelas línguas presentes no Google Tradutor. Isso significaria que cadeira é uma coisa, chair é outra, stoel ou voorsitter em africâner são outras, Председатель em russo seria outra e por ai vai. Mas, no fim, todas elas têm um assento paralelo ao chão apoiado sobre quatro pernas de madeira e um encosto perpendicular. Algumas podem apresentar um ou outro adereço, mas na essência não deixam de ser cadeiras.
Bem, se descobrimos que a palavra cadeira não é o que define o objeto em si, podemos supor, pos simples lógica, que esse fato se aplica a todas as outras palavras, certo? Afinal, o que viaja a mais de mil quilômetros por hora não as letras “S”, “O” e “M”, mas sim as ondas sonoras geradas pela vibração de nossas cordas vocais com a passagem do ar, por exemplo.
Então, reitero: para que existem as palavras?
Não seria simplesmente MUITO mais fácil se pudéssemos simplesmente abrir as nossas mentes para as intenções de quem fala? “Ah, mas até parece que isso é possível”, muitos vão dizer. E porque não seria? Você tem ou já teve um amigo(a) muito próximo ou namorado(a) e, antes mesmo de ele(a) falar algo, você sabia o que seria? Ou simplesmente olhou nos olhos dele(a) e sabia o que estava pensando? E ainda afirma que não podemos ler as intenções ao invés de ouvir palavras?
Pense como seria simples.
Não haveria mais poliglotas e, é claro, as pessoas que trabalham com tradução ficariam sem emprego, a não ser na linguagem escrita, porque deve ser realmente difícil colocar intenções no papel. Mas voltando, você não teria mais que se matar por anos para aprender a falar diversas línguas, pois haveria apenas uma que seria entendida pelo mundo inteiro.
Mas sabe porque não conseguimos fazer isso? Simplesmente porque ainda somos ignorantes demais para isso, temos a mente limitada e fechada demais, e é a nossa própria inteligência que faz isso. Pois, se você olhar para os animais, poderá ver que eles entendem as intenções um do outro com muita facilidade, inclusive entre espécies diferente, pois sabe-se que um predador pode ir beber água perto da presa e esta não fugir, pois sente que, naquela hora, o predador não está com fome, por isso não irá atacá-la.
Mas não somos tão espertos quanto os animais – espertos, não inteligentes – preferimos muito mais complicar as coisas para mostrar nossa “superioridade”. Pobres mortais que somos. As coisas seriam muito mais fáceis se deixássemos o orgulho de lado e percebêssemos que não há apenas uma maneira de se fazer as coisas.
Enquanto não aprendemos, vamos então continuar apanhando, né. Fazer o que.

13 de junho de 2011

Cuidado ao dizer um não, ou um sim, ou um nunca mais, ou para sempre. Eles podem mudar sua história. São palavras simples, com força enorme. (Renato Russo)

http://pensamentoss.tumblr.com

Regras eu deixo para quem não sabe que rumo tomar. Eu sei muito bem o que eu quero.(Bárbara Stecca)

Um Fato: Ninguém entra na sua vida por acaso.

Falei sobre isso com um alguém especial ontem.. ;D

9 de junho de 2011

A cada dia que passa, preciso mais de você, mais do seu cheiro, da sua pele, do seu toque e o principalmente do seu sorriso. Esse amor parece uma doença, que tomou conta da minha cabeça do meu coração, e que aos poucos esta me matando. Você não esta na minha vida por acaso, nada na vida é por acaso. Eu não consigo culpar a distância por esse sofrimento constante que a minha vida se transformou, porque ela esta me mostrando o quanto eu preciso de você. Mesmo que te amar me faça sofrer tanto, mesmo que eu chore, mesmo que você não esteja aqui, eu posso te sentir, e eu jamais deixaria de te amar, pois só de existir você já me dá motivos para não desistir. Pois ao acordar, você me dá motivos para continuar respirando. Porque ? Porque eu não existo sem você. Porque meus melhores sorrisos são contigo. Passo noites acordado pensando em te encontrar, te abraçar e dormir nos teus braços. Eu daria tudo o que tenho, para agora estar ai com você . E hoje posso dizer que a minha vida tem nome e sobrenome.

Os melhores momentos são aqueles que eu passo ao seu lado.
Sua presença me tira o fôlego

Explicações devaneantes


Mais uma vez eu me sento - não no trono de um apartamento – diante de combinações impossíveis de serem alcançadas ou explicadas em toda sua essência.
Mais uma vez possuo aquele companheiro silencioso de tantos meses e textos atrás, vejo a luz que sai de minha frente iluminando minha fronte. Dessa vez, porem, uma outra mais intensa cai do alto deixando visível tudo o que me rodeia.
Pela janela, mais luzes. No céu, escuridão, ainda que parcial, cortada pelo rugido de pássaros que voam incessantes. Ao redor – iluminado pela luz da ideia – apenas poucas presenças – as que posso ver, pelo menos – me fazem sua companhia (quase) silenciosa.
O som de um sino corta o ar, rápido, fugaz, denunciando um movimento localizado. Quais outros sons? Um chiar constante que se expressa quando se pensa. Um tanto incomodo, mas nada que o cérebro não possa interpretar como inútil e deixar de lado.
Realmente são muitas luzes.
Garras cortam os tecidos ao invés de se recolherem em sonhos na noite calma que se passa. Outra vez, palavras surgem no lugar dos sonhos em uma madrugada insone – ou nem tanto.
O nome ainda não sei. Olhos azuis me observam por instantes mínimos antes de se voltarem novamente para sua tarefa que é alguma ainda não identificada.
Pelos pensamentos que vagam entre o “éter” e a música, busco algo mais que possa ser traduzido, de ou codificado, posto em palavras ininteligíveis quando vistas pela intenção errada.
Afinal, poderia me descrever com detalhes tudo o que já lhe contei?
Ao que me refiro ao falar de “combinações impossíveis de serem alcançadas”? Ou então ao “rugido de pássaros que voam incessantes”? Sabe me dizer o que é a “luz da ideia”?
Escrevo milhares e milhares de palavras aqui descrevendo dezenas e centenas de coisas e, ainda assim, mesmo com tantas letras formando códigos que sua mente decifra, tenho certeza que posso falar sobre muitas coisas que você simplesmente não conseguirá enxergar aqui. Se eu perguntasse, você diria que nunca havia escrito sobre aquilo.
Ou você dirá que entendeu que o chiado que se expressa quando se pensa é o ruído de um HD em funcionamento? Ou que aquela famosa “luz da ideia” é apenas uma lâmpada que ilumina tudo do alto?
Um simples “a” pode ter três funções diferentes! Imagine então o que uma única combinação de letras não pode variar em seu significado...
Mais uma vez o pensamento – e dessa vez é o que move as combinações impossíveis de serem explicadas – chega em um novo fim, que na verdade é apenas mais um recomeço.

8 de junho de 2011

Um dia alguém entrará em sua vida e te fará entender por que nunca deu certo com ninguém antes.
Gosto de sorrisos. Exclusivamente do seu.
Espero que o tempo passe, espero que a semana acabe, pra que eu possa te ver de novo

7 de junho de 2011

Se existe alguém que pode machucar você, existe alguém que pode curar suas feridas.

Clarice Lispector.


Nem preciso dizer quem é, certo?

Vou pedir aos céus você aqui comigo.

Todos os dias o Sol renasce para todos, iluminando todos os lugares do mundo, mostrando que todos os dias temos uma nova chance, basta querermos.
Ta aí três coisas que combinam: Sorriso, abraço e você

5 de junho de 2011

Como não amar?


Apesar do título ser “Como não amar”, não vou começar este texto com essas três palavras: ficaria óbvio demais.
Posso começar de um jeito que talvez a deixe levemente irritada, mas eu sei que vai fazê-la sorrir.
Já faz pelo menos umas duas semanas (talvez três) que ela está pedindo pra eu fazer um texto pra ela, e ainda não fiz. Ela deve pedir isso pelo menos uma vez por dia, ou pelo menos todas as vezes que o meu blog é mencionado nas conversas. E você nunca mais fez um texto pra mim, é o que ela sempre diz. Enquanto escrevo esse, ouço uma música (junto com ela) que às vezes a faz chorar. Eu digo: Não vai chorar hein. E em resposta eu tenho um sorriso, o sorriso, aquele sorriso. Esse sorriso sim merece a pergunta do título: Como não amar?
Como não amar, os sorrisos dela e até mesmo as lágrimas, como não amar seus olhos que dizem tudo para mim assim que se focam nos meus, como não amar essa garota que me faz sorrir a cada gesto, a cada palavra, a cada abraço, a cada tapa, a cada mordida, a cada beijo...
Como não amar esse jeito idiota e absurdamente dependente dela me amar (e sei que aqui ela vai fazer uma cara de brava com um sorriso nos lábios) e que mesmo parecendo ser sufocante para os outros não é para mim, porque eu sinto falta, fico agoniado a cada vez que ela demora mais do que cinco minutos para responder uma mensagem.
Como não amar seu pequeno corpo tão lindo, que não é perfeito nos quesitos que hoje são usados para perfeição, mas que para mim é perfeito, o mais perfeito, o único que tenho real vontade de ter, de possuir.
Como não (e agora vou mudar um pouco a frase título do texto) me apaixonar ainda mais por ela a cada vez que me declaro e vejo que ela se apaixona ainda mais por mim.
Pareço meio presunçoso demais, afirmando que ela me ama desse jeito? Bem, se pareço, é porque você nunca conheceu um amor verdadeiro, tão verdadeiro como o que eu sinto por ela, como o que ela sente por mim. E eu não sei que esse amor é grande e tão original simplesmente porque ela disse pra mim, mas sim porque eu olhei dentro de seus olhos e enxerguei o que a sua alma gritava lá de dentro para mim e, enquanto isso, sei que ela também olhou fundo nos meus e leu as mesmas palavras que não podem transmitir e traduzir tudo o que sentimos um pelo outro.
Porque essa é uma das maiores verdades que eu já tive e senti na vida: Eu a amo.
A amo profundamente e absurdamente nesses apenas sete meses que esse amor existe dentro de nós. Bem, sete meses pelo que podemos nos lembrar, né, porque um sentimento tão grande não pode vir apenas de uma única vida. Pode parecer meio clichê isso, algo que todo mundo diz. Bem, talvez essas pessoas tenham dito a verdade quando falaram isso ou talvez não, não posso saber. Só sei que o que eu digo é verdade.
Agora ao meu lado ela comprova tudo o que acabei de escrever, rindo e se comportando como uma criança, idiota, mas feliz, e é por isso que eu a amo tanto.
Hey, moça, eu te amo demais, ouviu?

2 de junho de 2011

Qual o sentido de esperar para fazer algo? Porque esconder um sentimento? Porque deixar de fazer algo por medo de errar? Porque deixar para se arrepender das coisas que se deixou de fazer? E se a sua vida acabasse agora? Teria valido a pena todas as coisas que deixou passar?

Gustavo dos Reis

Um pedido: Estar com você agora.

Um desejo: Te abraçar.

Um sonho: Dormir e acordar do seu lado.

Uma vontade: Te beijar.

Uma inveja: De quem pode te ver, te tocar todos os dias.

Um dever: Te fazer feliz.

Uma verdade: Eu amo você.


http://pensamentoss.tumblr.com

Qualquer um pode fazer você sorrir, mas nem todos podem fazer você feliz. Charles Chaplin

 
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