31 de outubro de 2010



Alguns arbustos no paredão de uma represa?

É o que parece...



Mas nem tudo é o que parece!






Isso que é equilíbrio!


E coragem...



;D

As vozes do corpo


Para que palavras se podemos usar uma linguagem q nunca mente?

30 de outubro de 2010

Saúde bucal

Como já dizia meu avô (pelas palavras da minha mãe, pois ele desencarnou antes de eu nascer), respeito é bom e faz bem para os dentes. É, eu sei, mesmo sendo verdade, essa frase é um tanto brutal.

Respeitar aos outros, à você, à natureza, aos animais, realmente faz bem para quem o exerce e para quem o recebe.

Respeito, acima de tudo, é não julgar, é aceitar e compreender, principalmente aqueles que se ama, aqueles que se gosta, amigos e parentes, mas também os desconhecidos, aqueles que não fazem parte da nossa vida, e também, como todo bom lutador sabe, respeitar o “inimigo”.

Se você vê algum amigo fazendo algo que você não faria, ainda que não seja algo errado, apenas não é do seu gosto (usar certo tipo de roupa, falar/expressar-se de determinado jeito, conduzir seus sentimentos de certa forma), você julga, faz piadas contra a vontade da pessoa, discrimina?

Muitas vezes julgamos (eu me incluo aqui) sem realmente saber de toda a situação. Você sabe por tudo o que a pessoa já passou para tomar tais atitudes? Você sabe a real razão dos seus atos? A menos que ela tenha te (nos) falado, fica difícil se só olharmos por fora.

Às vezes uma pessoa pode estar sentindo uma grande dor durante anos e tudo o que ela quer é esquecer dessa dor. Por isso ela tenta, tenta e nunca deixa de tentar, ainda que cometa muitos erros e falhe diversas vezes. Erra é humano, perdoar é divino. É por isso que estamos aqui, para errar e aprender com nossos erros.

Quando tem uma farpa no seu dedo, ela te incomoda e você quer tirar, não é? Se há alguma dor no seu corpo, você procura um meio de acabar com ela, certo? Será que as pessoas que julgamos não estão tentando fazer a mesma coisa que nós? Às vezes sim. Falo isso porque já julguei quem não merecia e sei do que estou falando. Sei também que cada um que ler esse texto já fez/está fazendo isso. Se você não julga ou não erra, pode ir embora da Terra porque aqui não é o seu lugar.

Só porque uma pessoa tem uma visão diferente das coisas que a maioria das pessoas significa que a visão dela é errada?

O melhor erro é aquele que cometemos tentando acertar.

Vamos sempre, eu e você, procurar saber sobre tudo o que está por trás das atitudes de uma pessoa antes de falar qualquer coisa dela. Se você não quiser fazer isso, não fale, pois palavras mal colocadas podem machucar mais que um soco na cara. E se for falar, fale diretamente com a pessoa, não para outros ou pelas costas, é a pior coisa que podemos fazer...

;D


Porque fechamos os olhos quando oramos? Quando choramos? Quando sonhamos? Ou quando nos beijamos? Porque sabemos que as coisas mais lindas da vida não são vistas, mas sentidas pelo coração...

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.



É...temos sempre que arriscar, viver sem medo de ser feliz, sem medo de errar. Temos que VIVER. Quem nunca erra, nunca vive.



http://viniciusrf.tumblr.com/

29 de outubro de 2010

5 judeus que mais mudaram a forma de ver o mundo

- Moisés quando disse: ‘A lei é tudo…’

- Jesus quando disse: ‘O amor é tudo…’

- Marx quando disse: ‘O capital é tudo…’

- Freud quando disse: ‘O sexo é tudo…’

- Einstein quando disse: ‘Tudo é relativo…’

http://viniciusrf.tumblr.com/

28 de outubro de 2010

Uma lavagem de alma

Sabe, eu poderia falar, escrever sobre tantas coisas, tantos temas variados, fazer textos científicos, sarcásticos, filosóficas, sobre religião, românticos... Só que não estou conseguindo falar sobre os primeiros nos últimos sete dias, o último está tomando mais a minha mente (não apenas o tema em si, mas sim “o que” ele me lembra). Resolvi então falar novamente sobre um tema, sobre a água, mas em um sentido mais específico do que a última vez.


A água possui tantas formas e formatos, tão variados, que seria impossível definir todos eles. Ela assume a forma, o tamanho, que ela quiser ocupa espaços gigantescos ou outro muito minúsculos, sem nunca abandonar sua essência, sua originalidade.


Um átomo de oxigênio, dois de hidrogênio.


Essa combinação extremamente simples (e muito forte também) é o que deu origem a tudo o que vemos ao nosso redor, à toda vida do nosso planeta. Tudo origina-se da água, já que foi ela que propiciou a primeira vida aqui. Inclusive os sentimentos.


A água evapora, congela, sublima... chove.


A chuva é o nosso choro em escala maior, é a limpeza do ar, da alma, da Terra, assim como nós choramos para aliviar a nossa.


Algumas vezes a chuva pode ser incomoda e nos impedir de fazer algumas coisas. Outras, porém, não fazemos porque não queremos nos molhar. Aí já é frescura (também faço e fiz isso, então posso falar!).


Mas quem nunca tomou um banho de chuva? Os melhores são aqueles que tomamos porque queremos, não porque somos obrigados. É ter um lugar para se abrigar e mesmo assim continuar se molhando. É brincar de pega pega, tentar correr mais do que a chuva que vem desabando atrás de você, é jogar, vôlei, futebol, nadar no campo (onde não devia ser possível nadar) é ficar na piscina com a chuva por cima, é simplesmente andar e apreciar a sensação dos pingos gelados caindo na pele quente, o cabelo molhando e escorrendo no rosto, as roupas grudando no corpo e, ainda assim, os sorrisos sem se desmanchar no rosto. Já fiz tudo isso aí debaixo de chuva.


Tomar chuva é muito bom e, sempre que tiver uma oportunidade, faça isso.


Mas tem uma coisa que eu ainda não fiz...


Sempre tive vontade, mas nunca tive a oportunidade... Na verdade, quando as oportunidades surgiram (quando choveu), eu não tinha com quem fazer isso. Quando eu tinha com quem, não surgiu a oportunidade (o céu ficou limpo... =/).


É sim, é uma coisa para ser feita a dois, mas eu fico feliz por não ter sido antes, porque agora (e por muito tempo ainda, espero) há uma pessoa que compartilha do mesmo desejo que eu (tudo bem, não são poucas as pessoas que gostariam disso) e que também nunca fez.


Sempre quis beijar na chuva. E quero muito (e sei que vai ser) que meu “primeiro beijo” seja com ela, minha pequena dos olhos verdes...


Pode parecer uma coisa besta para muitos, mas quero compartilhar da realização dessa vontade com ela. Ela que me faz esquecer de dores do passado e me devolve sentimentos à muito abandonados...


Porque você não faz a mesma coisa? Um dia, quando estiver chovendo, esqueça que você pode ficar doente, esqueça que suas roupas vão ficar molhadas, esqueça de tudo. Apenas saia na chuva e aproveite a sensação da água lavando seu corpo e alma, sua paz e espírito. E, se tiver como, experimente dar um beijo na pessoa que te quer bem, que você gosta e sente vontade de ficar abraçado por horas seguidas, apenas apreciando seu perfume, a cor dos seus cabelos, a respiração dela no seu peito, o calor de suas mãos e braços no seu corpo, o som do seu suspiro...



E quando você sorri, o mundo inteiro para e fica olhando por um tempo.



s2

o.O Aprecio acima de muitas coisas a força que um tigre tem. Amo esse animal, por tudo o que ele representa e é, por tudo que pode fazer, pelo poder e medo que inspira, pela força que possue, pela beleza natural que desprende.


A força oculta (ou não), o poder de modificação, o próprio poder, sempre fascinou o homem. Tantos já não se inspiraram nos animais para algo de suas vidas, buscando a inteligência, o espírito de equipe, as habilidades de caça, a paciência, a velocidade, a força e o poder...


Tudo o que o homem é vem da natureza, e os animais fazem a natureza, são parte dela, são ela.


Não devemos menosprezar e maltratar os animais, pois podemos aprender muito com eles. O próprio kung-fu tem grandes fundamentos na natureza, inspira seus modos de luta a partir da vida dos animais, kung-fu que é um dos maiores e melhores estilos de luta e que ensina mais do que qualquer outro que não se deve lutar. Animais não matam por prazer ou por maldade, e sim para se alimentar. Eles fazem as coisas porque precisam fazer, não por luxo ou futilidade. Temos muito o que aprender com eles, basta observá-los, admirá-los e nunca maltratá-los.


27 de outubro de 2010

Novas (e melhores) mudanças

Somos tão cegos de vez em quando...
Quantas coisas não passam pela nossa vida sem nem mesmo serem notadas, coisas que buscamos, que queremos e, ainda que as busquemos, deixamo-as passarem despercebidas.
Há quanto tempo eu não busco algo que nem mesmo eu sei o que é? Não sei. Faz tanto tempo que não sei dizer. As decepções somaram-se e amontoaram-se, enchendo minha vida. Não deixei de procurar e cheguei à conclusão que a frase “Quem procura acha” é uma mentira. Quem disse isso com certeza não pensou nos sentimentos.
Quantas vezes não vi pessoas falando que, bem quando pararam de procurar, encontraram o que buscavam... Nunca tinha acreditado nessa frase até vê-la se tornar realidade.
O que eu buscava? Ainda não sei.
Sei que “encontrei” onde menos esperava e nunca tinha pensado que podia acontecer. E ela estava na minha frente o tempo todo.
Ela me lembrou de como é realmente sentir que gostam de você, me devolveu o prazer de agradar, fazer um carinho, abraçar, para fazer a outra pessoa feliz, a felicidade de fazer feliz.
Como?
Através dos seus sorrisos, seus olhares, seus abraços, seu cheiro, suas palavras, seus beijos... dos momentos passados juntos, a felicidade que me invade por apenas estar junto de você.
Novamente um sentimento cresce dentro de mim, uma imagem ocupa minha mente (pequena, cabelos loiros, olhos verdes, linda), e ele consegue finalmente me fazer esquecer e não querer pensar nas coisas que passaram.
No que ele vai se transformar, o quanto vai crescer? Só tempo (e a convivência) vão poder dizer, mas como é um sentimento, não tem limite para o tamanho que pode ter. Quanto tempo vai durar? O tempo que tiver que durar. E como esse tempo quem faz somos nós, vai durar o tempo que quisermos que dure. Obrigado por me fazer feliz.
Se vai dar certo? Espero, quero, muito que dê certo.
Vamos fazer dar certo, não é?
Amanda Bortoletto s2

Vontades estranhas

Às vezes eu tenho umas vontades BEM estranhas, como:

morro de vontade de contar as merdas que eu faço justamente para as pessoas que NÃO DEVEM saber! (na maior parte das vezes, minha mãe...)

26 de outubro de 2010

Cantar é viver...

Sons, tons e semitons, colcheias, claves de fá, dó e sol, diminutas, cifras, letras e notas, pausas...

O que seria cantar?

Produzir sons com as cordas vocais (de preferência afinados) seguindo um ritmo e melodia... É, até poderia ser isso.

Mas o que seria realmente cantar?

Pra mim, cantar é falar com a alma, imbuir de sentimentos os pensamentos que colocamos para fora em forma de palavras, gestos, olhares, suspiros, atos e movimentos... Cantar não é apenas falar de forma ritmada. Quando se canta, no sentido literal da palavra, deve-se colocar suas emoções nas silabas que se unem, expressar o que se passa no espírito na forma de sons, realmente falar com a alma.

Aqueles que não cantam com o coração, não sabem cantar.

Pode-se estar dentro ou fora do tom, afinado apenas no seu, desafinado em qualquer um existente, mas, se a pessoa que canta realmente fizer isso com seu coração, não importa o que possa dizer Bach, Bethoven, Pavarotti ou quem quer que seja, essa pessoa sabe cantar.

Mas cantar vai além das simples palavras (des) afinadas. Como eu disse, cantar é falar com a alma e a partir do momento que, através de qualquer ato, uma pessoa consegue expressar o que esta sentindo com certa fluência e ritmo, ela está cantando.

A dança é um canto. O canto do corpo. Movimentos graciosos, decididos, fortes, suaves, lentos e rápidos, são usados para falar, cantar, o que sentimos, através do corpo.

Ao dançar, devemos nos entregar ao que sentimos, ao que estamos sentindo no momento, deixar as emoções guiarem nossos movimentos. Até mesmo a mais desengonçada das pessoas pode saber dançar.

A luta é também um canto corporal, assim como a dança, mas, ao lutar, deixamos que nossos instintos se misturem aos sentimentos mais intensos, levando nosso espírito até nossas mãos e pés, pernas e braços, deixando que o corpo reaja ao canto do outro corpo. A luta é uma dança de duas almas. Quando uma “desafina”, sua melodia se rompe e esse alguém é atingido.

Existem dezenas de outros tipos de cantos. Cantos onde expressamos nosso desejo de vencer, nos levamos ao mais agudos tons do nosso corpo, vibrando nossas cordas ao extremo. O esporte é uma outra forma de cantar.

Mas existe uma que vai além de qualquer outra. Um canto de milhões de vozes que se unem para cantar uma só música. Ainda assim, é um canto solitário, onde, mesmo que possamos contar com a ajuda dos outros, só depende de nós manter o nosso ritmo e afinação. Infelizmente, hoje esta melodia não está tão afinada quanto deveria ser. Mas podemos melhorar! Podemos afinar nossos “instrumentos” e ajudar os outros a fazer o mesmo. Fazer reverberar pelo universo a música sublime que vibra a partir da Terra, pois a vida é uma música, a mais importante de todas as músicas.

Mas não estamos sozinhos com nossa racionalidade nessa sinfonia da vida. Temos uma grande ajuda, de nós mesmos, que pode nos fazer ir da mais perfeita afinação à completa falta de cordas. Esse “afinador eletrônico” pode ser de uma precisão incrível, ou também fazer desafinar a nós e aos outros ao redor.

São os sentimentos.

Os sentimentos regem o maior canto, a maior dança, o maior de todos os movimentos ordenados do planeta e universo. Um conjunto de sentimentos em congruência pode anular partes muito maiores da orquestra que não possuem uma força tão grande quanto eles.

Amizade, inveja, paixão, ódio, caridade, culpa. Dezenas e dezenas de sentimentos, uns mais graves, outros mais agudos, cada um cantando em seu tom, ditando seu ritmo e melodia. Os sentimentos bons possuem uma sintonia maior e mais bela, atingem altos tons sem esforço. Os sentimentos ruins não tem essa sintonia. Atravessam-se entre si, quebrando o ritmo uns dos outros, mas tem uma capacidade ainda maior de fazer isso com os mais sublimes. Sua desordenação pode acabar com o mais belo canto de Bach cantado pelos mais belos instrumentos.

Mas ainda assim existe um sentimento que pode cantar mais alto, mais agudo e sobrepor-se a todos os outros juntos, desde que seja “usado” com grande força de vontade.

É o amor.

A mais bela de todas as danças, o mais belo de todos os cantos, o amor é vida, dá a vida, faz renascer, dá sentido à vida.

Cantar é tocar, dançar, lutar... cantar. Viver. Cantar é viver.

Viver é apreciar esse canto, é sentir com todas as nossas forças, aproveitar os momentos com intensidade. Viver é amar.

...viver é saber amar. (Cazuza)

AB s2

25 de outubro de 2010

Uma tarde perfeita

Existem milhões de tipo de tardes perfeitas. Para alguns, é jogar vídeo-game com os amigos, para outros, é apenas ficar na companhia deles. Alguns preferem passar a tarde no cinema, ou praticando um esporte, ou apenas ficar sozinho.

Para mim uma tarde perfeita é:

Sentar em uma praça (a nossa praça) na sombra de uma árvore de um dia quente de verão, a brisa suave soprando e balançando os lindos cabelos loiros de uma linda garota de olhos verdes que resolveu ocupar cada momento de ociosidade dos meus pensamentos, ao som da trilha sonora romântica de Mamonas Assassinas....

Como é a sua tarde perfeita?

AB s2

24 de outubro de 2010

Um mundo selvagem


Ainda não publiquei o primeiro livro (o que tenho certeza que vai acontecer), mas aqui está um pequeno pedaço do segundo... ^^ (ele não tem nome ainda..)
O redemoinho negro e vazio, opressor, acabou tão de repente quanto começou. Dessa vez não caí no chão. Apareci no meio do ar naquele novo mundo. Ou seria o mesmo? A aurora não estava mais ali. Nem mesmo a escuridão. Ao meu redor, uma fortíssima tempestade de neve caía dos céus. Tão forte era, que eu não conseguia ver nem mesmo alguns metros à minha frente.
Olhei para trás. O portal ainda estava lá, em seu vácuo misterioso, flutuando em meio ao ar, sua matéria girando lentamente em torno da força que a sustentava. Alguns flocos de neve entravam por ele e eram outros como esses que eu tinha visto lá no longínquo mundo dos elfos.
Novamente minhas runas saíram dos meus bolsos e ficaram orbitando o espaço ao meu redor. Aquele realmente não devia ser um mundo seguro. Mas eu estava confiante. Uma confiança cega gerada pelas minhas novas habilidades e capacidades e que poderia ser fatal para mim.
Com receio de anunciar minha presença a qualquer coisa que pudesse estar ali, evitei acender uma runa ou fazer a neve parar de cair ao meu redor para que eu pudesse enxergar melhor.
Meu coração batia com força, uma mistura de medo, receio e adrenalina. Comecei a caminhar, sem ter nenhuma noção de para onde seguir. Resolvi, não sei porque, continuar em linha reta saindo do portal. Enquanto aquela tempestade não acabasse, eu não teria como me localizar ou descobrir uma direção para seguir. Mantive o ar ao meu redor aquecido de modo que não morresse de frio e segui em frente com firmeza, andando rapidamente, sentidos completamente alertas para qualquer coisa que pudesse aparecer. As runas continuavam ao meu redor, pressentindo o perigo.
Há um bom tempo eu já não podia ver o portal e não sabia se podia encontrá-lo de novo. Na pior das hipóteses, eu estava preso naquele mundo.
Não sei exatamente quanto tempo eu andei, nem que distancia percorri, mas tentei seguir a linha mais reta possível. Ouvi então passadas muito rápidas se aproximando pelas minhas costas. Pareciam ser dois pares de pés compassados, o que poderia ser tanto duas pessoas como um ser de quatro patas. Apostei na segunda opção. A presença da criatura era grande – tanto física quanto mágica. Me virei rapidamente me preparando para enfrentá-la e fui surpreendido por algo gigantesco voando na minha direção. Estava rápido demais – incrivelmente rápido. Não consegui me desviar a tempo.
Ela me acertou em cheio no peito com uma força descomunal. Voei para trás e cai no chão de costas com um baque macio. A coisa estava rápida demais. Passou por cima de mim e foi cair mais longe.
Me levantei depressa, atordoado com a força do impacto. Eu podia sentir as patas daquilo no meu peito como se ainda estivessem ali. Cinco unhas grandes ao redor de patas fortíssimas e macias e que iam da minha clavícula até quase o fim das minhas costelas.
O animal já tinha se virado para me atacar de novo. Parecia um urso, mas era mais esbelto, o corpo bem mais magro e definido, forte, ágil. Um longo focinho cinza deixava expostos caninos tão longos quanto facas, mais afiados que uma espada.
As runas ainda giravam ao meu redor e eu me perguntei porque elas não haviam disparado. E também não disparavam agora.
O lobo estava de frente para mim, já correndo, preparando o próximo ataque. Não era um lobo comum. Realmente tinha quase o tamanho de um urso pardo, mais de um metro de altura, uns três de comprimento.
Era maior que o maior dos tigres.

23 de outubro de 2010

Ver as coisas como elas são

Às vezes eu queria que o mundo simplesmente parasse. Todos parassem, o tempo parasse, a Terra parasse de girar ao redor do Sol, o universo parasse seu movimento constante, parasse de expandir e simplesmente me deixasse ficar quieto por um momento, simplesmente parado, como tudo o resto, pensando, analisando as coisas como elas realmente são em toda a sua verdadeira essência paralisada, sem formas inventadas ou subterfúgios, sem máscaras, nuas em toda o seu real significado.

Queria que tudo parasse para que eu pudesse continuar por algum tempo sem depender de ninguém, sem precisar da aprovação de alguém, sem fazer algo por alguém ou porque esse alguém quer...

No dia em que a Terra parar, eu serei livre pelos instantes em que ela continuar imóvel. No dia em que tudo parar, conversarei com Deus e tentarei entender o significado daquilo que ele coloca na minha vida.

Só queria que tudo parasse por um instante, por mais fugaz que fosse...

20 de outubro de 2010

Amor em prosa e verso

Muitas vezes já vim aqui falar de amor. Amor de amigo e irmão de alma, de amantes, o amor de nosso Pai.

Meu primeiro post foi sobre o amor e, coincidentemente, ele é o mais visto até hoje. Como eu mesmo já disse, para falar de amor, tem que se conhecer o amor.

Existe um amor que sempre foi minha inspiração em todos esses textos, que inspirou minha história, mas nunca falei realmente desse amor. É difícil colocá-lo em palavras... (e olha que eu tenho uma certa facilidade para colocar as coisas em palavras...).

Há alguns anos (ou foram dias? Na verdade, podem ter sido séculos) em um lugar que guarda várias das minhas melhores memórias, um olhar mudou para sempre a minha vida. Eu não imaginava o quanto aquele simples gesto podia ser decisivo.

A primeira vez que a vi? Não me lembro exatamente que dia foi. Foi em uma semana de janeiro de 2006, disso eu lembro, mas o momento... Me lembro, sim, com muita exatidão, dos seus olhos escuros fitando os meus. Alguma coisa acendeu naquele olhar, naqueles olhares, pois era só eu encontrá-la em algum lugar que era impossível não admirá-la e não ficar com vergonha (e sentir algo mais que eu não sabia o que era. Desejo, talvez? Atração? O inicio de uma paixão?) quando nossos olhos se encontravam.

Quando eu estava no meu chalé (ela estava no da frente) não podia deixar de pegar meus “brinquedos” e sair com eles para me divertir do lado de fora (os brinquedos são armas brancas, ok?). Se eu quero esquecer de algo ou de tudo, é só eu praticar alguma atividade física. Dessa vez não deu certo. Eu estava mais ciente de que ela podia estar (e estava) me olhando do que dos movimentos que fazia.

Nos conhecemos em uma quinta feira. Nos beijamos pela primeira vez na sexta. No sábado, estávamos apaixonados e, no domingo, ela foi embora e levou um pedaço meu com ela. Fiquei com uma sensação estranha após sua partida (que foi meio que de repente, sem que nenhum de nós esperasse), ainda mais por não saber quando ia vê-la de novo.

Lembro-me do primeiro beijo como se fosse hoje.

“Eai gatinho?”.

Estávamos na água. Segurei-a pela cintura e me aproximei devagar, ela também, cada um conhecendo o outro. E aconteceu. Primeiro um, dois, três, selinhos. Nos olhamos por um momento antes de realmente nos beijarmos. Muito bom! Ainda me lembro com perfeição do gosto da sua língua, da sensação do seu beijo, do seu corpo magro em contato com o meu, das minhas mãos em sua pele fria.

Naquela hora eu ainda não sabia, mas já amava aquela garota.

Infelizmente, eu estraguei as coisas.

Medo da distancia? Ah vai tomar no c... no que eu estava pensando? Acho que é a coisa que eu mais me arrependo de ter feito na vida...

Mas eu a vi novamente no final do ano. E no final do outro, e do outro...

Sempre voltávamos (ou voltamos? Não sei como vai ser esse ano... acho que não.. =/ ) a nos falar no fim do ano...

Isso me faz lembrar muito de um filme do Ashton Kutcher, “De repente é Amor”, onde ele conhece uma mulher no aeroporto e eles se apaixonam e começam a se amar sem perceber. Eles se vêem apenas de vez em quando, às vezes por acaso, às vezes não. No final, eles só ficam juntos depois de muitos anos de desencontros, onde finalmente assumem que se amam.

Eu a amo, sei disso. E ela? Me ama? A última vez que ela me disse isso olhando para mim foi no ano seguinte ao que nos conhecemos. Da última vez que nos falamos (por msn) ela disse, mas só depois de eu perguntar o que ela sentia por mim (ok, algumas pessoas vão dizer que eu não deveria ter perguntado, mas, o que eu tenho a perder?).

Mas as coisas não acontecem nunca como nós queremos. Não sei se há uma possibilidade de ficarmos juntos, existem alguns empecilhos agora...

Mas, não sei se você já sentiu isso, mas sabe aquele sentimento que te faz perder o fôlego e seu coração acelerar tão rapidamente que parece que vai sair pela boca simplesmente porque você viu alguém que parecia ela e que, por um momento, achou que era ela, mesmo sendo impossível ela estar ali? Aquele sentimento que te faz acordar sorrindo, mas triste ao mesmo tempo, simplesmente porque sonhou com ela? Sentimento que faz o sonho ser tão real que você é capaz de lembrar do cheiro da pele dela que sentiu no sonho (e que é o mesmo da vida real), que você consegue sentir a textura da pele dela do mesmo jeito que é, o beijo ser tão perfeitamente igual que é como se você a estivesse beijando de verdade...

Um amor incondicional que, mesmo ela estando com outra pessoa, você não consegue deixar de amá-la, nem mesmo depois de cinco anos onde vocês se viram no máximo sete ou oito vezes. Amor que faz você querer escrever uma história inteira sobre ele, declarar toda a sua paixão com as palavras mais belas que puder encontrar, com os olhares mais profundos, os beijos mais intensos...

Mesmo enquanto escrevo, não consigo colocar em palavras tudo o que estou sentindo. Não dá, não tem palavras. Só quem sente sabe como é.

Se eu desisti?

Ainda não.

Sei que é muito difícil, mas eu ainda vou tentar, não vou deixar nada me derrubar, fraquejar ou me fazer parar. Apenas uma coisa poderia fazer isso. Um Não vindo da boca dela, olhando nos meus olhos. Como eu quero que essa palavra nunca seja dita.

Mas não vou parar minha vida por isso. Pode ser que eu nunca fique com ela, então, tenho que aproveitar essa existência única.

Não estou fechado à novos sentimentos! No fundo, quero ter uma nova chance com uma nova pessoa... Quem sabe isso não pode acontecer agora?

;D

Sonho em um dia...

O quanto um sonho pode ser realizável?

Tenho muitos sonhos doa mais variados tipos e tamanhos, formas, cores, intensidades, cada um com suas variantes e dificuldades, possibilidades e desafios.

Sonho um dia em escalar o monte Everest, pular de um avião a quilômetros de altura, atravessar imensas distâncias pelo céu usando apenas meu corpo, nadar por quilômetros sem fim unindo as duas partes do velho continente.

Sonho em saber lutar bem o suficiente para nunca ter que fazer isso, em me juntar aos corais do oceano e ver o Sol se pondo no mar.

Especialmente esses dois últimos se juntam a outros sonhos. Um outro sonho.

Sonho também em ver o meu trabalho, minhas palavras, reconhecidas e admiradas pelo mundo inteiro, em ver minha história “chegando ao fim” apenas para continuar na imaginação de todos as que a leram. Sonho não em ser famoso, mas sim em realizar meu sonho, falar um pouco de mim para quem quiser ouvir, dar um pedaço de mim para quem quiser receber, falar um pouco do meu amor para quem quiser entender, ajudar a mim e a aqueles que precisarem... Apenas falar.

Sonho em ser pai. Ter dois filhos – primeiro uma menina, depois um menino, assim ele não vai mandar nela – quero e vou ser o melhor pai que eu puder ser, dar aos meus filhos tudo o que eu não pude ter (não estou falando apenas de material).

Mas, acima de tudo, quero encontrar a mãe dos meus filhos. Quero poder dirigir todo esse amor que eu sinto para a pessoa que lhe é de direito, para que eu “escolhi” amar. Sonho em um dia mergulhar com ela e depois deitar na praia em silêncio para apreciar o pôr-do-sol. E quando a noite cair, continuar ali, apreciando a nova beleza que surge, as estrelas que nos iluminam, caindo e brilhando. Sonho em amá-la intensamente ali, apenas com Deus e seus astros como testemunhas.

Talvez esse sonho não seja possível...

Mas mesmo que eu não conseguisse realizá-lo, ficaria feliz se pudéssemos ser um do outro mesmo que fosse por uma única vez, ainda que quisesse que isso fosse eterno. Negligenciaria a dezenas de outros sonhos para tornar isso real... Mas nem tudo acontece como queremos, não é?

Ainda assim, não vou deixar de sonhar, muito menos de tentar realizar meus sonhos, pois um homem que não sonha, é um homem morto.

E você, quais são seu sonhos?

19 de outubro de 2010

Para pensar e relaxar...

Preciso pensar. Preciso de tempo para pensar. Preciso de um lugar para pensar. Preciso ficar sozinho para pensar.

Queria poder me isolar do mundo, só por uma semana.

Só para pensar.

Parar de me preocupar com tudo que envolve minha vida e simplesmente tirar um tempo para mim.

Queria realmente que meu livro fosse publicado e fizesse muito sucesso (quero isso e acredito também), assim eu poderia, quem sabe, tirar uma semana nas férias para pensar.

Simplesmente ir para o meio da natureza e ficar sozinho, longe de tudo e de todos. Me embrenhar na mata durante o dia, seguir um riacho, encontrar uma cachoeira, andar pelo meio das pedras cobertas de limo, a água gelada passando pelos meus pés descalços, o ar úmido, parado e ameno, entrando pelo meu corpo e me inundando de vida, passando pelo meu tronco sem camisa s secando o leve suor que surge lentamente.

Entrar, então, na água fria da cachoeira, molhar todo o corpo, lavando a alma e aliviando a tensão, perdendo o fôlego por causa da temperatura e da beleza.

Deixar que minhas mãos e pés encontrem o caminho até o topo, sem pensar, apenas reagindo, me impedindo de cair, agarrando-me à vida.

Nada como um pouco de adrenalina para esvaziar a mente.

Chegar no topo, o corpo suado e cansado. Lavar-se nas águas calmas do riacho antes que se transformem na corrente forte que ruma infinitamente para baixo.

Queria então apenas deitar na rocha nua e seca, deixar que os raios esparsos de Sol, que penetravam a densa folhagem no alto, aquecessem meu corpo e evaporassem a água, apenas sentir a leve brisa e o calor.

No primeiro dia, não pensaria em nada. No segundo, voltaria ali para começar a organizar as idéias. Vida material, depois os sonhos e finalmente tiraria a maior parte do tempo pensando no que não foi feito para ser pensado.

Queria também que o lago que as águas desabassem fosse bem fundo. Então eu sairia correndo e me jogaria no vazio, deixando-me dominar pela sensação de liberdade causada pela queda livre, olharia para cima por alguns instantes, aumentando o frio na barriga e fitando o céu infinito.

O impacto.

Meu corpo afundaria vários metros, a água fria me envolvendo completamente. Aproveitaria durante o máximo de tempo possível a pressão da água, a falta de oxigênio fazendo meus pulmões começarem a queimar.

Depois de subir à tona e engolfar o ar precioso ao redor, seguiria de volta pelos meus passos deixados nas pedras.

De noite, deitaria em um campo aberto para observar a beleza das estrelas, os membros abertos, olhos levemente desfocados para contar as dezenas de estrelas cadentes que viriam na minha direção, desfazendo-se em luz e pó antes que pudessem alcançar seu sonho de chegar à terra firme. Faria dezenas de desejos, tantos quantos fossem possíveis, rezando ardentemente para que fossem realizados.

Sempre pensando.

Talvez, depois dessa semana de paz e reflexão (não solidão. Não estaria sozinho em momento algum, não já que eu estaria junto com os que amo em pensamento, com a que amo), eu voltasse melhor, com a cabeça mais organizada, os pensamentos e sentimentos mais claros na mente e no coração. Se não voltasse, tudo bem, pelo menos eu teria relaxado e descansado o suficiente para voltar a enfrentar a selva que é o nosso mundo.

Mas como não tenho como fazer isso (não por enquanto, pelo menos) reservo pequenos espaços do meu tempo para me transportar para um lugar assim e, lá, sentindo sua paz e pureza, refletir sobre tudo o que preciso, tudo o que aconteceu, pode acontecer e o que eu quero que aconteça....

É só uma questão de imaginação...

Sente-se, por favor (por um pouco de raiva)

Bancos.

Os bancos estão por toda parte. Macios, duros, brancos, azuis, verdes, cinzas, marrons; possuem cores e formatos, formas e locais. Da praça, do ônibus, do banco, do ponto. De casa e da rua, sempre fazem a mesma coisa; nos oferecem conforto (às vezes) e um descanso para as pernas. Confortam as nádegas e guardam nosso dinheiro, seja escondendo a carteira ou rendendo na poupança (muito pouco, eu sei).

Existem diversos bancos em bancos e bancos de bancos. O do Brasil é confortável, o do Bradesco não existe, o do Unibanco é do Itaú e o do Real faz milagre.

Mas qual a finalidade dos bancos?

Nos deixar esperando, qualquer que seja o tipo do banco. Quem nunca passou horas no banco de um banco ou no banco dos pés, o chão? Sim, pois o banco está para a bunda na mesma medida que o chão está para os pés.

O que eu quero dizer é: os bancos existem, mas nem sempre funcionam.

Eles quebram e falem, nos fazem perder celulares e dinheiro, seja quando levantamos ou caímos. Alguns são pichados, outros são lavados. Há também os que fazem a lavagem.

Bancos são públicos e privados, grandes e pequenos, mas todos tem um objetivo sórdido: pegar o nosso dinheiro. Quer seja o troco do busão ou os juros corrediços, eles teimam em falar que é “especial”. Em cheque ficamos nós ao perceber que a medida do banco excede em muito a nossa conta.

Vejo bancos que não existem somando contas que nunca crescem, enquanto o da praça só faz diminuir.

Agora, qual era mesmo a finalidade dos bancos?

Aquecer nossas poupanças. Mas como, se mesmo ganhando idade, os zeros só crescem na balança, aí, coitado do nosso banco! Ficamos quadrados de tanto esperar pelo ônibus que não chega, o sorteio que não vem. Pé quente? Só se for o deles. O “banco” sob os meus continua frio.

Não se iluda com bancos de medições “universitárias”. Fazem você esperar tanto quanto os outros, quatro, cinco anos. Os zeros só crescem para o lado errado, transformando um banco em negativo. Daqui a pouco até o “i” eles usarão em suas contas, fazendo-nos imaginar que um mundo de muitos bancos é um mundo melhor.

18 de outubro de 2010

"Amiga" das Dores

Durante toda a nossa vida, passamos por dezenas de coisas, fazemos centenas de escolhas, escolhemos milhares de atos, agimos de milhões de maneiras diferentes...

Algumas coisas, nunca vamos fazer simplesmente por que não queremos, outras, porque não conseguimos fazer, algumas simplesmente não passaram pela nossa cabeça e há uma parte que são impossíveis (ou quase) na nossa atual circunstância.

Existe uma coisa, porém que o ser humano não precisa para viver e até, se for realmente cuidadoso durante toda a sua vida, não precisará senti-la nunca.

É a dor.

A dor nos acompanha praticamente desde o momento que nascemos, naquela primeira vez que inspiramos o ar gelado ao nosso redor, o choque doloroso de vermos nosso mundo se transformando em um piscar de olhos, mudando completa e irreversivelmente. Nascemos e nos criamos em um mundo de dor.

Uma vez eu ouvi de alguém que um homem pode não sentir dor durante toda a sua vida. Já a mulher não, pois há a dor do parto. õO como assim? Uma mulher é obrigada a ter filhos? Se ela não quiser (e hoje em dia existem muitas que não querem) ela simplesmente não tem, e assim não sente dor.

Qualquer pessoa tem a possibilidade de passar por esse mundo sem nunca sentir um único nervo dela reclamar do “incômodo” da dor.

Mas será que conseguimos isso?

Meio impossível, eu acho (e olha que eu acho pouquíssimas coisas impossíveis)*

Não tem como, não no mundo em que vivemos. Se estamos aqui, é porque ainda precisamos aprender pela dor. É principal forma por onde conseguimos ver que estamos errados.

Mas o que é realmente a dor?

Impulso elétrico gerado por um nervo e levado até o cérebro que, por sua vez, envia de volta a informação de que algo está errado no lugar inicial. Sensação de dor.

Mas será que é só isso?

Com certeza não.

Existem pessoas que possuem doenças no sistema nervoso e elas simplesmente não sentem dor.

A dor física, na verdade é apenas um “aviso” que nos índica que há algo errado com alguma parte do nosso corpo. Pensando friamente, ela não é realmente necessária, desde que ficássemos atentos ao nosso corpo para qualquer anomalia que pudesse causar um estrago à ele.

Mas, se ela não é tão necessária assim, do ponto de vista físico, será que ela tem alguma utilidade?

Tem sim.

Para alguns, a dor é a hora de parar, o momento de desistir. Para outros, a dor é o obstáculo a ser superado, a motivação para seguir em frente.

Muitas pessoas sentem dor para não terem mais que senti-la. Haha estranho? Sim. Mas é verdade. Principalmente em lutas, os praticantes “calejam” seus membros, sentindo dor, para que, no futuro, não tenham mais que senti-la.

Voltando ao fato de que a dor podia ser inexistente em nossas vidas.

Para alguém não sentir dor nunca, ou ela tem que ter muita sorte ou ser o Gaara do Naruto. ;D

Infelizmente, para mim, eu não me encaixo em nenhum dos dois tipos.

Digamos que a dor se tornou meio que uma “amiga” na minha vida. Desde que eu me lembro, eu sinto dor. Quando pequeno já cai muito, pois sou hiperativo, e me machuquei muito. Já consegui zoar minha coluna (agora está tudo ótimo! ^^), tirar uma lasca do meu quadril, operar três vezes de unha encravada (uma das piores dores que já senti é a anestesia no dedo!), deslocar cinco vezes o ombro, ser atropelado (uma vez apenas!), quebrar o dedinho do pé e o da mão (não fui no medico nenhuma das vezes) entre outras dores. A pior de todas, com certeza, foi a cirurgia para retirada do apêndice. Imagine alguém colocando uma faca na sua barriga e deixando-a lá durante uns vinte dias. Mais ou menos isso! XD

Com certeza agora você acha que sou o cara mais azarado do mundo! Nem tanto assim. Mesmo com tantos acidentes, tenho um condicionamento muito melhor que muita gente por aí! (modéstia à parte! ;D).

Sabe, não foi tão ruim assim quanto parece. Toda essa dor me ensinou a dar valor ao meu corpo e ligar menos para a dor. Quantas pessoas não quase desmaiam quando vão tirar sangue? Essas pessoas não sabem o que é dor (e prefiro que continuem não sabendo!), mas a dor também pode ser boa, desde que você saiba tirar o proveito certo dela, aprender com ela. Hoje eu sinto menos e resisto muito mais à dor. Então ela foi boa pra mim!

Mas não existe apenas a dor física. Há uma dor que supera qualquer outra e essa realmente é a verdadeira dor, a dor que marca e deixa cicatrizes, transforma e destrói.

Dor emocional, sentimental, afetiva. Dor da perda.

Essas dores são mais freqüentes (por incrível que pareça) na vida de um ser humano do que a dor física. Infelizmente, de novo, meu azar se estendeu também a essa dor.

Essa é realmente a dor que precisamos enfrentar e não deixar nos derrubar. Pois a dor de um corte profundo pode ser suportada, mas a dor de um ente querido que se foi, de um amor perdido, vão muito mais fundo e doem muito mais do que qualquer outro tipo.

Deixam impotentes até mesmo os mais calejados, fazem fraquejar os mais fortes e tiram a fé dos que mais crêem. Essa dor não pode nos vencer nunca.

Temos, sim, que aceitá-la, entendê-la, mas depois, superá-la. Encare suas dores, machucados e cicatrizes, aprenda com eles e saia mais forte, de cabeça erguida, não deixe que elas te derrubem. Por mais que possa doer, você tem que ser mais resistente que elas.

17 de outubro de 2010

Existem pessoas que, quando olhamos, enchem-nos o mundo

Chances de viver

Estava pensando no que escrever quando pensei em um tema que geralmente escrevo, mas consigo sempre falar alguma coisa nova sobre ele.

Sentimentos...

Gosto de falar sobre eles, pensar, meditar, questionar... Até mesmo com assuntos que nada tenham a ver com eles, eu acho uma maneira de citá-los. Um sentimento em si é o que mais me atrai.

O amor.

Amor está em tudo e em todos. Está na nossa essência e criação, nosso criador.

Para qualquer lado que desviemos nossos olhos e atenção, olhar e imaginação, vemos pequenas mostras de Seu amor por nós.

Mas não é sobre o amor que quero falar, e sim sobre a atração que sinto por ele.

Algumas pessoas já me perguntaram: “Como você consegue falar de amor mesmo quando o tema não tem nada a ver com ele?”.

Infelizmente não vou poder responder à essas pessoas.

Nem eu sei.

Já pensei em várias razões...

Desde que consegui começar a compreender uma pequena parte do que é o amor, eu busco esse sentimento... Se eu o encontrei? Em partes.

O amor da amizade eu tenho, sempre tive, e é esse amor que me ajuda a continuar.

Amor de homem e mulher...

Posso dizer que já tive mais decepções que muita gente que eu conheço. Mesmo assim, também posso dizer que conheço esse tipo de amor melhor do que muitas pessoas bem mais velhas que eu. Isso é uma outra coisa que me ajuda a não desistir.

Como posso afirmar isso?

Porque eu amo. Amos mais do que algumas pessoas já amaram em suas vidas...

Quem?

Uma garota, mulher, paixão, que um dia apareceu na minha vida. Talvez seja minha maior decepção.

Algumas (pouquíssimas) pessoas sabem do que estou falando.

O fato é que não deu certo e não vou parar minha vida por isso. Em contrapartida, não deixei de amá-la.

Sigo em frente com coragem e determinação, cicatrizes e disposição. Quem sabe não posso encontrar um amor que se compare (ou seja maior) que aquele? E mesmo que não encontre, não posso ficar parado esperando algo que pode nunca acontecer, uma história que pode não acabar da maneira que escrevi... Não posso desperdiçar oportunidades por causa de uma que falhou, não posso perder chances como as que já perdi. E não precisam ser chances de amor, chances de amar, mas apenas de viver e não se arrepender depois se a oportunidade não voltar.

Às vezes me pergunto o que foi que escolhi para esta vida antes de renascer. Tantas coisas que poderiam acontecer de um modo mais simples... sempre acabam acontecendo (ou deixando de acontecer) do modo mais complexo. Mas não é porque algo é mais complicado do que o comum que vou me deixar abalar, certo? Não, não vou e mesmo que seja para durar apenas um dia, algumas horas ou minutos, alguns instantes, apenas um beijo... não vou deixar de fazer acontecer.

Aprender com os erros é a melhor coisa que podemos fazer. Aprender com os erros dos outros é a mais sábia atitude que podemos tomar. Eu faço isso e tento não cometer o mesmo erro que cometi antes nem que os outros cometeram.

Você (e agora estou falando para uma pessoa em especial), que sabe mais do que qualquer outro sobre o que estou falando, não perca a oportunidade como eu perdi, aproveite o momento, mesmo que dure apenas por aquele dia.

16 de outubro de 2010

Inventando oportunidades

Talvez eu já tenha escrito alguma coisa sobre esse tema. Ok, nem eu lembro que texto foi, então você também não vai lembrar. Mesmo assim, tenho certeza que vai ser algo diferente, porque tive novas ideias sobre o tema.

Eu estava conversando com uma pessoa um dia desses. A conversa estava agradável.

Surgiu então o assunto: oportunidades.

Eu estava falando de algumas oportunidades perdidas na minha vida, em como eu me arrependia, que eu pensava eu como poderia ter sido, que poderia ter sido diferente...

Conversamos um pouco sobre isso e a pessoa me disse uma frase, que foi a que inspirou esse texto: As oportunidades somos nós que fazemos.

Verdade, somos nós que criamos nossas próprias oportunidades, e cabe apenas a nós fazê-las acontecer e depois aproveitá-las.

Fiquei pensando muito sobre isso e encontrei uma “falha” nesse pensamento. Mesmo que sejamos nós a criar as oportunidades, há um porém. Quando vemos a chance de criar uma oportunidade, devemos aproveitá-la e depois investir com tudo o que temos em tal oportunidade. As coisas das quais mais me arrependo, são as que eu deixei de fazer.

Só que as oportunidades não podem ser criadas assim, a qualquer momento.

Existem meio que “condições” para que possamos criar uma oportunidade. Podemos sim, fazer uma oportunidade a qualquer momento, desde que esses momentos quaisquer estejam nas condições ideais.

Ficou meio complicado né? Vou usar um exemplo para explicar melhor! (Assim como uma amiga minha faz! ;D).

Vejamos essa situação:

Você está afim de uma garota que está ficando com outro cara. Há uma probabilidade grande que esta garota comece algo um pouco mais sério com o cara que está ficando. Não um namoro, talvez, ou até mesmo um.

Antes que ela se envolva realmente com o cara, surge uma chance de você criar uma oportunidade de vocês ficarem. Você aproveita a chance e cria a oportunidade. Só que vocês não ficam. Agora, dois dias depois, ela começa a namorar o cara. Há chances tão claras quanto anteriormente de você conseguir criar uma oportunidade? Com certeza não.

Eu aprendi na minha vida a não desperdiçar mais oportunidades, pois elas não surgem, não podem ser criadas, a qualquer momento. Somos nós que as criamos, mas não é tão simples assim.

Aproveite qualquer oportunidade assim que ela surgir. Não deixe para depois, achando que ela poderá voltar no momento que você quiser. Não passe vontade, faça o que quer fazer.

;D

15 de outubro de 2010

Um pensamento interessante! ;D

Enéas foi o candidato mais votado em 2002 e morreu!!!

Clodovil foi o candidato mais votado em 2006, morreu!!!

Abração, Tiririca !!!

 
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