28 de agosto de 2011

Acreditar



Em alguns certos momentos na minha vida, na sua, na de todos, sem exceção, em que paramos, olhamos ao nosso redor e pensamos: Porque?
Porque isso aconteceu, porque tem que ser desse ou daquele jeito, porque tem que ser tão difícil...
Com certeza é um exemplo um tanto pobre, mas eu estava sentado assistindo um sarau e tentado de todo jeito entrar no meu blog para pegar algum texto. Não deu. Mas aí eu pensei um pouco e me perguntei: porque eu não escrevo um agora? E eu tinha um bom tema em mente.
Muitas vezes olhamos para os outros, para a vida dos outros, e pensamos coisas como “porque a minha vida não podia ser simples e fácil como a dele” ou “parece que esqueceram de colocar a sorte no meu caminho também”. Eu me arrisco a afirmar que toda pessoa na Terra já pensou isso.
Só que nós sabemos que ninguém tem mais oportunidades nessa vida que outro. E com oportunidades eu não digo de ser rico ou algo assim. Apenas de ser bom.
Existe uma coisa, uma simples coisa, que podemos fazer para termos a vida que queremos ter, porque até mesmo aquele que você pensa não ter problemas, faz ou fez as mesmas perguntas que você. Só que, às vezes, talvez, ele tenha feito algo a mais, ele tenha tomado a atitude certa. Ao invés de ficar parado se perguntando, ele resolveu simplesmente começar a agir.
Sabe uma palavra que pode ajudar?
Acreditar.
Acreditar, primeiramente, em você. Acreditar que você pode, é capaz, que você consegue, simplesmente pensar “sim, eu posso”.
Uma segunda palavra?
Sonhos.
Quantas pessoas não deixam de acreditar nos seus sonhos, de correr atrás deles, por acharem “impossíveis demais”.
Porque é impossível se tornar um astronauta ou escritor, um ator, um cantor, ou o que quer que você queira ou quis um dia se tornar, se há tanta gente por aí que é exatamente aquilo que você tanto quer ser, tem aquilo que você tanto quer ter?
Sonhos não são impossíveis de serem alcançados. Eles são, na verdade, o único meio de você realmente ser feliz.
Uma pessoa que desistiu dos seus sonhos, desistiu de si mesma, e como alguém que se deixa para trás, que abandona a si, esquece do seu coração, das suas vontades, decide contrariar a sua própria essência, pode encontrar a paz e a felicidade?
Ao dizer “eu nunca vou conseguir fazer isso, tenho que fazer algo com o que possa sobreviver” ela decide fazer exatamente isso: sobreviver. Ela não vive, não ama, não gosta, não é feliz. Ela sobrevive através de impressões dessas sensações e sentimentos, através de ideais que vê através das páginas e da televisão, ideais estes que ela resolveu enterrar e deixar no passado dizendo “não são coisas que alguém pode conseguir”.
Que pena daqueles que fizeram isso.
Felizmente, sempre podemos mudar o que decidimos. É como aquela frase que muitos já conhecem por aí.
“Não podemos voltar atrás e fazer um novo começo, mas podemos começar agora e fazer um novo final”.
Eai, que tal criamos o final, a continuação, que realmente queremos ver?
Vem, vamos sonhar.

23 de agosto de 2011

Sem título (pois o amor não pode ser definido em palavras)

Ela pode até pensar que escrevi esse texto e até alguns outros apenas porque ela pediu, talvez até você pense em alguns, porque teve um ou outro que eu falei que ela havia pedido.
O fato que me traz novamente aqui é o de já haver uns 180 posts para uma mesma pessoa aqui e essa pessoa ainda não estar satisfeita com isso. Falando a verdade, ela nunca vai estar, e eu sei disso. Até porque, o dia em que ela não me pedir um texto, eu vou sentir falta.
Posso ficar ausente por dias destas páginas e semanas deste assunto, mas isso não significa que ela está ausente de mim, do meu pensamento, do meu sentimento, da minha essência, pelos mesmos momentos que me ausento daqui. Ela simplesmente nunca se ausenta. E não se ausenta porque é impossível isto acontecer.
Cada decisão que eu tomo, cada hora que eu passo, cada passo que dou, cada ar que entra nos meus pulmões, é por ela. E só é porque foi ela quem me fez enxergar e acreditar novamente no amor. Não que se não a tivesse conhecido eu estaria morto ou algo assim, mas simplesmente estaria na apatia que havia se transformado a minha vida, na dor de viver um amor perdido, de sofrer por não conseguir esquecê-lo, por errar e me decepcionar tantas e tantas vezes, simplesmente porque não havia encontrado-a ainda.
Foi ela que, mesmo sem saber, me ajudou a amadurecer muito, a encarar a vida de novas formas, a perceber a minha força de vontade, a enfrentar meus problemas, a não ter medo de errar, de me arriscar...
Ainda que tudo isso sejam coisas que eu tento ajudá-la a conquistar, foi ela que me ensinou, me relembrou, me ajudou a enxergar.
Com ela aprendi a ser homem.
Agora é tão fácil entender porque com todas as outras não deu certo... Pode ser batido, mas sei que foi porque era com ela que tudo devia acontecer.
Os opostos se atraem? Não. Somos tão parecidos em tantas coisas. E é exatamente isso que faz com que nos completemos. Não são as coisas que faltam em um ou outro, mas as coisas que são iguais, pois são elas que unem e selam uma ligação entre duas pessoas.
E eu nunca encontrei alguém tão parecido, tão perfeito para mim, antes.
Este texto pode não ter ficado tão grande, comparado aos outros que escrevo, mas, dê uma nova olhada no título, certo?
Eu amo você, Amanda, porque você me salvou de todas as formas que alguém pode ser salvo.

20 de agosto de 2011

O nascimento dos sonhos



Acessem: http://herdeiros-daluz.blogspot.com
Você sabe como os sonhos nascem?
Bem, é um processo um pouco complicado. Afinal, depende do tipo de sonho.
Alguns sonhos demoram nove meses para vir à luz, oito, de vez em quando e até mesmo sete, em alguns casos.
Existem sonhos que precisam de anos e mais anos para começarem a nascer, apenas nascer.
Alguns aparecem do nada. É, assim mesmo. Em um momento não havia nada e, no outro, uma grande ideia e vontade de fazer algo surge.
Porque um sonho nada mais é do que uma ideia que brotou na sua mente em algum momento da sua vida e você permitiu que germinasse, pois gostou da ideia, viu que tinha alguma chance de dar certo ou até mesmo viu que tudo ia dar é errado. Mas você acreditou nessa ideia, e é isso que a torna um sonho.
Existem muitos por aí que acreditam que correr atrás dos seus sonhos e bobagem, mas isso não é verdade. Afinal, porque, quando dormimos, nós sonhamos? Se os sonhos não foram feitos para serem seguidos, vividos, eles não ocupariam a nossa mente por pelo menos um quarto dos nossos dias.
O ser humano é uma criatura feita para sonhar. Para nascer, crescer, se reproduzir e morrer. E sonhar, no meio de tudo isso.
O que é um homem sem sonhos?
É um homem vazio. Uma pessoa sem esperança e sem desejos, que afoga suas vontades, que se deixa levar pela falta de vontade, pela tristeza. Uma pessoa sem sonhos é uma estátua viva que roda por caminhos cíclicos sempre imaginando que aquela paisagem é diferente da outras, mas sabendo, no seu âmago, que aquilo é mentira, que ele está vendo uma nova paisagem. Sim, ele verá, mas apenas quando começar a sonhar. Então poderá romper o ciclo da inércia e se lançar a novos horizontes.
O Herdeiros da Luz – O Início da Guerra das Sombras é um sonho. Na verdade, ele está quase deixando de ser. Mas não porque estou deixando de sonhá-lo, mas sim porque ele está se tornando realidade.
Uma coisa, ainda que tenha vivido pouco tempo nesta vida, eu aprendi.
Não importa o tamanho dos seus sonhos, o quão difícil realizá-los pode parecer. Não desista nunca.
Sabe quanto tempo depois de terminar de escrever eu consegui assinar um contrato com uma editora? Uns oito meses, eu acho. Não mais que isso, com certeza.
Agora pense: quantas pessoas com livros publicados você conhece? Se a resposta for nenhuma, bem, pelo menos a partir de outubro vai conhecer uma ;D
O que eu quero dizer é para nunca deixar de acreditar. Um ser humano que não acredita em seus sonhos, não acredita em si. Uma pessoa que não acredita em si... bem, ela com certeza não é uma pessoa muito feliz.
Não preciso de mais muitas palavras. Acho que elas terminam por aqui. Só não esqueça de uma coisa:
Acredite.

17 de agosto de 2011

Como tudo começou

Visitem http://herdeiros-daluz.blogspot.com para saber mais.
Talvez você já conheça o começo da minha história. Se você já a tiver lido, ela começa em uma manhã comum na qual eu nunca cheguei à escola, para onde estava indo, de um dia já quase esquecido na minha memória, com imagens apagadas, meio irreais, parecendo um filme em preto e branco. Um dia de outra vida, um passado mais que remoto, quando a vida parecia quase simples e fácil.
As lembranças daquela vida aparecem na minha mente como se fossem de outra pessoa, não minhas, como se eu tivesse apenas escutado alguém me contar, como se não tivesse sido eu que as vivi. Não todas, mas muitas sim.
Hoje me lembro de outras coisas também – muitas outras coisas – coisas que na época que tudo isso “começou” nesta vida, eu não fazia ideia que haviam acontecido. Mas não será hoje que contarei a você essa parte da história. Hoje eu quero, eu preciso, contar o começo, pelo menos o começo que ainda pode ser lembrado. Quando tudo realmente começou, ninguém sabe.
Você pode acabar se perguntando: “Mas como você sabe como tudo começou?”.
Por enquanto só vou responder que as minhas informações vêm da fonte mais segura possível: o único sobrevivente.
“Sobrevivente?”, você deve ter se perguntado.
Sim, sobrevivente.
Sobrevivente da aniquilação, do fim de mundos, da destruição de um orbe, de um sistema, de um genocídio inter universal, do apocalipse.
Acho que não estou explicado muita coisa... Bem, vamos então determinar que o começo que ainda pode ser lembrado é realmente o começo, certo? Assim fica mais fácil de eu explicar e você entender as coisas, que já são difíceis demais em alguns pontos, inexplicáveis demais em outros, e praticamente irreais demais em todos eles.
Que tal se acomodar melhor? Se estiver em casa, sente confortavelmente no sofá ou na cama, deite, não sei, encontre a melhor posição pra você. Se estiver na rua, acomode pelo menos a sua mente para embarcar nesta história, para que ela possa abarcar todas as informações que parecem prover o fantástico. Mas apenas parecem, pois elas são todas reais. Ah, ia quase me esquecendo: se estiver na guerra, deixe para ler depois, pois você é fundamental nesta batalha. Afinal, ela está apenas começando, certo?
Posso perguntar o seu nome? É que assim criamos mais intimidade, então fica mais fácil de eu me explicar, não preciso ser tão formal.
Quer saber o meu?
É William.
Agora foque a sua mente e esqueça do que está ao seu redor. A realidade vai começar.

15 de agosto de 2011



“Sacrifiquei os meus sonhos em nome da paz e espírito.”


Não sei você, mas, para mim, uma frases dessas é quase uma heresia. Mas o pior de tudo é que muitas pessoas pensam assim.

O que seria essa tal “paz de espírito” da frase?

Seria um salário bom, que dê para levar a vida, em um emprego provavelmente sem emoção e que não tenha nada a ver com a pessoa, um emprego que apenas a consome e desgasta, pois ela não gosta do que faz. Seria, junto com o emprego, casar-se e construir uma família, criar raízes em uma cidade e seguir uma rotina, nunca se aventurando, uma vida sem emoção, provavelmente ao lado de um marido/mulher que se “aprendeu a amar”, como dizem por aí.

Elas só esquecem de um fato (ou talvez não o conheçam mesmo): a melhor maneira é NÃO encontrar paz de espírito é abdicar dos seus sonhos.

Pessoas que pensam em frases como aquela se autoflagelam, entregam a si próprios ao sofrimento de uma vida monótona, de um emprego chato.

Não estou dizendo que todo emprego precisa de adrenalina, mas para se sentar em um escritório por no mínimo 8 horas por ia, é preciso gostar (assim como em qualquer outro emprego), mas a maioria das pessoas não gosta do que fazem, trabalham porque precisam ganhar dinheiro, mas não estão satisfeitos, muito menos realizados com o que fazem.

Sabe porque eu disse que pessoas assim geralmente não se casam com quem amam de verdade? Porque o verdadeiro amor não é fácil de se viver. Ele machuca e traz sofrimento, angustia, problemas e dificuldades. Viver o verdadeiro amor exige muita coragem e determinação e, acima de tudo, acreditar que um dia tudo vai ficar bem. Porque realmente fica, mas só para aqueles que arriscaram viver, que não desistiram da grande luta que é o verdadeiro amor.

Sabe qual é a melhor (talvez única) forma de se encontrar a paz de espírito?

Vivendo seus sonhos.

Se é fácil? É óbvio que não. É muito mais difícil do que abdicar deles. Mas, para mim, é exatamente onde está a graça da coisa. Qual a recompensa se for algo fácil de ser conquistado? Que graça tem se realizarmos o nosso maior sonho sem precisarmos batalhar por ele? A satisfação, o tamanho dela, vai ser determinada pelo caminho percorrido até o nosso objetivo, não apenas pelo objetivo em si.

Só consegue aquilo que quer, aquele que é merecedor de tal dádiva, e só merece aquela pessoa que percorreu o caminho inteiro, que lutou e venceu, que conquistou.

Eu não sei você, mas eu prefiro sofrer anos e anos e ver o meu sonho realizado, a nunca sonhar de verdade, a nunca tentar. Porque um dia, eu vou ter a minha paz de espírito, com meus sonhos realizados e a mulher da minha vida ao meu lado. Mas se você prefere seguir a primeira frase deste texto...

Bem, boa sorte pra você.


Os Dragões

   
“Herdeiros da Luz – O Início da Guerra das Sombras é um livro que desperta muitos sentimentos, muitas emoções. Você vai rir e chorar, se emocionar, sofrer, sentir o amor e a felicidade, vai odiar... Acima de tudo, vai viver as emoções de William junto com ele, vai entrar na história desta Guerra e, de uma hora pra outra, estará vivendo-a.
Acesse o blog oficial: http://herdeiros-daluz.blogspot.com e conheça esse universo.”
Quando começou? Onde? Como? Por quê? São tantas perguntas que não possuem uma resposta satisfatória...
Vou contar tudo o que eu sei, com o máximo de detalhes que puder, mas adianto que nem tudo vou conseguir explicar. Acho que talvez a pergunta que mais desejamos uma resposta é o “porque”. E é exatamente a mais difícil de se responder...
Porque tanta destruição? Porque tanto sofrimento, massacres, tantas mortes? Eu não sei... Eu não sei, merda, não sei porque resolveram vir logo para este orbe, porque resolveram fazer tudo isso com tantas pessoas inocentes...
Vamos tentar descobrir juntos, só que precisamos pensar em outra pergunta também: Quem.
Mas não agora. Vou começar pelo “Quando”, ainda que essa também seja uma resposta incerta.
O nosso “Quando” começou vários milênios atrás, em um lugar muito, mas muito longe daqui, do outro lado dos universos...
Não se pode dizer uma data exata, nem mesmo o século em que tudo começou, pois é algo muito incerto, há muito poucos que podem se lembrar de quando e como tudo começou. Posso afirmar apenas uma coisa: o lugar.
Foi em um orbe que ficava em um lugar completamente diferente do nosso. Não era um canto esquecido do universo, mas algo perto do seu centro povoado de estrelas.
O sistema onde se localizava o orbe possuía vários “sóis”, muito maiores que o nosso. O orbe também era muito maior do que o nosso, com a maioria dos mundos sendo muito mais evoluídos material e espiritualmente do que os nossos. As espécies que lá habitavam eram fantásticas e, por causa da grande incidência e de luz solar em alguns pontos, algumas nem mesmo dormiam.
O orbe viveu em uma paz relativa (tendo apenas suas guerras internas entre seus povos) por dezenas de milhares de anos, evoluindo, desempenhando seu papel no universo.
Mas não durou para sempre e é nesse ponto que os fatos se perdem, tornando-se nebulosos.
Algo aconteceu. Não se sabe exatamente o que nem de onde, mas sombras encobriram os sóis por vários dias, nuvens revestiram os céus, a atmosfera ficou densa, pesada, e isso foi sentido em todos os mundos paralelos daquele orbe. Algo estava indo para lá, algo havia chegado.
Depois de algum tempo tudo pareceu voltar ao normal, mas nunca mais seria o normal. Os Dragões haviam chegado. Eles haviam vindo de algum lugar, talvez de algum canto dos universos, ou talvez de algum lugar para além dele, nas trevas que envolviam os limites ou não de espaços tão gigantescos. Talvez tenham vindo de dimensões além das materiais, dimensões paralelas que não possuem suas próprias dimensões materiais. Eu não sei, ninguém sabe. O fato foi que os Dragões chegaram lá.
Qual era o nome de “lá”? Não sei. Há apenas um único ser que era daquele planeta ainda vivo, e ele não se lembra mais o nome de onde nasceu.
As guerras começaram.
Destruição e morte para todos os lados, sombras onde antes havia apenas luz, desesperança, solidão, terror... Os Dragões eram numerosos, muito numerosos e, de algum jeito, conseguiram influenciar nas dimensões materiais daquele orbe com muito mais intensidade do que fazem no nosso. Mataram, exterminaram e aniquilaram, e ninguém nunca soube o motivo que os levou a fazer isso. Eles simplesmente chegaram lá e começaram a matar. Mas, qualquer que fosse o objetivo deles, talvez eles tenham ido longe demais.
Eles interferiram drasticamente em todos os mundos, sem volta. O interior dos planetas se agitou na maior erupção vulcânica, nos maiores terremotos que qualquer lugar já havia visto. Os planetas moveram-se em suas órbitas, saíram de seus caminhos, separaram-se uns dos outros.
Os Dragões eram tão poderosos e foram tão estrondosos em seus poderes, em sua magia, que afetaram a tênue ligação que separa os mundos.
O tecido do universo se rasgou, cada planeta foi para um lado, separando-se irreversivelmente uns dos outros, rumando na direção daquilo que antes lhes dava vida, aquilo que devia permanecer distante deles.
Os universos se esticaram ao máximo, então cederam naquele ponto, abalando-se por completo, a ação dos Dragões refletindo-se em cada ponta, em todos eles. Um gigantesco buraco negro, que levava apenas ao vazio infinito do que há além daquilo que deve existir, se formou no ponto central de ligação dos mundos. Ponto esse que não ligava mais nada. Os planetas viajaram velozmente em direção aos sóis e chocaram-se com eles, sendo engolidos completamente.
Por alguns instantes depois de todos os planetas terem sido engolidos, tudo permaneceu em silêncio. Os Dragões reinando em sua estranha matéria no alto de tudo, apreciando seu feito. Que aparência eles tinham? Ninguém sobreviveu para contar.
E então houve a explosão. As estrelas se contraíram e depois explodiram, cada uma de uma vez. O buraco negro aumentou e sugou tudo o que havia ao redor. Os Dragões, que haviam perdido o controle de tudo há muito tempo, apenas puderam ver a destruição que eles causaram rumando para eles. Não havia como fugir.
Foram atingidos e quase destruídos, sugados para o nada de onde talvez tivessem vindo. Mas conseguiram fugir. Fracos, muito mais fracos do que haviam sido, sem alguma parte fundamental do ser deles, eles rumaram pelo espaço.
Eles vieram para cá.

11 de agosto de 2011

Um Sonho

Sobre os sonhos, há diversas frases feitas por aí. "Os sonhos movem o mundo", "tudo começou com apenas um rato e um sonho", e diversas outras. Livros falam sobre eles, que devemos seguí-los e não desistir.

Mas isso tudo são apenas palavras escutadas, que motivam, sim, mas que se esvaem rapidamente se não houver um algo mais forte dentro de nós.

O que é preciso para um sonho se realizar?

Muitos diriam que primeiro precisamos acreditar, depois, nos esforçar ao máximo, aproveitar todas as oportunidades, não desanimar, dedicar nossas vida a isso.

Eu diria que apenas precisamos acreditar.

Nada mais precisa ser feito. Mas precisamos acreditar de verdade, colocarmos na nossa cabeça que vai dar certo, que temos certeza que vamos conseguir realizar o nosso sonhos.

O resto simplesmente acontece.

Não acho que precisamos gastar todo o nosso tempo, aproveitarmos todas as oportunidades, caçá-las em cada canto. Precisamos saber identificar a oportunidade certa, precisamos sentir dentro de nós que aquela é a que vai funcionar.

Sinceramente, eu nunca fui muito de correr demais atrás das coisas – vejam, sei que isso é um erro – mas ainda assim, não posso dizer que sou frustrado.

O meu primeiro emprego veio graças a aulas de violino que comecei aos nove anos. Na primeira vez que peguei um violino na mão, eu soube que ia ser bom – pelo menos o suficiente – naquilo, e que ia me ajudar um dia. Eu sempre pensava: “se algum dia eu precisar, posso dar aulas de violino”. E ajudou bastante. Eu acreditei e deu certo.

No meu segundo emprego, já na faculdade, foi mais ou menos assim. Fui para uma entrevista sem me sentir confiante. Não sei... Talvez sentisse que não ia dar certo. Na segunda entrevista que fui... Bem, eu estava mais bem preparado e, depois, percebi que cheguei nela já acreditando que ia passar. Foram duas entrevistas no mesmo lugar. Assim que eu saí da segunda, sem que ninguém houvesse me dito, eu sabia que tinha passado. Uma certeza tranquila me dominava. E não foi nada mais que a verdade.

Com a minha namorada também foi assim. Nunca havia namorado antes dela, mas assim que a beijei, eu soube que era ela que eu estava procurado, era algo que havia nela que eu tinha procurado incansavelmente nas outras e não tinha encontrado.

E o meu mais sonho...

Faz pouco mais de um ano que terminei de escrever um livro, “Herdeiros da Luz – O Início da Guerra das Sombras”. Comecei a procurar editoras, enviar originais... Como disse antes, não corri muito atrás; mandei para apenas uma editora em quase seis meses, mas não sei exatamente porque. Eu estava receoso, acho. Então, no fim do ano passado, conheci uma editora com uma proposta diferente. Lembro de estar conversando com um amigo e dizendo: “tenho certeza que essa editora vai aceitar o meu livro”. E eu ainda nem o tinha enviado para avaliação. Com um pouco mais de trabalho do que imaginei – tive que resumir o livro – eles aceitaram publicá-lo.

Você conhece alguém, já ouviu falar de alguém, que assina o contrato com uma editora seis meses depois de terminar de escrever um livro?

Talvez eu tenha tido sorte em muitas ocasiões. Talvez não. Quem pode dizer que a sorte não existe porque acreditamos no que estamos fazendo? A sorte acompanha aqueles que sabem o que fazem e não tem medo de se arriscar.

A palavra – sentimento, emoção, sensação, pensamento – é acreditar.

E para eu acreditar ainda mais no que digo, enquanto escrevia este texto na faculdade, um colega veio falar comigo exatamente sobre isso, me falando sobre o que acabei de conversar com você.

Nós só precisamos acreditar.

Acesse o blog do meu livro! Uma história de ficção, amor e aventura que vai surpreender você.

http://herdeiros-daluz.blogspot.com

Herdeiros da Luz: Herdeiros da Luz não é apenas uma história contada...

Herdeiros da Luz: Herdeiros da Luz não é apenas uma história contada...: "Herdeiros da Luz não é apenas uma história contada por um narrador imparcial. É uma narração de fatos por um personagem crucial em tudo isso..."

Herdeiros da Luz: Herdeiros da Luz - O Início da Guerra das Sombras....

Herdeiros da Luz: Herdeiros da Luz - O Início da Guerra das Sombras....: "- Todos de pé! Estamos sendo atacados! Acordem! Rápido, precisamos nos defender. Agora! Por todo o acampamento o som da trompa de batalh..."

Herdeiros da Luz: Um livro, uma jornada

Herdeiros da Luz: Um livro, uma jornada: "Herdeiros da Luz. No início, apenas algumas palavras sem título. Um começo de livro sem nome, um capítulo sem pronome, palavras soltas por..."

Herdeiros da Luz: A história antes das páginas

Herdeiros da Luz: A história antes das páginas: "O Início da Guerra das Sombras... Certamente é um início, mas apenas de uma guerra, da última guerra, ainda que seja a mais importante. Mas ..."

Herdeiros da Luz: Os Dragões

Herdeiros da Luz: Os Dragões: "Quando começou? Onde? Como? Por quê? São tantas perguntas que não possuem uma resposta satisfatória...
Vou contar tudo o que eu sei, com o..."

Herdeiros da Luz: A Esperança

Herdeiros da Luz: A Esperança: "Um único sobrevivente. De um orbe cinco vezes maior que o nosso, com incontáveis mundo paralelos, apenas um sobreviveu. Um entre zilhões. ..."

6 de agosto de 2011

Não aos meses, mas ao amor



Ah, quantos incontáveis textos já não escrevi para falar desse assunto... Não dos meses, mas do amor. Os meses, hoje, são nove, mas o amor... Ah, o amor não pode ser medido ou contado, mensurado, pois o amor é entrópico. O amor é uma desordem organizada que ataca os nossos corações e mentes de uma forma que nos tira do rumo, nos faz esquecer que somos, fomos e seremos e pensar apenas em quem queremos ser. Quem queremos ser para uma pessoa especial.
Quantas coisas o amor não nos ensina, quanto o amor não nos fortalece, em quantas coisas não nos faz acreditar...
Já vivi o amor platônico e o à primeira vista, o não correspondido, o traído, o esquecido... Mas, quer saber? O melhor de todos é o que eu vivo agora.
O amor eterno.
“Que seja eterno enquanto dure”, disse alguém que, me perdoem, ainda que possa ser um crime, não me lembro o nome.
Enquanto dure? Não, não gosto disso. Disse ali em cima que o amor não pode ser mensurado! Então como podemos estipular uma duração para ele? Não, o amor, quando ele é realmente verdadeiro, ele é eterno. Veja bem, eterno, não imutável.
Não acredita que o amor pode ser eterno? Pena.
Quando for dizer frases do tipo “eu não amo mais tal pessoa”, pense bem antes, e, principalmente, olhe para ver se envolta não há alguém que ame verdadeiramente, ou, melhor ainda, que amou, aquele amor de carne osso, alguém uma vez na vida. Sabe porque? Porque a pessoa também vai sentir pena de você.
Um amor verdadeiro se torna eterno porque, mesmo que você deixe de amar a pessoa em um sentido (homem e mulher, por exemplo), você a amará em outro, de amizade, por exemplo. Os amores verdadeiros se transmutam, não se findam.
“Ué, mas porque você disse, ali em cima ‘...alguém que amou...’, se os amores não terminam?”. Justamente por isso.
Porque a pessoa amou loucamente outra, foi perdidamente apaixonada, e, em algum momento, se viu não amando-a mais daquele jeito que amava antes. Pode ter sido uma traição, uma decepção, a distância ou o tempo, mas algo fez com que o amor mudasse, mas nunca acabasse.
Esse é o amor eterno.
Esse é o amor que eu sinto hoje.
Sei que esse amor nunca vai me abandonar, nunca vai acabar. Vai estar sempre batendo no meu peito, me alimentando, me ajudando a viver e a resistir. Ainda que algum dia ele mude.
Mas sabe uma coisa? Nesse quesito nós temos certo controle. Os amores só mudam se deixarmos que eles mudem. E eu não vou deixar esse amor mudar.

5 de agosto de 2011

O Aniversário

E um ano se passou.

Faz pouco mais de um ano – alguns dias apenas – que o primeiro texto foi postado aqui. Desde lá seguiram-se outros 498 posts, incluindo, textos, fotos, frases, letras de música e por aí vai. Tudo o que possui palavras e tem algum significado digno de ser divulgado, mostrado, apreciado, apreendido, pode vir parar nas paginas deste blog. Bem, então isso significa que este é o post de número 500.

Que belo número não? Bem significativo e mais do que apropriado para comemorar o primeiro ano de existência do “Brisas e Pensamentos”.

Nestas páginas você vai, com certeza, encontrar de tudo e um pouco mais além daquilo que você esperava. Vai encontrar textos falando de amor, paixão, trevas, luz, dos elementos, dos “Herdeiros da Luz” e de outros mais de duzentos marcadores de assuntos diferentes.

Você vai encontrar narrativas, dissertações, crônicas, poesias, declarações...

Mas, principalmente, você vai encontrar sentimentos.

Comecei a escrever de verdade há pouco mais de um ano. Na verdade, criei este blog alguns dias, talvez pouco mais de uma semana, depois de terminar de escrever meu primeiro livro, “Herdeiros da Luz – O Início da Guerra das Sombras”. Livro este que comecei a escrever quando estava no terceiro colegial, mas isto não vem ao caso agora.

O que vem ao caso é que fazia algum tempo que eu pensava em criar um blog. Mas eu também pensava: “Será que eu vou conseguir escrever textos suficientes para manter o blog atualizado?”. Eu tinha medo de que o blog acabasse ficando parado e desinteressante. Afinal, eu não fazia ideia ainda de como realmente escrever um texto, nem mesmo se conseguiria escrever vários textos.

Resolvi fazer um “teste” antes. peguei papel e lapiseira e comecei a tentar escrever alguma coisa. Surpreendentemente as palavras fluíram com facilidade, fluidez, pelo papel. Em pouco tempo eu tinha meu primeiro texto pronto. Percebi que a inspiração ainda não tinha acabado. Peguei uma outra folha de papel e me pus a escrever o segundo texto. Em menos de dez minutos terminei-o também.

Dentro de mim pulsava uma estranha energia, uma afobação, uma ansiedade, uma vontade que, antes era de fazer algo que eu não sabia o que era, uma vontade que me deixava inquieto por não conseguir colocá-la para fora, porque não sabia o que essa vontade queria que eu fizesse.

Naquela noite descobri que ela queria que eu escrevesse.

Quando parei, havia sete textos diferentes na minha frente, escritos em menos de uma hora, um atrás do outro, cada um com o seu tema e significado, seu sentimento. Descobri que escrever não era tão difícil assim, não para mim.

Durante dois meses inteiros eu postei, simplesmente, um texto diferente em cada dia, sem deixar falhar nenhum deles. Era incrível como, de uma hora para a outra, eu me sentia tão à vontade com as palavras! Era só sentar na frente do computador e me colocar a digitar que em poucos minutos eu tinha um texto novo e original na minha frente. Descobri uma nova paixão, um novo amor.

A escrita me ensinou diversas coisas, coisas que não sabia que sabia e coisas que eu não sabia mesmo e que aprendi assim, apenas escrevendo.

Nesse um ano que tenho esse blog aprendi muito mais do que poderia ter aprendido se não o tivesse. E uma coisa eu posso garantir! Ainda que eu não esteja tão freqüente aqui como antes, e talvez um pouco menos de segunda em diante, o “Brisas e Pensamentos” não vai acabar, pois este agora é um amigo meu, um confidente, companheiro inseparável. Que venha o próximo ano!

Obrigado a todos os que já passaram por aqui.

Até a próxima!

3 de agosto de 2011

Os Herdeiros da Luz

Quem seriam esses tais Herdeiros da Luz?

Às vezes eu também me pergunto...

Os Herdeiros da Luz surgiram meio assim, de repente, em um lance meio mágico na minha cabeça. Mas antes de eu falar deles, de todos eles, vou começar por um, pelo mais importante nesta história toda.

Não sei se alguma vez você sentiu uma vontade incontrolável de fazer alguma coisa, uma agonia que te queima por dentro, te deixando inquieto e disperso, justamente por você não saber o que fazer. É horrível, mas também maravilhoso. Você se sente capaz de fazer qualquer coisa, sabe que, assim que descobrir o que é aquilo, para o que a vontade está se voltando, gerará coisas além da imaginação. E então, em um belo dia, eu comecei a descobrir o que era. Eu estava lendo, e então tive a vontade de escrever.

Uma história, uma narrativa, um épico. Eu precisava escrever. Mas então veio um outro problema.

Sobre o que escrever? Que história contar?

Comecei uma ou duas, sem saber muito bem como começar. Lembro que uma delas começava com um príncipe fugindo de um castelo e enfrentando algumas criaturas mitológicas em menos de cinco minutos de história. Péssimo, joguei fora cinco minutos depois de escrever... Não me senti à vontade com aquela história. Então eu pensei e pensei, acho que passei uma semana pensando sobre o que escrever, que história contar, como começá-la...

Então veio a luz.

Dizem (e eu confirmo) que para você escrever qualquer coisa, para que essa coisa fique boa, você tem que escrever com o coração, deixar a inspiração te guiar. Como começar melhor, então, já que eu não sabia nada sobre escrever, nem como começar, do que contando uma história que já havia sido vivida dezenas de vezes na minha imaginação desde pequeno? Como começar melhor senão contando uma história que, querendo ou não, não deixa de ser meio verídica, mas totalmente verdadeira, no mundo da imaginação? Porque, pode ter certeza, não é porque algo passa apenas na sua mente que ele deixa de ser real. E naquele momento eu tinha a oportunidade, o desejo, a criatividade e o meio de tornar tudo o que já imaginei e desejei real não só para mim, mas também para os outros.

Eu decidi contar a minha história.

Vocês com certeza vão se perguntar: “Sua história? Mas como assim? Por acaso você sabe usar magia e tudo o mais?”.

Não, eu não sei. Ainda assim, não deixa de ser a minha história, a história que, de tanto se passar pela minha cabeça por tantos e tantos anos, se tornou real no mundo da imaginação. Porque, como contou um “amigo” meu (alguns autores conseguem escrever seus livros tão bem que é como se o leitor se tornasse amigo dos narradores das histórias), nós todos somos semideuses criadores e, tudo o que pensamos, se alimentarmos sempre, nunca deixarmos de dedicar nossa atenção para tal, cria vida em um universo de éter.

Então eu resolvi colocar essa história no papel, compartilhar com os outros. Mas ela não é apenas a minha história porque a escrevi ou porque é a parte escrita do mundo que imaginei. Ela é a minha história porque sou eu quem está lá, naquelas páginas, contando, pensando, sentindo, agindo e reagindo. Porque os sentimentos que estão lá são os sentimentos reais que estavam dentro de mim em cada segundo que gastei para escrever cada uma daquelas palavras, porque cada decisão tomada pelo William é exatamente a mesma decisão que eu tomaria se estivesse no lugar dele. Porque o William não é um personagem inventado.

Nasceu então, nas primeiras palavras escritas ainda à mão em intermináveis, centenas de folhas de papel, o primeiro Herdeiro da Luz.

A partir do momento em que o William tomou sua forma no papel, foi simplesmente inevitável que os outros personagens começassem a nascer e adquirir vida, que a história começasse a fluir e crescer, a existir.

E hoje ela está aqui. Pronta em sua forma ainda incompleta. Não posso dizer terminada, até porque milhares de palavras ainda precisam ser escritas para que eu possa pensar em escrever a palavra fim, palavra esta que não terminará coisa alguma, pois assim que eu a pronunciar, apenas terei acabado de começar uma história que nunca terá fim na minha imaginação e na de todos aqueles que a lerem e alimentarem, como semideuses co-criadores, o universo de éter que ela passou a ser, como talvez diria aquele “amigo” meu, pois ela estará viva na imaginação de todos os que a compartilharem comigo.


Eai, vamos mergulhar nesse universo comigo?

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1 de agosto de 2011

Algumas palavras sobre o amor


O primeiro texto que postei neste blog falava exatamente sobre o amor. Usei alguns dos versos de uma música do Renato Russo e discorri sobre a minha opinião sobre eles. Algumas coisas mudaram desde aquele primeiro texto, em julho do ano passado. Este não é o primeiro, mas sim o 206º texto, o que, depois de tantas palavras, talvez tenha me feito aprimorar um pouco mais minha escrita. Algumas outras coisas mudaram, mas permanecendo apenas naquelas que tem influencia ou importância para este texto, acredito que a minha visão sobre o amor tenha mudado um pouco, mas não muito.
Lá eu falo que não acredito em amores impossíveis. Continuo não acreditando. Porém, descobri que não são apenas aqueles amores que não podem ser vividos que acabam esbarrando na barreira do “impossível”, criada por nós. Os amores que são sentidos por ambas as partes também podem ser levados a essa área que abriga os que desistem.
São apenas nove meses desse amor. Amor que me fez crescer muito e aprender muito, amor que pode ter demorado demais para aparecer na minha vida, me levando a quase desacreditar nessa pequena palavra de quatro letras que faz tantos matarem e morrerem, tremerem de medo ou se esconderem atrás de máscaras de indiferença.
Nove meses.
O tempo de uma gestação, o tempo para o nascimento de uma nova vida. E é o que está acontecendo, mais ou menos.
Esses nove meses talvez tenham sido os meses de “conhecimento”, onde os dois aprenderam um sobre o outro, discutiram, choraram, se beijaram, transaram, tiveram seus dias felizes e tristes, comemoraram, tiveram medo, erraram...
Que nunca erra, não é?
Agora uma nova fase vai se iniciar. Uma fase com muitas mudanças que, de início, podem até parecer ruins, mas que provavelmente se mostrarão boas se soubermos esperar e aprender com elas. As mudanças sempre trazem algo bom, sempre, cabe a nós, agora falo todos nós, pararmos de ver apenas o lado ruim delas.
Uma nova fase está nascendo. Mas não apenas uma nova fase. Acho que também um novo amor.
Não novo no sentido de algo que nunca havia existido, mas sim no sentido de que é diferente do anterior, diferente, mas não ruim. Um novo amor, derivado do anterior, mais maduro, mais forte.
O amor me ensinou, durante todos esses meses, a não ter preconceito, a amar realmente o que há dentro, porque o de fora não é o importante. O amor me ensinou a enxergar a verdadeira beleza das pessoas e a fazer com que elas fiquem ainda mais belas por fora só por poder ver o que há por dentro.
O amor me ensinou a amar.
E é amando que vou continuar vivendo, pois agora que sei como é, nunca mais vou querer que seja diferente.
E digitando este texto, apertei uma tecla errada e acabei vendo uma semelhança curiosa entre duas palavras. Pode parecer completamente ridículo para você, mas quem ama, ainda que ache idiota, vai entender a beleza da coisa...
Eu estou amando...
Amanda...
Eu amo você.

 
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