28 de agosto de 2011

Acreditar



Em alguns certos momentos na minha vida, na sua, na de todos, sem exceção, em que paramos, olhamos ao nosso redor e pensamos: Porque?
Porque isso aconteceu, porque tem que ser desse ou daquele jeito, porque tem que ser tão difícil...
Com certeza é um exemplo um tanto pobre, mas eu estava sentado assistindo um sarau e tentado de todo jeito entrar no meu blog para pegar algum texto. Não deu. Mas aí eu pensei um pouco e me perguntei: porque eu não escrevo um agora? E eu tinha um bom tema em mente.
Muitas vezes olhamos para os outros, para a vida dos outros, e pensamos coisas como “porque a minha vida não podia ser simples e fácil como a dele” ou “parece que esqueceram de colocar a sorte no meu caminho também”. Eu me arrisco a afirmar que toda pessoa na Terra já pensou isso.
Só que nós sabemos que ninguém tem mais oportunidades nessa vida que outro. E com oportunidades eu não digo de ser rico ou algo assim. Apenas de ser bom.
Existe uma coisa, uma simples coisa, que podemos fazer para termos a vida que queremos ter, porque até mesmo aquele que você pensa não ter problemas, faz ou fez as mesmas perguntas que você. Só que, às vezes, talvez, ele tenha feito algo a mais, ele tenha tomado a atitude certa. Ao invés de ficar parado se perguntando, ele resolveu simplesmente começar a agir.
Sabe uma palavra que pode ajudar?
Acreditar.
Acreditar, primeiramente, em você. Acreditar que você pode, é capaz, que você consegue, simplesmente pensar “sim, eu posso”.
Uma segunda palavra?
Sonhos.
Quantas pessoas não deixam de acreditar nos seus sonhos, de correr atrás deles, por acharem “impossíveis demais”.
Porque é impossível se tornar um astronauta ou escritor, um ator, um cantor, ou o que quer que você queira ou quis um dia se tornar, se há tanta gente por aí que é exatamente aquilo que você tanto quer ser, tem aquilo que você tanto quer ter?
Sonhos não são impossíveis de serem alcançados. Eles são, na verdade, o único meio de você realmente ser feliz.
Uma pessoa que desistiu dos seus sonhos, desistiu de si mesma, e como alguém que se deixa para trás, que abandona a si, esquece do seu coração, das suas vontades, decide contrariar a sua própria essência, pode encontrar a paz e a felicidade?
Ao dizer “eu nunca vou conseguir fazer isso, tenho que fazer algo com o que possa sobreviver” ela decide fazer exatamente isso: sobreviver. Ela não vive, não ama, não gosta, não é feliz. Ela sobrevive através de impressões dessas sensações e sentimentos, através de ideais que vê através das páginas e da televisão, ideais estes que ela resolveu enterrar e deixar no passado dizendo “não são coisas que alguém pode conseguir”.
Que pena daqueles que fizeram isso.
Felizmente, sempre podemos mudar o que decidimos. É como aquela frase que muitos já conhecem por aí.
“Não podemos voltar atrás e fazer um novo começo, mas podemos começar agora e fazer um novo final”.
Eai, que tal criamos o final, a continuação, que realmente queremos ver?
Vem, vamos sonhar.

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