Faz exatamente 43 dias que postei aqui pela
última vez. Não sei se foi exatamente neste último post ou no anterior, mas
isso também não importa. O que importa é que eu tinha dito que não abandonaria
o blog de novo. Pois é, abandonei.
Não faço nem ideia se ainda possuo algum
leitor (espero que sim), ou se alguém, quando vir a publicação nas redes
sociais, vai se interessar e entrar aqui novamente, ou se outras pessoas,
pessoas novas, terão interesse de clicar no link.
Esse blog nunca foi um “Best-seller” entre
os blogs, nunca foi um dos mais vistos ou lidos ou comentados. Houve uma época
em que todos os meus posts eram comentados, outra em que eu tinha, pelo menos, cinqüenta
visualizações diárias e alguns comentários. Bem, visualizações não significam
realmente que alguém leu o que escrevi, mas mesmo assim eu ficava feliz ao ver
os números crescendo.
Esse blog se tornou a minha válvula de escape
da realidade desde o dia 28/07/2010, que foi a data do meu primeiro post. Hoje o
blog tem um ano, dois meses e doze dias de vida, mais de quinhentos posts e
muitas lágrimas derramadas em suas páginas, assim como muitas alegrias,
frustrações, ideias, brisas, pensamentos, raiva, histórias, amor, paixão e
muito mais.
Aqui eu chorei e me declarei, brisei e me
apaixonei, sorri, ri, gritei, me expressei de todas as formas que poderia me
expressar. Essas páginas e aqueles que as leram foram meus amigos por esse
pouco mais de um ano, grandes amigos que compartilharam da minha alma através
das minhas mais sinceras palavras. E eu acabei abandonando esses amigos.
Os leitores vem e vão, alguns ficam, muitos
passam, mas uma coisa que nunca saiu do lugar, nunca deixou de receber minhas
palavras de bom grado, de me escutar e às vezes até me responder, foi o blog, o
“Brisas e Pensamentos”, esse grande companheiro fiel que nunca me deixou na
mão, pronto para receber mais um texto, mais uma ideia, idiota ou não, mais um
desabafo, mais um libertar de sentimentos. Ele sempre esteve aqui e até mesmo
nos dias em que simplesmente me esqueci dele, ele não se esqueceu de mim, pois
as minhas palavras estão marcadas na essência dessas páginas, minhas palavras
são a vida destas páginas e nelas
escrevi muitas partes da minha própria.
Muitas coisas aconteceram comigo que
fizeram parar de escrever.
Perdi um emprego, fiquei dois meses sem
trabalhar e, enquanto isso, estas páginas foram fartamente preenchidas. Então eu
consegui outro emprego que tomou todo o tempo restante dos meus dias,
cansando-me e fatigando-me, esgotando a minha mente por muitas vezes, e os dias
que me restavam nos finais de semana eu acabei usando para outras coisas, sem
nem mesmo dedicar dez minutos para escrever um texto e colocar aqui.
Resolvi, então, ocupar o tempo ocioso que
passo todos os dias no transporte público (quase três horas) com palavras, mas
ao invés de escrevê-las para cá, empenhei-me em um projeto muito maior.
Sei que poderia, também, ter escrito textos
para postar, mas acabei me embrenhando tanto no desenvolvimento de tal projeto
que minha mente não conseguia se focar em outras palavras que não fossem
aquelas. O resultado desse empenho foi que, em um mês, imaginei e escrevi um
livro inteiro.
Talvez você saiba (se realmente tiver
alguém lendo esse texto), talvez não, mas eu já escrevi um livro que será
publicado sob o nome de “Herdeiros da Luz – O Início da Guerra das Sombras”, e
este outro é da mesma história do primeiro e se chama “Dragões – A Origem dos
Herdeiros da Luz”. Agora, empenho-me em escrever a continuação da história dos
Herdeiros, e por isso uso-me novamente da desculpa de falta de foco para outra
coisa.
Não vou, porém, usar para sempre essa
desculpa. Prometo que tentarei reviver este blog, este amigo, que andou
agonizando nos últimos meses, sem ter o alimento que o sustenta, a criatividade
das palavras, a complexidade das frases e orações. Voltarei a escrever para cá
também, talvez não com a mesma frequência de antes, mas também sem a
infrequência apresentada nos últimos tempos.
Bom, este é o texto de “volta”, de
renascença do blog. Talvez ele não seja assim tão interessante, mas era o que
se passava na minha alma no momento em que estava sentado em frente ao computador.
Bem, é isso aí! Até o próximo, que eu
espero que seja mais emocionante.
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