Se formos analisar a vida de uma maneira
gigantescamente ampla, podemos definir dois grandes estilos de vida e então
separar todas as pessoas do mundo entre eles perfeitamente, sem deixar ninguém
sobrando ou em um grupo intermediário.
Você pode viver para os seus sonhos.
Ou você pode viver para os seus medos.
Pensando sobre esse assunto enquanto
escrevo essas palavras, não precisei de muito tempo para saber qual o grupo com
o maior número de pessoas (esmagadoramente maior, muito provavelmente).
Consegue chutar qual é? Em uma escolha
entre duas alternativas, acho que essa aqui é tão fácil que a proporção de
acerto não é de cinqüenta por cento não, mas deve chegar a uns setenta ou
oitenta por cento. E sim, você acertou.
Porque será que é tão difícil enfrentar os
medos e querer viver os sonhos? Na verdade, não é, mas as pessoas preferem
viver para os seus medos. A maioria das pessoas prefere levar uma vida assim. E
sabe por quê? Justamente por causa do estilo de vida que escolheram. Viver para
os medos faz você ter medo de sonhar.
E o que mais acontece por aí é exatamente
isso! Pessoas com medos de seus sonhos. É o advogado que queria ser médico, o
engenheiro que queria ser músico, o administrador que queria ser fotógrafo, e
também o balconista que queria ser escritor, a recepcionista que queria ser
estilista...
Ah e as desculpas são tão variadas! Algumas
são tão criativas e elaboradas, assumem tal caráter como verdade que chega a
ser estranho pensar, justamente quando as pessoas negam os sonhos, que elas
desistiram deles. São tão boas em mentir para si e para os outros, acharem que
enganam alguém... Porque não se utilizam dessa força de vontade com que se colocam
para baixo e destruir os seus sonhos justamente para fazê-los crescer? Não é
nada impossível. Na verdade, é tão possível quanto o contrário, quanto a
escolha de matá-los.
Mas o problema é exatamente esse.
A escolha.
Nossas vidas são movidas pelas nossas
escolhas, isso é um fato. Destino é algo que não existe: nós traçamos o nosso
próprio destino.
Ninguém nasce destinado a ser médico ou
advogado, eletricista, técnico de qualquer coisa. Não, eu posso escolher ser o
que eu quiser e, com força de vontade, posso escolher e até ser bom em algo que
não gosto. A força de vontade é só outro “pequeno” problema.
A cada decisão que eu tomo eu escrevo à
caneta nas páginas do livro que é a minha vida, gravo minha história no meu
espírito a ferro, fogo, ou então com a suavidade de letras desenhadas, tudo
dependendo daquilo que escolhi fazer, se escolhi traçar o meu caminho através
da dor ou da felicidade, viver para os meus medos ou para os meus sonhos.
O problema é que, como a maioria das
pessoas desiste dos seus sonhos, elas influenciam as outras a fazerem o mesmo,
pois acreditam que sonhos realmente são impossíveis, e assim mais e mais
pessoas simplesmente esquecem-se de suas vontades, daquilo que idealizaram e
desejaram para si, e resolvem andar pelo caminho de suas vidas de mãos dadas
com seus medos.
É óbvio que acontecem coisas que nos
chateiam, nos deixam tristes, nos fazem sofrer. Isso acontece com todos, sem
exceção, e justamente por causa disso, não devemos desistir daquilo que
queremos.
Porque os sonhos movem montanhas com a
facilidade com que os medos destroem os sonhos. Mais uma vez, é só uma questão
de escolha.
Eu decidi escolher viver para os meus
sonhos.
E você?
Está vivendo para os seus medos ou para os
seus sonhos?
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