3 de agosto de 2011

Os Herdeiros da Luz

Quem seriam esses tais Herdeiros da Luz?

Às vezes eu também me pergunto...

Os Herdeiros da Luz surgiram meio assim, de repente, em um lance meio mágico na minha cabeça. Mas antes de eu falar deles, de todos eles, vou começar por um, pelo mais importante nesta história toda.

Não sei se alguma vez você sentiu uma vontade incontrolável de fazer alguma coisa, uma agonia que te queima por dentro, te deixando inquieto e disperso, justamente por você não saber o que fazer. É horrível, mas também maravilhoso. Você se sente capaz de fazer qualquer coisa, sabe que, assim que descobrir o que é aquilo, para o que a vontade está se voltando, gerará coisas além da imaginação. E então, em um belo dia, eu comecei a descobrir o que era. Eu estava lendo, e então tive a vontade de escrever.

Uma história, uma narrativa, um épico. Eu precisava escrever. Mas então veio um outro problema.

Sobre o que escrever? Que história contar?

Comecei uma ou duas, sem saber muito bem como começar. Lembro que uma delas começava com um príncipe fugindo de um castelo e enfrentando algumas criaturas mitológicas em menos de cinco minutos de história. Péssimo, joguei fora cinco minutos depois de escrever... Não me senti à vontade com aquela história. Então eu pensei e pensei, acho que passei uma semana pensando sobre o que escrever, que história contar, como começá-la...

Então veio a luz.

Dizem (e eu confirmo) que para você escrever qualquer coisa, para que essa coisa fique boa, você tem que escrever com o coração, deixar a inspiração te guiar. Como começar melhor, então, já que eu não sabia nada sobre escrever, nem como começar, do que contando uma história que já havia sido vivida dezenas de vezes na minha imaginação desde pequeno? Como começar melhor senão contando uma história que, querendo ou não, não deixa de ser meio verídica, mas totalmente verdadeira, no mundo da imaginação? Porque, pode ter certeza, não é porque algo passa apenas na sua mente que ele deixa de ser real. E naquele momento eu tinha a oportunidade, o desejo, a criatividade e o meio de tornar tudo o que já imaginei e desejei real não só para mim, mas também para os outros.

Eu decidi contar a minha história.

Vocês com certeza vão se perguntar: “Sua história? Mas como assim? Por acaso você sabe usar magia e tudo o mais?”.

Não, eu não sei. Ainda assim, não deixa de ser a minha história, a história que, de tanto se passar pela minha cabeça por tantos e tantos anos, se tornou real no mundo da imaginação. Porque, como contou um “amigo” meu (alguns autores conseguem escrever seus livros tão bem que é como se o leitor se tornasse amigo dos narradores das histórias), nós todos somos semideuses criadores e, tudo o que pensamos, se alimentarmos sempre, nunca deixarmos de dedicar nossa atenção para tal, cria vida em um universo de éter.

Então eu resolvi colocar essa história no papel, compartilhar com os outros. Mas ela não é apenas a minha história porque a escrevi ou porque é a parte escrita do mundo que imaginei. Ela é a minha história porque sou eu quem está lá, naquelas páginas, contando, pensando, sentindo, agindo e reagindo. Porque os sentimentos que estão lá são os sentimentos reais que estavam dentro de mim em cada segundo que gastei para escrever cada uma daquelas palavras, porque cada decisão tomada pelo William é exatamente a mesma decisão que eu tomaria se estivesse no lugar dele. Porque o William não é um personagem inventado.

Nasceu então, nas primeiras palavras escritas ainda à mão em intermináveis, centenas de folhas de papel, o primeiro Herdeiro da Luz.

A partir do momento em que o William tomou sua forma no papel, foi simplesmente inevitável que os outros personagens começassem a nascer e adquirir vida, que a história começasse a fluir e crescer, a existir.

E hoje ela está aqui. Pronta em sua forma ainda incompleta. Não posso dizer terminada, até porque milhares de palavras ainda precisam ser escritas para que eu possa pensar em escrever a palavra fim, palavra esta que não terminará coisa alguma, pois assim que eu a pronunciar, apenas terei acabado de começar uma história que nunca terá fim na minha imaginação e na de todos aqueles que a lerem e alimentarem, como semideuses co-criadores, o universo de éter que ela passou a ser, como talvez diria aquele “amigo” meu, pois ela estará viva na imaginação de todos os que a compartilharem comigo.


Eai, vamos mergulhar nesse universo comigo?

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3 comentários:

Amanda Bortoletto disse...

"A guerra já começou. Você faz parte dela." *-*

Anônimo disse...

Eu queroooooooooo!!!!!!!!!!


Amanda Marchini

Gustavo R. Fragazi disse...

*--* coming soon hehe

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