As nuvens se
espalham pelo céu disformemente, em alguns pontos, evanescendo-se completamente,
em outros, cobrindo-o por inteiro, de uma forma acinzentada, quase como um início
de tristeza.
Em outros pontos
elas projetam-se baixas e brancas, esparsas em tantos outros. Lá, onde o halo
dourado brilha, elas cobrem tudo. Ou quase tudo.
Uma fenda entre
elas expõe a luz do nosso belo Sol para nós, mortais, aqui embaixo.
Os raios furam a
cobertura vaporosa como flechas brilhantes e translúcidas, raios de esperança, tomando
forma através da névoa que se forma como resquício das nuvens, quilômetros e
mais quilômetros acima do chão, gerando uma cortina dourada de pura luz, uma
cena extremamente bela de se ver por entre as casas e prédios. Cena que
provavelmente pouquíssimos se deram o trabalho de observar.
Não importa quão
densa seja a escuridão, quão difícil possa parecer uma missão, a Luz sempre
encontra seu jeito de chegar até nós.
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