13 de janeiro de 2011

O amor e o mundo

Algumas vezes eu olho para o mundo ao redor e me sinto triste, mas não por mim, e sim pelas outras pessoas. Escuto coisas, vejo expressões... Alguns dizem que o romantismo é patético, outros desacreditaram do amor, outros ainda nunca o experimentaram em décadas de vida e se tornaram amargurados por isso... É triste pensar nisso.

Com certeza eu me enquadro na classe de pessoas do mundo que viveu muito pouco ainda, comparado ao resto dele. Mas eu fico pensando, eu fico sentindo... Será que é muita prepotência eu dizer que conheço esse amor que tantos desejam? De amar um homem/mulher com toda a intensidade do ser? Sempre fico em dúvida quando penso nisso, mas não consigo acreditar que eu não o conheço. Se não é amor verdadeiro o que já senti e sinto, não sei o que é.

Num passado que para mim é um tanto distante, eu amei muito, muito mesmo. Amei de forma incondicional e sofri muito por isso. Era um amor impossível à época. Quando conversava com amigos sobre isso e tentava explicar o que eu sentia, eu via a compreensão apenas superficial em seus rostos, mas não o entendimento verdadeiro do sentimento.

Nunca pensei que um dia eu fosse deixar de sentir aquele amor. Na verdade, deixar de sentir é uma expressão errada. Amor de verdade não acaba, se transforma, e hoje o amor que eu sinto por aquela pessoa é o de uma amizade muito sincera por alguém que fez a diferença na minha vida.

É, a vida é cheia de surpresas mesmo.

Eu ainda me assusto um pouco com a força e o tamanho que esse novo amor possui dentro de mim em tão pouco tempo de existência. Em pouco mais de dois meses ele superou facilmente o que teve cinco anos para crescer.

E eu olho para as outras pessoas, para pessoas que foram casadas, para namorados, me lembro de antigas conversas com amigos que namoraram... Porque eu não consigo enxergar esse mesmo amor nas outras pessoas? Elas dizem que amam uns aos outros, mas, apenas alguns meses depois, esse amor já desapareceu. Não era amor então.

Para todos aqueles que eu já disse que amo, saibam que eu falei a verdade. Vivi muito pouco nesta vida, mas eu me conheço muito bem e sei identificar os meus sentimentos, então se eu já falei “eu te amo” é porque esse amor existe, não é apenas da boca pra fora. Amor de amigo, irmão... amizade também é amor.

Mas eu ainda olho ao redor e vejo que as pessoas não entendem o amor, não o sentem de verdade. Não estou dizendo que o sinto como ele realmente é, aí sim seria prepotência, mas estou dizendo que o sinto de forma mais intensa do que a maioria das pessoas já sentiu.

Você mataria realmente pela pessoa que ama? Você morreria por ela? Adiaria um sonho por esse amor? Pense nisso como se fosse realmente acontecer... você conseguiria fazer cada uma dessas coisas? Eu faria cada uma delas um milhão de vezes se fosse preciso.

Tem uma sensação estranha dentro de mim agora... não sei o que é. Acho que eu só queria que as pessoas entendessem, sentissem isso da mesma forma que eu, incondicionalmente.

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