1 de novembro de 2010

Os fins (não) justificam os meios

Até onde é certo seguir um caminho?

Na nossa vida podemos interpretar dezenas de papéis, contar dezenas de mentiras, querendo ou não dizer a verdade, mas existe um “papel” que não escolhemos interpretar e que é o mais importante de todos. Para mim, essa personagem se chama Gustavo, pra você pode ser Nathan, Amanda, Paloma, Leonardo, Vitória, ou qualquer que seja o seu nome.

Quando estamos “vivendo essa personagem”, tomamos nossas escolhas, escolhemos nossos caminhos. Esses caminhos se tornam nossa vida, e as escolhas que fazemos ao seu decorrer, formam nosso caráter. Esse caráter define a ideologia da nossa vida, ainda que nunca tenhamos parado para pensar se temos uma ou não. Consciente ou inconscientemente, todos tem um ideal de vida.

Mas... até onde é certo seguir por esse ideal?

Um cara uma vez disse que “Os fins justificam os meios”. Me desculpe, mas acho esse cara um idiota, por mais que ele possa ter feito além dessa frase ridícula. Só por ela, ele já recebe um prêmio Nobel da ignorância.

Se levarmos essa frase para a nossa vida, estaremos dizendo que, se o objetivo é algo bom, não importa o meio que usarmos, ele vai ser justificado. Quer dizer então que se eu ir até a casa do dono de um banco, fazer ele passar todo o dinheiro para mim e depois matá-lo para depois eu distribuir o dinheiro para os pobres da África, eu vou ter feito uma coisa boa?

Um exemplo mais próximo de nós e que muitos não conhecem.

Sabem a nossa excelentíssima nova presidente do Brasil (presidenta, como ela gosta de falar)? Então, ela lutou contra a ditadura militar no Brasil. Ela fez isso como os caras do tropicalismo, criando músicas, tentando abrir a mente do povo através do conhecimento imbuído em letras bem trabalhadas, fazendo-os enxergar a opressão através da inteligência?

Não.

Ela organizou uma guerrilha que assaltava bancos e quartéis do exército em busca de armas para depois seqüestrar e matar pessoas...

Qual foi a diferença dela para os ditadores que nos oprimiam?

Nenhuma.

Ela ajudou a transformar a ditadura em uma guerra maior do que já era. Para atingir um “objetivo”, ela usou de violência indiscriminada, sem pensar nas conseqüências dos seus atos, na crueldade das suas ações. E foi essa pessoa que resolvemos colocar para governar o nosso país... Alguns dizem que “naquela época era necessário isso”. Era o CARAMBA! Há dois mil anos Jesus veio e nos mostrou a lei do amor, que não devemos matar nossos amigos ou inimigos e sim buscar tudo com o principio da não-violência. Assim fez Gandhi.

Ele veio antes da Dilma e libertou a Índia da opressão que era submetida sem nunca pegar nem mesmo em um lápis para ferir alguém, quanto mais seqüestrar e matar (e outras coisas mais, como torturas, que provavelmente também ocorreram). E tem gente que vai dizer que era necessário? ¬¬

Existem situações e situações...

A da nossa amiga guerrilheira não era necessária violência. Muitos outros lutaram contra a ditadura sem nunca bater em ninguém. Agora, adiantou alguma coisa que ela fez? Não, a ditadura não acabou por causa dela.

Porém, ainda que nenhuma violência seja justificada, às vezes ela é “necessária”. “Os escândalos são necessários, mas ai daquele que o cometer”, disseram os espíritos para Kardec.

Ainda que seja uma coisa errada, eu não pensaria duas vezes em matar para salvar a vida de uma pessoa que eu amo ou minha própria vida, por exemplo, desde que eu não visse nenhuma outra alternativa, é claro. Se algum dia (espero que não) isso acontecer e não houver outra maneira, eu não vou hesitar...

=I

3 comentários:

Anônimo disse...

cara que texto mais chato. vai aprender a escrever, a como fazer seu texto ser mais atraente. Beijo

Gustavo R. Fragazi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gustavo R. Fragazi disse...

uhh..obrigado pela sua opinião, mas é fácil criticar anonimamente né...
=/

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