8 de setembro de 2010

“Quando eu estava muito além da terra do nunca, você me mostrou que ainda podemos ser felizes e que, para que isso aconteça, não precisamos de muita coisa, apenas de uma pessoa. E essa pessoa que trouxe a felicidade de volta à minha vida é você”.

Hoje meu dia foi bom. Primeiro porque tive uma prova na faculdade (isso foi uma coisa boa sim!!) e sai 2 horas mais cedo do que esperava. Saindo mais cedo, eu fui até a Faria Lima e depois de andar um pouco sem rumo, me encontrei com a inspiração deste texto! ;D

Conversamos sobre alguns assuntos, mas a melhor parte foi a não verbal. Uhauahuahauauhauhauha (ela vai querer me matar por isso ;D). Não sei, acho que estou ficando dependente... Hehehe vamos ver se amanhã vou ter uma crise de abstinência.

Enquanto escrevo esse texto, estou tendo um momento que meu amicíssimo cunhado nomeou em seu blog como “Momento macho”. cheguei em casa e comi miojo com um pacote de nuggets fritos e alguma tempo mais tarde passei para dois pacotes de um dos melhores salgadinhos do mundo. Parece fandangos, mas a melhor parte dele é que custa 50 centavos o pacote com 80 g! ;D e bebendo em um copo de uísque (Suco!!).

Mas não foi sobre isso que vim escrever hoje. Na verdade, é apenas uma pequena história...

A realidade da ficção

Acordo todos os dias com pensamentos na cabeça. Pensamentos de vários tipos, tamanhos, formas, teores, complexidades... Pensamentos alguns que são apenas a continuidade de coisas que estavam na minha mente quando fui dormir. Alguns são mais fortes, não saem da cabeça. Assumiram um lugar quase que fixo ali e, mesmo que eu esteja fazendo as mais variadas coisas, eles estão sempre lá, tomando certo lugar, ocupando certo espaço, como se, para que meu cérebro continuasse funcionando, eles precisavam existir.

E, de certa forma, era mesmo assim.

Levantei da cama e fui cumprir minha rotina. Antes de mais nada, um banho para acordar melhor, pensar melhor. Pensar melhor em termos, pois esse pensamentos constante tinha vida própria (era apenas um, na realidade, não vários). Começava a trabalhar, se multiplicar, assim que meu espírito voltava ao corpo. Na verdade começava era apenas uma palavra também. Dizia apenas respeito ao cérebro, pois, na mente (que vai além da matéria do cérebro) ele não começava mais. Tinha começado já há algum tempo, mais ou menos no mesmo instante em que houve a "aproximação"

.

Ele estava sempre presente na mente porque, mesmo quando eu dormia, ele me "perseguia" (uma perseguição extremamente boa). Sonhava com a essência desse pensamento constantemente, o que me fazia acordar estranhamente reconfortado.

Quando pensamentos como esse não existiam em mim, eu me sentia vazio, como se faltasse algo em mim, alguma parte de mim. Eu preciso desses pensamentos para me sentir inteiro, completo. O problema é que nunca tive muita sorte com eles, que sempre me fizeram sofrer. O sofrimento é uma outra parte de mim, poderíamos dizer. Uma parte que esteve dolorosamente constante nos últimos anos.

Deixei a água escorrer pelo meu corpo por algum tempo, tentando não pensar em nada e falhando primorosamente. É incrível como alguém pode ocupar sua mente assim, com tanta eficiência.

Deixei minha mente vagar para um de nossos encontros, para o momento em que estávamos tão perto que eu sentia o seu hálito quente no meu rosto, quase podendo ouvir o som de seu coração acelerado. Seus olhos fixos nos meus diziam o que sua alma queria. Eu sabia o que era, podia ver, ouvir, sentir. Mas a razão dela teimava em dizer não. Cheguei a conclusão que nem sempre a razão é lógica. Na verdade, a lógica vai muito além da simples razão.

Mas eu não pensei mais nisso, pois isso agora era passado. Pensei no nosso último encontro, quando eu finalmente senti seus lábios nos meus, o gosto da sua boca, do seu hálito quente, o gosto do seu beijo. Até mesmo agora, se eu me concentrasse, podia me lembrar da sensação deliciosa, seu corpo quente junto ao meu, seus lábios úmidos na minha boca, no meu pescoço.

Senti uma falta de peso súbita nos meus braços. Estou muito acostumado já a sentir o peso do seu corpo ali, quando eu a carrego ou a abraço ou simplesmente quando ela tenta se jogar no chão. Minhas mãos esquentaram inconscientemente, como se quisessem esquentar as dela, sempre frias.

Respirei fundo, acalmando meu coração, que tinha acelerado ao recordar das sensações, dos sentimentos. Desliguei o chuveiro e fiquei parado, sem me secar, sentindo a temperatura do meu corpo baixar enquanto a água evaporava da pele levando uma parte do calor do meu corpo. Fechei os olhos e pensei mais um pouco nela, em quando a veria de novo. Os últimos dias tinham sido maravilhosos... seis dias seguidos preenchidos pela sua intensa presença (mesmo que ela não seja nem um pouco grande).

Sacudi meu corpo quando o frio chegou mais fundo. Não era um dia quente. Me sequei rapidamente e voltei para o quarto, para me trocar. Há muito tempo eu não me sentia tão feliz. Feliz por estar feliz, feliz por ter amigos maravilhosos, feliz por ter alguém perto de mim, feliz por fazer esse alguém feliz.

Sai de casa pensando (como sempre, pensando) quanto tempo essa felicidade ia durar. Por mim, ela poderia durar para sempre que eu não acharia ruim, e, na verdade, era exatamente isso que eu queria e ia me esforçar par sempre.

“Muito além de quando eu parar de respirar, vou me lembrar de você”.

3 comentários:

Phamela Silva disse...

Minha versão masculina xD
Cara, Gu te amo !
Sério, tenho taaaaaanto orgulho de você !

123 disse...

Bem ... Eu pensei em uma piada muito nefasta - acho melhor não faze-la.
hahahahaha

Ai ai - Juizo, hein meu Camarada!

Bjomeliga!

Gustavo R. Fragazi disse...

uahuahauhauhahuahu melhor nao fazê-la!
sua irmã provavelmente nao ia gostar... hehehe

pode dexa! minhas intenções com ela são
as melhores!! ;D

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