A paixão é algo tão inconstante, mas ao mesmo tempo tão forte, avassaladora... Aparece tão rápido que nos tira o fôlego, mas pode ir embora com a mesma velocidade, nos deixando desorientados e confusos.
A paixão vem fácil e vai fácil. Basta apenas estarmos abertos a essas mudanças. Quando você conhece alguém que lhe é interessante, basta apenas você querer para se apaixonar por ela, basta apenas você deixar seu coração, suas emoções, te guiarem. Do mesmo jeito, é relativamente fácil se “desapaixonar” por alguém. Com força de vontade, determinação e também aceitação, você consegue, aos poucos, se desligar de alguém, só que às vezes não é tão fácil.
Quando você se entrega a uma paixão, é difícil impedir que ela vá além. Primeiramente, você começa a desenvolver afeto pela pessoa. Esse afeto cresce e, antes que você perceba, está gostando dela. Se você continuar deixando suas emoções fluírem e, é claro, tiver reciprocidade, esse gostar fica cada vez mais intenso, até a hora que não é mais apenas gostar, porém ainda não é amar.
Quando chega nesse estágio, já não é fácil tirar a pessoa da sua vida, porque vocês já estão envolvidos além do simples desejo, da simples atração. Às vezes nessas horas a paixão se transforma em amor, e ai, meu amigo, esqueça a história de esquecer. Às vezes o amor surge junto com a paixão, e aí é melhor ainda, pois o envolvimento é muito mais forte, profundo e intenso.
É material e espiritual, físico e sentimental... Se chegar a esse ponto, a pessoa já fará parte da sua vida, o sentimento tão forte que chega a doer no peito...
E tudo começou porque você permitiu que acontecesse.
Não existe esse negócio de não pude evitar. É possível, até certo ponto, “controlar” os sentimentos. Possível, mas será que é correto? É o melhor a se fazer? Eu acho que não.
É simplesmente maravilhoso se apaixonar, e melhor ainda quando amamos alguém. Mas como para chegar ao amor é necessário a paixão (na maioria dos casos), eu me deixo apaixonar com certa freqüência. Hoje, não estou apaixonado, mas quero muito estar.
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