Ah, a culpa. Como gostamos de nos culpar não é? Adoramos nos sentir culpados ou atribuir a culpa de algo a alguém, como diriam nossas regras gramaticais.
Mas o que seria a culpa? É algo tão ruim? Ela existe realmente? Deveria existir, pelo menos?
Muitas perguntas não é? Vamos responder uma a uma.
Culpa: responsabilidade aferida a alguém por algo que tenha acontecido.
Responsabilidade... Guardem bem essa palavra.
Será que é algo tão ruim assim? Quando um time de futebol, por exemplo, ganha um jogo de virada por causa que um jogador fez quatro gols em uma partida, tal jogador é o culpado pela vitória, certo? Então porque essa palavra carrega tanto peso quando é proferida? É apenas uma palavra!
E o sentimento de culpa? O que seria um sentimento de culpa? Não dizemos “sentimento de amor” ou “sentimento de alegria”, “sentimento de raiva”... Amor, alegria e raiva são sentimentos. A culpa não. Aquele jogador citado anteriormente deveria sentir esse “sentimento de culpa” que gostamos de dizer por ter ganhado o jogo para o time? Não? Ele não é o culpado pela vitória? A culpa é uma só, então porque ele não vai se sentir mal por isso? Culpa é uma “responsabilidade aferida a alguém por algo que tenha acontecido”. Quando algo acontece, sempre existe um “culpado”. Sempre.
Jesus foi “culpado” pela existência da Bíblia. Tenho certeza que isso não foi algo ruim.
A culpa, na verdade, existe apenas nas nossas cabeças! Nos sentimos culpados quando fazemos algo errado, quando somos responsáveis por algo errado que tenha acontecido, mas não quando algo bom aconteceu.
O que existe, na verdade, é a responsabilidade.
Quando algo acontece, alguém foi responsável por aquilo. Quando algo ruim acontece, nos sentimos mal por isso ter acontecido. É aí que nasce a culpa. A culpa é uma cria dos nossos medos e inseguranças, das fraquezas que permeiam a humanidade. Mas, sentir-se culpado ajuda em alguma coisa? Não! Se você é responsável por algo errado que tenha acontecido, pare de se culpar e vá fazer algo para consertar!
Simples.
A culpa é a falta de perdão.
Nos sentimos culpados quando não nos perdoamos por algo que fizemos.
A culpa corrói a alma das pessoas, as torna amarguradas e sem vontade de viver, mina suas forças e capacidade de melhorar, de corrigir o erro que cometeu. Todos erram. Mas existem aqueles que erram, tropeçam, caem e se levantam. E existem aquele que, quando caem, deixam o peso da culpa os impedir de levantar.
Pergunto de novo: de que adianta se sentir culpado?
A culpa é um veneno que precisa ser extirpado do coração das pessoas. Sabe qual é o antídoto? O perdão.
Não se culpe, não culpe os outros. Quando se culpa alguém, acabamos, em nossos corações, com a possibilidade daquele erro ser reparado. E isso é péssimo.
Não é difícil sabia? É fácil. Apenas olhe em volte e pense: ok, errei, mas agora vamos analisar a situação e buscar uma solução para consertar o que eu fiz. Ainda que você não a encontre imediatamente, o fato de você buscá-la vai te ajudar a encontrar.
Não culpe, perdoe.
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