10 de fevereiro de 2011

Um amor de espírito


Sobre tantas coisas eu poderia escrever, tantas coisas que ainda não escrevi, que nunca pensei em escrever, tantos assuntos e temas... Mas novamente venho aqui falar sobre o assunto que mais escrevi até hoje.
O amor.
Ah, o amor. Ele é tão complexo! Há algum tempo, eu achava que entendia-o. Amor incondicional de homem e mulher, o qual, não importa quanto tempo o tempo passe, não irá se abalar, não deixará de existir. Como eu conhecia pouco sobre o amor...
Hoje vejo que não o entendo nem em uma pequena parte, mas sei pelo menos que o conheço melhor do que antes. Amores vem e vão? Alguns dizem isso, mas quando é verdadeiro, amores nunca vão, apenas vem. Você pode sim deixar de amar uma pessoa, mas da maneira que a amava antes. O que vai acontecer com o seu amor é que ele vai se transformar. Às vezes pode virar uma amizade, outras vezes, uma mágoa sentida no fundo da alma, que apunhala o coração, tristeza e melancolia. Estas nada mais são do que a falta de perdão pela pessoa amada.
E aqueles amores que surgem de repente? “Amor à primeira vista”, é o que se escuta por aí. Primeira vista até pode ver, mas com os olhos que hoje possui neste corpo que habita, nesta “nova vida” que está vivendo. Aquela afinidade instantânea que em poucas horas se transforma em amor muito provavelmente vem de muito antes do que você imagina, lembra.
Eu, porém, acredito sim que duas pessoas que nunca se viram em nenhuma existência, podem se amar intensamente na presente. Às vezes as afinidades do espírito são tão grandes, a vibração é tão ressonante, que pode-se apaixonar, pode-se amar assim, “instantaneamente”, alguém do qual nunca havíamos tido conhecimento.
E aquele amor fraterno? Desse tipo eu nunca havia sentido realmente., por isso não levava muita fé nele. Na verdade, já sim, mas sempre acompanhado por aquele amor homem/mulher.
O quão forte pode ser esse amor? Muito, pode ter certeza. Era dele que nosso grande Mestre falava quando caminhou por essas terras, o amor incondicional pela pessoa ao lado, onde o desejo da carne não fala mais alto que o sentimento, onde o que se quer é ver e fazer a pessoa feliz, mas não pura e simplesmente com a união carnal, mas sim a espiritual.
Por causa da nossa baixa evolução, esse amor pode sim ser confundido e até desejado de formas diferentes e, se alimentado, com certeza se transformará em algo forte e duradouro, não apenas em uma paixão que findará.
Mas ele não precisa disso para viver, para se desenvolver e aproximar as pessoas que o sentem. Ele só precisa de carinho, de sorrisos, de abraços, de olhares, de afeto... precisa de coragem e determinação para ignorar palavras de fora que vêm tentando maculá-lo, tentando enxergar coisas onde não há, tentando feri-lo por causa da inveja, inventando mentiras para atingir pessoas inocentes.
Um amor desses é lindo de ser sentido, é lindo de ser visto quando se retira o manto da malícia e ignorância dos olhos.
Não é, porém, com qualquer um que um amor desses pode nascer, renascer. Não se aflija se ainda não o conhece. Apenas deixe que ele aconteça quando aparecer na sua vida.

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