5 de maio de 2011

O tempo.


O tempo é algo engraçado.

Quando não temos nada para fazer, ele passa tão devagar que parece que o relógio volta ao invés de progredir. Quando temos muita coisa para fazer ou estamos atrasados, ele corre feito um condenado, indo tão rápido que não podemos acompanhá-lo. Você olha no relógio e são duas horas, cinco minutos depois, olha de novo, e já são duas e meia.

Mas e quando o tempo para?

Um segundo parece uma hora na mesma proporção que uma hora se passa em um segundo. Você não tem noção se o tempo está passando rápido ou devagar, ou até mesmo se ele está passando, até mesmo se ele existe.
Nunca teve essa sensação?
A primeira vez que a tive foi no dia 22 de outubro de 2010. Após essa, intermináveis outras vezes eu tive provas de que o tempo é mesmo relativo, como diria nosso querido Einstein.
Mas ao lado dela... Nunca vi tempo tão indeciso!
Em dias de chuva, sorrisos se abrem, olhos brilham, um desejo fulgura. Em dias de sol, apenas se a companhia for aquela desejada para se poder tirar a roupa e sentir o calor diretamente no corpo, calor do Sol e da pele.

Tempo que passa rápido em dias de sol, tempo de chuva que faz o tempo ir mais devagar com seu som difuso e constante, que acalma e adormece, desperta a alma e o corpo, o amor e o desejo.

Durante o tempo, realizamos desejos e sonhos. Neste tempo, já realizei alguns e adquiri outros. Um beijo na chuva foi quase conseguido, mas agora é um desejo menor, perto de outro que surge. O que é um simples beijo perto da vontade de se unir completamente debaixo da chuva, sentindo a água torrencial gelando o corpo nu para que possamos nos obrigar no calor do outro?
Não posso listar todas as pequenas e grandes vontades aqui, poucas as conquistadas perto das que ainda se conquistarão, mas posso dizer duas que foram as maiores e, com certeza, as mais desejadas.
Neste tempo em que já se passou desde o dia 22 de outubro, desde o início de sua demarcação no dia 05 de novembro de 2010, realizei um grande sonho: encontrar a felicidade.
E um outro ainda maior.

O amor.

Neste tempo inconstante que os homens tentam aprisionar com seus relógios digitais e nucleares, aprendi a moldá-lo da forma que eu quiser, bastando apenas alguns ingredientes especiais para que isso possa acontecer.

Quero fazer com que ele pare?

Preciso apenas de uma pessoa e um lugar onde possamos ficar apenas nós dois, não pensando em mais nada além de nós, sentindo apenas um ao outro em um abraço aconchegante, um colo, um sono compartilhado ou em um ato sexual.
Quero fazer ele passar devagar para que possa aproveitá-lo?

Mesmas coisas. Uma pessoa, um lugar a sós, mas agora inclua uma conversa, risos, brincadeiras, um filme e quem sabe algumas comidas.

Quero fazer com que passe rápido, desconfortavelmente?

A mesma pessoa, mas agora no meio de muitas ou poucas outras, sem que possamos ficar realmente a sós.

Por fim, novamente ao tempo que passa devagar, mas que desta vez é mais um martírio?

É só eu não ter àquela pessoa.
Qual é realmente o tempo?
Hoje, seis meses.

Amanhã serão sete.

Um tanto mais significativa do que outras datas, que outros tempos, esses seis meses marcam uma fase e, se pensarmos bem (eu e a pessoa) realmente algumas coisas estão diferentes para os próximos seis.

Principalmente esta: daqui a pouco será um ano ;D

Amanda, eu te amo minha pequena, te amo e te amarei até que a última estrela deixe de brilhar, até a sua estrela se apagar.

s2

1 comentários:

Amanda Bortoletto disse...

Feliz 6 meses. *-* Eu te amo demais!

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