18 de maio de 2011

Somos todos como os icebergs. Flutuamos no mar da sociedade, muitas vezes sozinhos, às vezes em grupo. E sabe o que todos que te olham vêem de você? Só aquela pontinha lá em cima. O resto, a maior parte da nossa personalidade, escondemos debaixo das águas frias da indiferença, do orgulho e até mesmo daqueles sorrisos que mostram à todos que "estamos bem".

E para que os outros possam nos conhecer por completo, eles têm que mergulhar fundo nas águas gélidas que a maioria das pessoas "cultivam" ao seu redor. Alguns não aguentam o mergulho e "morrem afogados", saindo de nossas vidas por terem achado difícil demais nos conhecer, enquanto outros, os mais persistentes, vão além e, no fim, acabam unindo seu iceberg ao nosso, formando um ainda maior, mais forte.

Mas será que em vez de icebergs, não deveríamos ser navios? Que cruzam os mares com destinos e mostram a maior parte de seu ser para que todos possam ver? Porque nos esconder? Todos neste planeta são tão defeituosos como nós.

Se é muito difícil deixar de ser um iceberg, pelo menos não se isole no mar frio da sociedade. Una-se à outros para formar uma grande plataforma

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