1 de agosto de 2011

Algumas palavras sobre o amor


O primeiro texto que postei neste blog falava exatamente sobre o amor. Usei alguns dos versos de uma música do Renato Russo e discorri sobre a minha opinião sobre eles. Algumas coisas mudaram desde aquele primeiro texto, em julho do ano passado. Este não é o primeiro, mas sim o 206º texto, o que, depois de tantas palavras, talvez tenha me feito aprimorar um pouco mais minha escrita. Algumas outras coisas mudaram, mas permanecendo apenas naquelas que tem influencia ou importância para este texto, acredito que a minha visão sobre o amor tenha mudado um pouco, mas não muito.
Lá eu falo que não acredito em amores impossíveis. Continuo não acreditando. Porém, descobri que não são apenas aqueles amores que não podem ser vividos que acabam esbarrando na barreira do “impossível”, criada por nós. Os amores que são sentidos por ambas as partes também podem ser levados a essa área que abriga os que desistem.
São apenas nove meses desse amor. Amor que me fez crescer muito e aprender muito, amor que pode ter demorado demais para aparecer na minha vida, me levando a quase desacreditar nessa pequena palavra de quatro letras que faz tantos matarem e morrerem, tremerem de medo ou se esconderem atrás de máscaras de indiferença.
Nove meses.
O tempo de uma gestação, o tempo para o nascimento de uma nova vida. E é o que está acontecendo, mais ou menos.
Esses nove meses talvez tenham sido os meses de “conhecimento”, onde os dois aprenderam um sobre o outro, discutiram, choraram, se beijaram, transaram, tiveram seus dias felizes e tristes, comemoraram, tiveram medo, erraram...
Que nunca erra, não é?
Agora uma nova fase vai se iniciar. Uma fase com muitas mudanças que, de início, podem até parecer ruins, mas que provavelmente se mostrarão boas se soubermos esperar e aprender com elas. As mudanças sempre trazem algo bom, sempre, cabe a nós, agora falo todos nós, pararmos de ver apenas o lado ruim delas.
Uma nova fase está nascendo. Mas não apenas uma nova fase. Acho que também um novo amor.
Não novo no sentido de algo que nunca havia existido, mas sim no sentido de que é diferente do anterior, diferente, mas não ruim. Um novo amor, derivado do anterior, mais maduro, mais forte.
O amor me ensinou, durante todos esses meses, a não ter preconceito, a amar realmente o que há dentro, porque o de fora não é o importante. O amor me ensinou a enxergar a verdadeira beleza das pessoas e a fazer com que elas fiquem ainda mais belas por fora só por poder ver o que há por dentro.
O amor me ensinou a amar.
E é amando que vou continuar vivendo, pois agora que sei como é, nunca mais vou querer que seja diferente.
E digitando este texto, apertei uma tecla errada e acabei vendo uma semelhança curiosa entre duas palavras. Pode parecer completamente ridículo para você, mas quem ama, ainda que ache idiota, vai entender a beleza da coisa...
Eu estou amando...
Amanda...
Eu amo você.

2 comentários:

Amanda Bortoletto disse...

Eu também amo você.

Anônimo disse...

Foi privilegiado por amar uma Amanda (rsrsr).
Vou te contar uma coisa, eu me identifiquei muito com esse seu texto, se eu fosse escritora talvez teria escrito algo bem parecido, sobre a parte de um novo amor derivado do anterior, quando a gente pensa que o amor chegou no seu auge, ele se retransforma e aí percebemos que ele é ainda maior!! é incrivel, né!
Mais uma vez PARABÉNS pelas lindas palavras!!!
Bjs de outra Amanda...


Amanda Marchini

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