13 de setembro de 2010

Felicidade originária


Sabe, a vida é muito difícil. (você com certeza pensou: nossa cara, você é foda hein! Nunca tinha percebido isso ¬¬)

Posso terminar?

Então, voltando: A vida é muito difícil cara. E para melhorar ainda mais as coisas, a gente adora complicar um pouquinho mais não? Nos preocupamos com coisas sem sentido, damos valor a problemas tão pequenos que, depois que resolvemos, nós mesmos percebemos o quanto fomos idiotas, só que, no momento, eles pareciam insolucionáveis.

Julgamos e repreendemos, nos melindramos, aceitamos ofensas que nem a nós foram dirigidas e as acolhemos no fundo da alma. Nos preocupamos com mínimas mentiras que, na verdade, não foram proferidas com a intenção de enganar ou machucar, simplesmente a verdade não é tão necessária o tempo todo como muitos dizem, já que, se disséssemos a verdade, a pessoa se irritaria do mesmo jeito.

A vida é uma espécie de jogo onde nós somos os jogadores. Um dos problemas é que, em algumas vezes (uma boa parte delas) não temos uma segunda chance e, principalmente, não é como no Mario, onde pegamos um cogumelinho verde e temos uma vida a mais.

Então, pra que complicar?

Existem dois “seres” que entendem a vida muito melhor do que bilhões por ai. Um deles, ou vários deles, são os cachorros.

Cachorros nao discriminam, recriminam, julgam ou ofendem. Eles não ligam se você é preto, branco, rico, pobre, japonês, baixinho, gordo, cheiroso ou bonito. Eles te amam do jeito que você é. Para conquistar a confiança de um cachorro, você só precisa amá-lo (ok, se for você que dá a comida para ele, ele também vai te amar). Dê o seu amor à um cachorro que ele lhe dará o dele.

E os cachorros também sabem aproveitar a vida. Não se preocupam com pequenos problemas (ok, eles não tem muitos), fazem as coisas porque gostam de fazê-las. Eles correm apenas por correr (confesso que adoro fazer isso também, mas existem pessoas próximas que são chatas e às vezes me impedem…), se atiram na água para buscar uma madeira quantas vezes você arremessá-la (o meu cachorro não, ele caga de medo da água). Os cachorros sim são felizes.

Há um outro “tipo” de seres também. Esses são as crianças.

O que são crianças, senão nós mesmos há alguns anos? Todos já fomos crianças um dia e, feliz aquele que é até hoje. As crianças são como os cachorros (em parte ok? Deixe-me terminar! ;D). Elas não discriminam. Coloque uma criança negra do lado de um branco norte-americano de família racista. Em poucos minutos (para horror dos pais) eles estarão brincando como velhos amigos.

Crianças não tem medo de parecerem ridículas na frente dos outros. Correm, gritam, pulam, se jogam, rastejam, se sujam, riem na frente de qualquer um, em qualquer lugar, simplesmente porque elas querem fazer, sentem vontade e não se reprimem.

O grande problema da humanidade é esse. Nós (eles) esquecemos o que é ser criança, esquecemos que já fomos crianças. Eu adoro ser criança, me recordo da minha época de infância fisiológica com grande saudade e felicidade (mesmo contando os diversos acidente e Experiências de Quase Morte). A infância física pode ter passado, mas não deixei a criança em mim morrer. Ainda sou criança, brinco de pega-pega, esconde-esconde, gosto de correr apenas por isso, briso muito mais do que a maioria das pessoas, ainda briso em pensamentos imaginados de mundo inexistentes (apenas por que ainda ninguém os criou).

Não vamos deixar esse mundo sufocar o que há de melhor na vida. Vamos ser cachorros e crianças, vamos nos divertir.

Vamos ser felizes.

(Texto inspirado no blog do meu irmão http://viniciusrf.tumblr.com/)

1 comentários:

Vinícius RF disse...

Ahhhhhhh vc juntou dois posts aí!um sobre como ser criança e outro sobre cães!!=D
ficou muito bom!!Seriao!=D
Valeu pelo reblog parcial XD

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