13 de setembro de 2010


"Pessoas como você são a razão porque nós temos dedos do meio" ;D


Do blog do meu irmão! ;D


Visitem! XD


if you're not from Brazil and are reading this blog, please send a tweet!!

thanks! ;D

Versos Almáticos

Caminhei por ruas e sonhos

sem rumo, sem sombras ou luz.

Seguia passos e sonhava vidas,

buscando destinos...

Perdia-me sempre

em vezes que pareciam eternas.

Imaginava futuros e planos,

sem saber que ali os sonhos não eram capazes.

Desci e caí, chorei, mas nunca desisti.

Andava e procurava,

sem saber o que achar.

O que tanto fazia falta?

Porque continuar se não há nada para encontrar?

Pensando e sentindo, assim comecei a subir.

Não mais escuridão, agora também sombras,

sombras porque havia luz.

Um pulsar me levou a acreditar

que a vida vai além daquilo que vemos.

Mais um, e agora não quero mais parar.

Vagalumes brilham ao redor,

quero ser mais, não quero piscar,

quero brilhar e voar, sonhar.

Sonhos são realidade e eu

quero sonhar com o amor mais que tudo.

A vida continua em trechos que não sabemos.

Levaremos apenas o amor quando não mais respirarmos.

12 de setembro de 2010

Atos destruidores

São tantos os caminhos que uma vida pode tomar. Tantas as escolhas e decisões, tantos os erros e tropeços, os segundos que não voltam mais. Quanto tempo, quantas escolhas, precisamos para destruir algo que demoramos tanto para construir? Um sentimento, a confiança, uma amizade, um amor, uma paixão, coisas materiais também, uma casa, um carro, um celular...

Levamos tanto tempo, dispensamos tantos esforços para conseguir qualquer uma dessas coisas... dinheiro, palavras, gestos, olhares, horários... e em apenas um segundo, tudo vai por água abaixo.

O fato é que é muito difícil conseguir algo, e muito fácil perder.

Um segundo de distração e um celular se vai, uma palavra mal colocada e foi-se uma amizade, um gesto feito ou não feito, e acabou-se uma paixão, um amor, uma mensagem não apaga, e vai embora a confiança...

Às vezes eu penso que isso é um tanto injusto, e não tem como não pensar. Nos EUA, por exemplo, existem muitos tornados. Quanto tempo demora para se erguer uma casa? Em um segundo um tornado passa e leva ela inteira para os ares. Quantos tempo não demora para que uma árvore cresça? Basta um ser humano chegar com uma serra elétrica e ela cai em poucos minutos.

Algumas coisas não podem ser controladas por nós, como as forças da natureza. Tudo bem, agora podemos dizer que diversos desastres são culpa nossa sim, por tudo que estamos fazendo com o planeta, devastando-o e aquecendo-o, mas não vou entrar nesse tema. Vamos nos concentrar nas coisas que podemos mudar.

Algumas perdas, como amizades, paixões, amores, confiança, são culpa nossa, é claro, mas podem ser evitadas com muito mais facilidade do que um desastre natural. Podem ser evitadas tanto por nós quanto pela outra pessoa.

Nós nos melindramos com muita facilidade, deixamos que as palavras das outras pessoas nos atinjam, acolhemo-las. Ouvi uma historinha hoje (que já tinha ouvido antes) que se encaixa bem.

Se uma pessoa da um presente à outra e essa outra não o aceita, com quem fica o presente? Com a pessoa que quis dar, certo? É a mesma coisa com palavras, gestos, sentimentos. Não precisamos aceitá-los se não quisermos. Mas, se aceitarmos o presente, aceitemos as desculpas também. Não é isso que o mestre disse? “Perdoe setenta vezes sete vezes”. Nunca é demais se perdoar alguém. Perdoar é divino, acalma a alma, relaxa e eleva o espírito.

Então, vamos evitar ao máximo que as nossas vidas desmoronem, sejam levadas por tornados ou furacões. Vamos cuidar bem de nós e dos outros que nos cercam, mas, se isso não for possível, vamos saber pedir e aceitar desculpas e perdões.

Distância

Para os preguiçosos, essa é a tradução do meu texto de ontem!! ;D

Hey!
Eu descobri através da ferramenta de estatísticas do blogger que tenho visitantes dos Estados Unidos e Canadá! Para estes leitores, obrigado pela "audiência", por ter vindo de tão longe para ler os meus textos! kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Eu espero que algum de vocês leia este texto. Vocês são brasileiros? Comentem para que eu possa saber mais sobre vocês! Este texto é uma homenagem a vocês.


Há várias coisas que podem unir as pessoas.

Unir e também separar. Sentimentos (sempre acabo falando neles não é? Eu acho que estou viciado nisso hehehe), emoções, ações, atitudes, fatos, palavras, gestos, olhares, sorrisos (ou caretas), passos. Uma palavra mal colocada pode afastar amigos para sempre (nem tão pra sempre assim), pode acabar com um amor, magoar um parente, ferir alguém. Uma atitude mal pensada tem um maior efeito, talvez, até mesmo um sorriso pode separar duas pessoas. Mas da mesma forma que separam, qualquer uma dessas coisas também pode juntar um monte de gente.

Mas há um fator que é mais determinante. É a distância.

Passos, metros, quilômetros, milhas, milhares e milhões de cada. As distâncias são enormes e sem fim, estendendo-se para todos os lados, circulando, entrelaçando-se, girando, cruzando, levando a lugares sem fim e também para lugar nenhum.
Mas mesmo elas sendo tão grandes, não é necessário nem um quilômetro para separar duas pessoas, duas vontades, duas almas. Apenas um passo pode separar com grande eficiência dois seres humanos ... Por que tornar as coisas mais difíceis quando eles já são tão difíceis? Por que temos tanto medo de encurtar as distâncias? Não só fisicamente mas também as psicológicas, mentais, espirituais, sentimentais e emocionais. Especialmente as duas últimas.

Há muitas pessoas que estão muito longe dos outros, tão longe de seus sentimentos, seus desejos. Mesmo que a distância exista, não existem barreiras para o espírito, mente e sentimentos. Eles atravessam distâncias em apenas um segundo, basta querer, apenas desejar.

Tem saudade de algum lugar? Relaxe a sua mente, respire profundamente e limpe seus pensamentos, tente não pensar em nada em particular, deixe os pensamentos sucederem-se uns aos outros sem fixá-los. Agora, concentre-se com toda sua força no lugar, pessoa, que você sente saudade, tente se lembrar de cada detalhe, cheiros, cores, formas, sons, imagens, sensações, sentimentos ... É uma questão de treinamento e prática.
Agora, por mais estranho que possa parecer, as distâncias, sejam elas físicas ou não, não separam apenas. Elas também podem unir. Ok, algumas distâncias podem ajudar a maximizar e impedir que sentimentos se desgastem, por exemplo, mas que distância física pode se aproximar?

Sim.

Um grande e perfeito exemplo é a internet. Quantas pessoas não estão unidas pela distância através dela? Pessoas que, se não houvesse essa rede maravilhosa, não se conheceriam nunca, mesmo que morem a poucos quarteirões de distância.
Meu irmão, por exemplo, conheceu uma garota de Taiwan, duas da Lituânia, outras duas dos EUA e uma do RJ, e mantém uma amizade verdadeira com elas. Ele está até aprendendo a falar lituano! (Não me pergunte porquê, isso é loucura, eu sei, todo mundo pensa isso).

Outro exemplo, que ainda não está como o de cima, mas pode se tornar. Eu nunca pensei que meu blog iria cruzar as fronteiras do estado de SP , muito menos do Brasil! Então, se você não mora aqui, no mesmo país que eu e está lendo este texto, me siga no Twitter! Ou deixe um comentário no texto. Vamos encurtar a distância, fazer novos amigos. Nós não vamos deixar alguns milhares de quilômetros de evitar uma nova amizade.

O que é a distância em relação à velocidade do pensamento?

Valeu!

;D

(Confesso que tive que usar o Google tradutor para traduzir para o Inglês, com a revisão do meu irmão. Mas eu vou aprender Inglês em breve! A faculdade exige. Hehehe)

comentário do irmão: Eu verifiquei esta tradução, mas é meia-noite e 45 e eu estou quase dormindo no teclado .. desculpe se eu perdi algum erro ou palavra errada, eu prometo que vou fazer as outras traduções durante o dia!)

11 de setembro de 2010

Distance

Hey!
I discovered through blogger's statistics tool that I have visitants from America and Canada! To these readers, thank you for the "audience" for coming all this way to read my texts! kkkkkkkkkkkkkkkkkk
I hope some of you read this text. Are you brazilians? Comment so I can learn more from you!
This text is a tribute to you.


There are several thing that can unite people.
Together and also separate.
Feelings (always end up talking to them is not? I think I'm addicted to it hehehe), emotions, actions, attitudes, facts, words, gestures, looks, smiles (or grimaces), steps. A misplaced word can remove friends forever (not always so well), may end up with a lover, a relative hurt, hurt someone. An improper attitude has a bigger effect, perhaps, even a smile can stop separating two people. But in the same way that separates any of these things can also attach a lot of people.
But there is one factor that is very special. I believe it is much more important for a clearance to act.
It is the distance.
Steps, meters, kilometers, miles, thousands and millions. Distances are vast and endless, extending to all sides, endless circling, intertwining itself, spinning, crossing, leading to endless places and also places none.
But even they are so big, it is not necessary or even a kilometer to two separate people, two wills, two souls. Only one step can separate with great efficiency as two human beings ... Why make things more difficult when they are already so difficult? Why are we so scared to shorten the distances? Not only physically but also psychologically, mental, spiritual, sentimental and emotional. Especially the last two.
There are many people who are usually so far from the other, so far from their feelings, their desires. Even though the distance stuff exists, there are no barriers to the spirit, mind and feelings. They win through distances in just a second, just wanting to, just wish, let it.
Misses a place? Relax your mind, breath deeply and clear your thoughts, try to not think about anything in particular. Now, concentrate with all your strength into place, person, you feel homesick, try to remember every detail, smells, colors, shapes, sounds, images, sensations, feelings ... It is a matter of training and practice.
Now, strange as it may seem, the distances, whether physical or not, not only separate, but unite. Ok, some distances can help to enhance, revive and keep feelings to wear, for example, but that physical distances can approach? "
Yes, exactly.
A great and perfect example is the internet. How many people are not united by the distance through it? People who, if there isn't this wonderful network, wouldn't known each other never, even if they live a few blocks away.
My brother, for example, he met a girl from Taiwan, two from Lithuania, another two from U.S. and one from RJ, and maintains a true friendship with them. He is even learning to speak Lithuanian! (Do not ask me why, it's crazy, I know, everyone thinks that).
Another example, which still is not above, but can become. I never thought that my blog would cross the borders of the state of SP and even Brazil! So if you do not live here, in the same country of me and are reading this text, follow me on Twitter! Or leave a comment in the text. Let's shorten the distance, make new friends. We will not let mere thousand miles prevent a new friendship.
What is the distance when compared to the speed of thought?
, D
Thanks!

(I confess that I had to use Google translator to translate into English, with review of my brother. But I will learn English soon! The college requires. Hehehe)

Brother's comment: I checked this translation, but it's 45 past midnight and I'm almost sleeping on the keyboard..sorry if I missed some mistake or wrong word!I promisse I'll do the other translations during tha day or awake =D

10 de setembro de 2010

A magia das palavras


As palavras tem uma influência gigantesca na nossa vida, sentimentos, emoções, atos, reflexos, reações, pensamentos, perguntas, palavras.
Uma palavra pode fazer uma pessoa chorar, enquanto a outra sorri. Às vezes uma terceira pessoa faz as duas coisas ao mesmo tempo. O fato é que as palavras tem poder. Nada místico ou mágico, mas elas nos influenciam a cada instante, seja nos fazendo comprar, rir, chorar, amedrontar, amar.
A palavra escrita, eu diria, tem mais força que a palavra falada. Alguns dirão que não, porém, vamos analisar:
É claro que uma palavra falada pode fazer uma pessoa sentir com muito mais facilidade (veja, eu disse facilidade, não intensidade) do que uma palavra escrita. Mas... ela faz isso sozinha?
Não.
Uma palavra dita, apenas dita, sem entonação ou inflexão, não faz nada. Nem mesmo uma palavra tão bela quanto o amor, ou tão intensa quanto a paixão. Para que uma palavra falada tenha seu efeito, o tom da voz tem que ser modificado, o jeito que se fala, a velocidade, volume, o jeito que se olha e toca o nosso interlocutor, que se respira, transpira, sente e pressente. Vários fatores se unem à palavra falada para que ela tenha o efeito desejado, ainda que ela seja dita com sentimento, não pode fazer nada sozinha.
Já a palavra escrita, é diferente. Não é tão fácil se fazer sentir com um texto, porém pode ser tão ou até mais intenso do que quando a palavra é dita, basta apenas que quem escreveu tenha colocado sua intenção, seu sentimento em cada palavra, cada sílaba, letra, espaço e acento. É mais difícil porque você não vê a pessoa que fala, não tem todos os meios como a entonação da voz, volume e etc, que existem nas palavras ditas. Porém, quando a escrita é bem feita, tais coisas se tornam desnecessárias. Com algumas palavras escritas, pode-se fazer uma pessoa chorar de alegria ou terror, fazer os pelos do corpo se arrepiarem, o coração bater mais forte, a imaginação trabalhar loucamente, a mente ficar calma como água correndo na fonte.
Não sei se tenho o dom de fazer tais emoções e sentimentos despertarem através das palavras, posso, porém tentar. Tentar não mata ninguém certo? ;D
Concentre-se na leitura e deixe as emoções fluírem livremente. Um pequeno trecho do meu livro...
“Liberei as correntes de ar para que elas circulassem normalmente e abaixei os braços. Mantive, porém, a proteção ao nosso redor. Fih embainhou sua espada. Virei-me no mesmo lugar, assim como ela, para que não saíssemos dos limites do campo, mesmo que fosse apenas um dedo.
Na mesma hora percebi que não foi uma boa idéia. Praticamente não havia distância entre nós e seu corpo praticamente tocava no meu, o que acontecia na altura do peito. Sua respiração acelerou junto com a minha e eu ouvi o coração dela acelerar, assim como eu sabia que ela podia ouvir o meu. Seu hálito fazia cócegas no meu rosto e eu sentia o cheiro da sua pele ainda mais concentrado ali.
Seu cabelo brilhava muito levemente com as luzes da cidade não muito longe. Seus olhos corriam pelo meu rosto, alternando entre os meus olhos e a minha boca.
Minha força de vontade estava sendo minada rapidamente pela sua beleza e a nossa proximidade, sem contar todas as emoções que vieram crescendo dentro de mim nos últimos meses. Comecei a me aproximar sem que eu precisasse pensar nisso e ela fez a mesma coisa. O pensamento racional me dizia que eu não devia fazer isso, porém as emoções estavam é mandando a racionalidade à merda. E as emoções sempre falam mais alto que a razão.
Nossos lábios se encostaram suavemente e a boca da Fih se abriu um pouco, quase que instintivamente. Não consegui manter os meus fechados por muito tempo. Abri-os lentamente, fazendo com que os da Fih me imitassem. Ela olhava para mim com olhos semicerrados e eu não conseguia desviar o olhar. Eu estava preso ali e não tinha força de vontade que pudesse me fazer parar agora.
Passei meus braços rapidamente ao redor da sua cintura, sem nem me lembrar de ter pensado nisso. Puxei-a para perto, colando-a em mim, e a minha mão esquerda tocou em uma boa parte da pele das costas que ficava exposta pela blusa. Passei minha mão por baixo da roupa, espalmando-a nas suas costas quentes, entre as escápulas. Com o outro braço eu envolvi seu corpo pouco abaixo da cintura, sentindo o tecido de sua calça na pele.
Ela segurou com força no meu cabelo com uma mão e fechou os olhos. Beijou meus lábios com doçura e eu retribui o beijo uma, duas, três vezes. A Fiama puxou meu cabelo pela raiz até quase doer. Eu separei seus lábios praticamente com a língua e ela não demorou nem um pouco em responder.
Beijei-a com intensidade, que não ficou restrita apenas a mim. Ela correspondeu com vontade, passando as mãos pelas minhas costas e se puxando para mais perto de mim com força.
O gosto da sua língua, do seu beijo, era ainda melhor do que eu tinha imaginado.
Segurei seu cabelo bem perto da raiz também, o que causou uma reação positiva nela, aumentando a intensidade do beijo. Nossas bocas combinavam perfeitamente.
Inconscientemente, comecei a descer a outra mão. Foi passando pelas costas rapidamente, acompanhando a coluna e logo já alcançou o tecido da calça. Percebi o que estava fazendo e me detive por um instante. O desejo falou mais alto e não consegui mais me segurar. Fui descendo a minha mão devagar, esperando pela reação dela.
Quando minha mão inteira já estava em uma de suas nádegas, ela me deteve. O beijo parou por um instante, sem que nos separássemos, e sua mão segurou a minha. Apertei de leve a mão que estava por baixo da dela e mordi de leve seu lábio inferior. Ela pareceu se entregar e tirou a mão da minha, arranhando meu braço pelo caminho.
Desci a mão até a sua coxa e segurei com firmeza. Eu acariciava seu corpo com delicadeza e firmeza, mas alguma coisa estava incomodando dentro da minha cabeça desde o começo, como um zumbido.”

Conseguiu sentir? Talvez sim, talvez não. Como eu disse, não sei se tenho esse dom. Valeu a tentativa. Vamos ver então um outro sentimento.
Mais um trecho do meu livro:
Um grito agudo, de dor e medo, cortou o ar, chegando até mim. Não era a mesma voz que havia rido. Não era uma voz de orc, nem élfica.
Era uma voz humana.
E eu sabia no fundo do meu coração a quem pertencia aquela voz, mesmo eu nunca tendo ouvido ela produzir tal som.
Um medo imenso penetrou fundo na minha mente e no meu peito. Corri a toda velocidade naquela direção, sem prestar atenção em nada ao meu redor. Graças a essa desatenção, fui atingido por um pé imenso.
Um troll estava perseguindo um elfo ferido e acabou me acertando. Eu voei novamente, mas dessa vez eu tinha um objetivo. Parei o vôo no meio do ar, a dez metros do troll que urrava e já vinha na minha direção. Senti uma dor aguda onde ele tinha me acertado, bem no peito, mas não me preocupei com isso. Embainhei minha espada e avancei na direção de um orc. Quebrei seu pescoço com um movimento rápido das mãos e peguei a lança que ele segurava. Segurei-a com firmeza com uma só mão e corri de encontro ao troll.
Saltei quando estava a três metros dele e joguei o ombro para trás. Eu estava um pouco mais alto que a sua cabeça. Ele esticou a mão para me pegar. Eu urrei e estoquei com toda a minha força.
A lança penetrou no seu capacete e fincou-se até metade do cabo na cabeça, saindo nas costas. Deixe-as lá mesmo e saltei por cima dele antes mesmo que começasse a cambalear. Não olhei para trás e voltei a correr na direção de antes.
Eu podia ver agora o lugar da explosão. A grama estava queimada em um amplo circulo e havia vários elfos ali fazendo uma linha, tentando impedir o avanço das tropas inimigas. Ouvi novamente a risada gélida, mas não parei para ver o que era. Fui direto para a parte de trás da linha onde um elfos corria na direção de uma massa escura no chão.
- Elke! – eu gritei, praticamente sem voz já.
Ele me ouviu e parou.
- O que aconteceu? – eu o alcancei. Seu rosto estava pálido e ele não fez a cara de desprezo que sempre fazia para mim.
- Eu não sei de onde ela surgiu Willian. Estávamos enfrentando aquele mago. Então a Lea foi golpeada e arremessada longe. Eu fui atrás dela. Quando cheguei lá, vi que ela estava bem, não muito ferida. Curei seus machucados. Foi nessa hora que ouvimos um grito de gelar o sangue.
- Onde ela está? ONDE ELA ESTÁ? – gritei para ele.
Ele me levou, correndo, para um ponto mais afastado da batalha. A massa escura no chão que eu tinha visto antes.
Ele parou alguns metros longe, me deixando prosseguir sozinho. Parei derrapando ao lado da Lea, que estava debruçada ao lado de um corpo. Joguei a espada embainhada e o escudo no chão.
- Lea. – minha voz estava trêmula.
- Me desculpe Will. Eu não sei o que deu nela. Ela tentou me proteger, atacou o mago quando ele me acertou. Não sei de onde ela saiu.
Não. Não. Não podia ser verdade! NÃO PODIA!
Olhei para o corpo que ela amparava.
Seu rosto estava todo machucado, com vários pequenos cortes, sujo de sangue dos outros e do dela próprio. Havia uma feia queimadura por baixo de uma parte derretida da sua armadura. A roupa estava queimada e sua pele nem vermelha estava. Parecia estar carbonizada.
Um pânico sem tamanho tomava conta de mim. O ar parecia não querer entrar nos meus pulmões. Olhei para o seu rosto cheio de dor novamente.
- Bruna. – sussurrei com o fôlego que não tinha.
- Eu não estou conseguindo curar esse ferimento Will. Por mais que eu tente, não dá. Já não sei quanta energia eu liberei e nada muda. Ela perdeu a consciência há alguns minutos. – ela deu uma pequena pausa, esperando que eu falasse – A última coisa que ela disse foi o seu nome.
Lágrimas brotaram tão fortes pelos meus olhos que eu fiquei sem ver nada. Enxuguei-as bruscamente e segurei o rosto dela com as mãos.
Não, ela não podia estar morta. Não!
Senti uma leve brisa em uma mão, que estava bem abaixo do seu nariz.
- Ela esta viva! – gritei para a Lea.
- Está. Mas não sei quanto tempo ela pode agüentar. Não consigo curá-la e não sei onde estão Galdor ou Gladheron. Não sei nem se eles podem curar um ferimento desses.
- Cala a boca! – gritei para ela, furioso. Uma nova onda me impelia agora. Ela não tinha morrido, ainda não. Eu ia salvá-la, eu tinha que salvá-la... Mas como? – Ela não vai morrer. – falei entredentes.
Passei meus braços por baixo do seu corpo e a peguei no colo. Levantei e olhei em volta. Eu tinha que fazer alguma coisa!
- Will... o que você pode fazer? – a voz da Lea estava cheia de pena.
- Você prefere deixá-la morrer sem fazer nada? – gritei para ela novamente. Eu não desistiria tão fácil
- É claro que não Will! Mas.. não sabemos como salvá-la.
- Eu sei! – gritei, mas na realidade não sabia – Tenho que saber. – lagrimas caíram novamente pelo meu rosto, molhando as roupas destruídas da Bruna.
Elke se aproximou lentamente. Seu rosto estava transtornado com o meu desespero.
Pensa. PENSA! Gritei para mim. Eu tinha que achar um jeito.
Pensei em Sonnior. Mas se a Lea não tinha sido capaz, ele não conseguiria. Mas... espera ai. Pensar nele me fez lembrar de outra coisa. Algo que ele tinha me dito.
- Apenas se realmente precisar... não foi isso que ele disse? – sussurrei enquanto pensava. Era isso. Eu tinha que encontrá-la.
Virei-me na direção da floresta.
- O que você vai fazer Will? – a voz da Lea estava cheia de dor. Olhei para ela e vi que haviam lágrimas nos seus olhos.
A risada gélida cortou o ar novamente.
- Eu vou salvá-la. – a convicção em minha voz podia convencer qualquer um que eu conseguiria.
Virei-me para o Elke.
- Acaba com ele pra mim.
- Pode deixar. – um brilho de ódio relampejou por seus olhos e dentro de mim.
Sem perder mais tempo, sai correndo na direção da floresta.
Eu corria mais rápido do que já tinha corrido na minha vida. Tudo passava como um borrão para mim. Eu pulava corpos e lutas, às vezes viajando vários metros no ar, para cair cada vez mais perto do meu destino. A floresta. Eu tinha certeza de que se chegasse na floresta eu poderia salvá-la.
Mas ela estava tão longe.
Várias horas já haviam se passado desde o começo da batalha. Mais um pouco o Sol subiria pelo horizonte e a hora mais escura de um dia, era a que precedia o amanhecer, onde, mistificamente, as criaturas malignas seriam mais fortes. Eu não conseguia ver as árvores ao longe. E a cada segundo que se passava a vida se esvaía mais da Bruna. Eu sentia isso como se fosse eu mesmo que estivesse morrendo.
- Agüenta firme meu amor. – eu sussurrava para ela enquanto disparava por entre a batalha.
A essa altura os orcs já estavam entrando na cidade e eu ouvi os tiros ao longe dos arqueiros. Mas eu não podia me preocupar com isso agora, eu tinha que salvar a vida da Bruna.
Continuei correndo e finalmente achei as árvores. Entrei voando por elas, sem me deter para nada. Corri por centenas de metros sem direção, apenas entrando cada vez mais fundo na mata. Tá, eu tinha chegado na mata. Agora, como eu ia encontrá-la?
Comecei a pedir mentalmente, a suplicar para a floresta que me ajudasse. “Por favor, por favor... me ajudem. Não quero para mim, salvem a vida dela, por favor”. E continuava correndo totalmente sem rumo.
Não sei dizer quanto tempo eu procurei e corri. O tempo tornou-se algo totalmente abstrato e sem importância. Só sei que em determinado momento eu senti que ela morria. O ultimo sopro de vida ameaçava abandonar seu corpo. Sem saber como eu estava fazendo aquilo, comecei a transferir minha própria energia para o corpo dela, mantendo seu coração batendo. Eu podia ouvi-lo e ele estava cada vez mais fraco. Passei a sustentá-la com a minha força enquanto continuava correndo e suplicando.
- Por favor! – eu gritava agora – Salvem a vida dela. Não deixem que ela morra. Por favoor! – minha voz ecoava pela mata e morria ao longe.
Novas lágrimas caíram dos meus olhos quando eu sentia que já não podia mais correr. Eu dispensava cada vez mais energia para mantê-la viva. Se continuasse assim, nós dois morreríamos ali, sozinhos, no meio da mata. Eu até gostava da idéia.
Continuei andando, sem parar de procurar algo que eu nem sabia se realmente existia.
Finalmente minhas pernas perderam a força e eu cai de joelhos no chão. Meus braços não agüentavam mais segurá-la. Sentei nos meus pés e apoiei seu corpo no meu, trazendo-o mais para perto. Olhei em seus olhos, fechados e imóveis, sentindo que a vida se esvaía também de mim enquanto a mantinha viva. Minha mente fraquejou e meu dom se desligou. Eu ainda ouvia o som do seu coração, e também do meu. Os dois estavam quase no mesmo ritmo agora, aproximando-se de suas ultimas batidas.
Minha visão começou a falhar e eu sentia que a morte se aproximava. Do campo de batalha ela estendeu uma de suas garras para nos levar.
O tempo inteiro eu sabia que era isso que ia acontecer. Eu não conseguiria salvá-la. A meses eu sabia que ela morreria, só naquela hora percebi.
- Bruna. Eu te amo. – movi os lábios, sem força para falar.
Minha vista escureceu e seu rosto se tornava menos nítido. Seu corpo mutilado drenava as minhas últimas reservas de energia. Eu estava conformado com a idéia e deixei que isso acontecesse.
Eai? Emoções completamente diferentes, certo?
O meu último post, “Não leia de noite”, da uma outra ideia de como as palavras podem produzir diversos efeitos!
Essa é a arte, a magia das palavras.

8 de setembro de 2010

“Quando eu estava muito além da terra do nunca, você me mostrou que ainda podemos ser felizes e que, para que isso aconteça, não precisamos de muita coisa, apenas de uma pessoa. E essa pessoa que trouxe a felicidade de volta à minha vida é você”.

Hoje meu dia foi bom. Primeiro porque tive uma prova na faculdade (isso foi uma coisa boa sim!!) e sai 2 horas mais cedo do que esperava. Saindo mais cedo, eu fui até a Faria Lima e depois de andar um pouco sem rumo, me encontrei com a inspiração deste texto! ;D

Conversamos sobre alguns assuntos, mas a melhor parte foi a não verbal. Uhauahuahauauhauhauha (ela vai querer me matar por isso ;D). Não sei, acho que estou ficando dependente... Hehehe vamos ver se amanhã vou ter uma crise de abstinência.

Enquanto escrevo esse texto, estou tendo um momento que meu amicíssimo cunhado nomeou em seu blog como “Momento macho”. cheguei em casa e comi miojo com um pacote de nuggets fritos e alguma tempo mais tarde passei para dois pacotes de um dos melhores salgadinhos do mundo. Parece fandangos, mas a melhor parte dele é que custa 50 centavos o pacote com 80 g! ;D e bebendo em um copo de uísque (Suco!!).

Mas não foi sobre isso que vim escrever hoje. Na verdade, é apenas uma pequena história...

A realidade da ficção

Acordo todos os dias com pensamentos na cabeça. Pensamentos de vários tipos, tamanhos, formas, teores, complexidades... Pensamentos alguns que são apenas a continuidade de coisas que estavam na minha mente quando fui dormir. Alguns são mais fortes, não saem da cabeça. Assumiram um lugar quase que fixo ali e, mesmo que eu esteja fazendo as mais variadas coisas, eles estão sempre lá, tomando certo lugar, ocupando certo espaço, como se, para que meu cérebro continuasse funcionando, eles precisavam existir.

E, de certa forma, era mesmo assim.

Levantei da cama e fui cumprir minha rotina. Antes de mais nada, um banho para acordar melhor, pensar melhor. Pensar melhor em termos, pois esse pensamentos constante tinha vida própria (era apenas um, na realidade, não vários). Começava a trabalhar, se multiplicar, assim que meu espírito voltava ao corpo. Na verdade começava era apenas uma palavra também. Dizia apenas respeito ao cérebro, pois, na mente (que vai além da matéria do cérebro) ele não começava mais. Tinha começado já há algum tempo, mais ou menos no mesmo instante em que houve a "aproximação"

.

Ele estava sempre presente na mente porque, mesmo quando eu dormia, ele me "perseguia" (uma perseguição extremamente boa). Sonhava com a essência desse pensamento constantemente, o que me fazia acordar estranhamente reconfortado.

Quando pensamentos como esse não existiam em mim, eu me sentia vazio, como se faltasse algo em mim, alguma parte de mim. Eu preciso desses pensamentos para me sentir inteiro, completo. O problema é que nunca tive muita sorte com eles, que sempre me fizeram sofrer. O sofrimento é uma outra parte de mim, poderíamos dizer. Uma parte que esteve dolorosamente constante nos últimos anos.

Deixei a água escorrer pelo meu corpo por algum tempo, tentando não pensar em nada e falhando primorosamente. É incrível como alguém pode ocupar sua mente assim, com tanta eficiência.

Deixei minha mente vagar para um de nossos encontros, para o momento em que estávamos tão perto que eu sentia o seu hálito quente no meu rosto, quase podendo ouvir o som de seu coração acelerado. Seus olhos fixos nos meus diziam o que sua alma queria. Eu sabia o que era, podia ver, ouvir, sentir. Mas a razão dela teimava em dizer não. Cheguei a conclusão que nem sempre a razão é lógica. Na verdade, a lógica vai muito além da simples razão.

Mas eu não pensei mais nisso, pois isso agora era passado. Pensei no nosso último encontro, quando eu finalmente senti seus lábios nos meus, o gosto da sua boca, do seu hálito quente, o gosto do seu beijo. Até mesmo agora, se eu me concentrasse, podia me lembrar da sensação deliciosa, seu corpo quente junto ao meu, seus lábios úmidos na minha boca, no meu pescoço.

Senti uma falta de peso súbita nos meus braços. Estou muito acostumado já a sentir o peso do seu corpo ali, quando eu a carrego ou a abraço ou simplesmente quando ela tenta se jogar no chão. Minhas mãos esquentaram inconscientemente, como se quisessem esquentar as dela, sempre frias.

Respirei fundo, acalmando meu coração, que tinha acelerado ao recordar das sensações, dos sentimentos. Desliguei o chuveiro e fiquei parado, sem me secar, sentindo a temperatura do meu corpo baixar enquanto a água evaporava da pele levando uma parte do calor do meu corpo. Fechei os olhos e pensei mais um pouco nela, em quando a veria de novo. Os últimos dias tinham sido maravilhosos... seis dias seguidos preenchidos pela sua intensa presença (mesmo que ela não seja nem um pouco grande).

Sacudi meu corpo quando o frio chegou mais fundo. Não era um dia quente. Me sequei rapidamente e voltei para o quarto, para me trocar. Há muito tempo eu não me sentia tão feliz. Feliz por estar feliz, feliz por ter amigos maravilhosos, feliz por ter alguém perto de mim, feliz por fazer esse alguém feliz.

Sai de casa pensando (como sempre, pensando) quanto tempo essa felicidade ia durar. Por mim, ela poderia durar para sempre que eu não acharia ruim, e, na verdade, era exatamente isso que eu queria e ia me esforçar par sempre.

“Muito além de quando eu parar de respirar, vou me lembrar de você”.

6 de setembro de 2010

Can I be your Prince?

Hoje é aniversário da minha mãe! Parabéns pra ela!! ;D

Mas não foi sobre isso que eu vim falar hoje.

Mais um dia que se passou, um domingo, e foi um domingo muito bom, em companhia de pessoas que eu amo muito, minha nova família! Obrigado a todos que estavam ontem por fazer parte da minha vida! ;D

Fomos ver o filme “Nosso Lar” que, por sinal, é muito bom. Mas pra falar a verdade, eu não prestei atenção em todas as partes do filme. Isso aconteceu porque o meu pequeno “assunto” de cabelos negros estava sentado do meu lado e, assim, ficou meio difícil desviar a atenção para coisas menos interessantes que ele (ela, na verdade, para deixar bem claro!! Hehehe).

O fato é que não aconteceu o que eu esperava que acontecesse, que foi o que eu disse no meu último post. Eu não a beijei. Porque? Não sei. Falta de tentativas não foi.

Algumas pessoas falam de atitude, que você tem que ter atitude e tals. Bem, atitude não me faltou. Agora eu pergunto, será que foi correto? As dúvidas são muitas e cruéis. O que fazer, quando fazer, se devemos apenas esperar agora, ou continuar tentando... O maior problema é quando você não entende o que a outra pessoa realmente quer, quando ninguém entende.

Não posso dizer que o dia de ontem teve um desfecho primoroso, não teve, mas, no balanço geral, foi realmente bom. Pelo menos não vou me arrepender depois por não ter tentado, se as coisas não vierem a acontecer de uma forma... agradável. Eu estou vivendo o presente, como todos dizem que devemos fazer, mas não é só por causa disso. Eu já descobri que viver do passado ou apenas pensando no futuro não leva a nada, o negócio é aproveitar realmente cada momento, cada segundo, porque cada um deles é único e não vai mais voltar. A oportunidade de ontem passou e agora já era. Virão outras, porém.

Do que devemos ter medo? Será que esse medo é lógico? Porque não aproveitar a oportunidade quando ela surge? Os dois querem? Então porque não aproveitar, mesmo sem saber quanto tempo pode durar? Pode existir outra pessoa, mas é para essa pessoa que os pensamentos vagam quando se está sozinho? É por causa dela que você tem que desviar o olhar para não esquecer o que quer falar ou para não cometer uma “loucura”? No meu caso não é por outra pessoa.

Sabe, pode parecer estranho, mas, quando eu a abraço, eu me sinto... seguro, sinto que não estou sozinho. Porém não posso dizer que ontem não fiquei um pouco triste. Fiquei sim, mas, como já falaram esse ano, sim, eu posso! Aprendi, já há algum tempo, a não desistir das coisas que quero, que fazem bem pra mim, não desistir até que eu receba um não definitivo ou que não existam mais chances de isso dar certo. Não sei até onde isso pode levar, no que vai dar, só sei que vou investir todas as minhas forças para que dê certo. Só que uma ajudazinha do outro lado também seria muito bem-vinda não é? Como eu já disse mais de uma vez, só preciso de uma chance. Não dói vai! Só uma, se não gostar, beleza, é só dizer que eu paro de encher o saco! Hehehe.

É isso gente, não tenho mais nada pra falar (eu acho).

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Online Project management