5 de novembro de 2010

Ser essência, muito mais!

Quando a pessoa faz um blog, ela o faz com algum objetivo, seus textos, na maioria das vezes, tem um tema geral em comum.

O meu amigo Nathan fala sobre fatos que acontecem na vida dele, seus sentimentos (raras vezes), alternando entre uma ou outra história, mas sempre tirando algum conhecimento das suas experiências (que às vezes são puras trollagens).

Minha amiga Paloma (que no caso é muito “amiga” do Nathan ;D), em geral, nos conta sobre o que aconteceu no dia dela, como em um diário.

Existem blogs voltados para a manifestação espírita (Rodrigo) ou para divulgar músicas e poemas próprios (Ricardo). O fato é que todos criam um blog com um objetivo, tem um tema principal para ele. Muitas pessoas já me perguntaram: sobre o que você escreve no seu blog? E eu nunca soube responder assim: é sobre isso (ponto)!

Meu primeiro texto foi sobre o amor. Tem também crônicas, narrativas, criticas, desabafos, declarações, textos filosóficos ou científicos que buscam entender certas coisas, outros são engraçados e outros são simples frutos de momentos brisados.

Percebi que não tenho um tema central...

Há algum tempo eu escrevi sobre os elementos e os relacionei conosco e os sentimentos. Aprendi muito com esses textos e gosto muito deles. Mas ainda assim, o que eu busco ao escrever? Não sei!

Quando resolvi criar o blog, não foi por algo especifico.

Simplesmente eu fiquei com uma vontade enorme de escrever e fiz sete textos em dois dias. Precisava então divulgá-los, certo? Fiz o blog. Fiquei então com medo de não conseguir “alimentá-lo” com a freqüência necessária, pois não quero apenas escrever, quero que a maior quantidade possível de pessoas leia meus textos, quero que gostem e admirem o que escrevo porque, senão, para o que importa tanto esforço? Para ficar arquivado sem nunca ser visto ou lido?

Descobri a facilidade que tenho para criar. Sempre soube que eu era bem criativo desde pequeno, pois sempre brisei MUITO e sempre disseram isso para mim, mas não tinha certeza se eu conseguiria escrever tanto assim. Cá estou no texto número 120 (mais ou menos). O que eu busco então? Não tenho certeza ainda...

Acho que, algumas vezes, eu busco a essência de tudo ao redor.

Não suporto ver algo e não entender como funciona, para que serve. Sou curioso e minha curiosidade me impele a saber sempre mais.

É isso!

O que eu busco com a escrita, desde o meu livro até o meu blog, é entender a essência do nosso mundo, da nossa vida em, para isso, uso de vários “meios” – que seriam os temas dos textos – pois a essência de tudo não está em apenas uma coisa. Está na matéria, nos elementos, na anti-matéria, no pensamento, na inteligência, no sentimento, na brisa, na idéia, no espírito, na revolta, na filosofia, na ciência, em Deus.

No nada.


*blogs citados:

http://paahloma.blogspot.com/

http://nathan-gonzales.blogspot.com/

http://deckrock.blogspot.com/

http://manifestacaoespirita.blogspot.com


4 de novembro de 2010




Não preciso casar com você pra saber que esse amor é eterno, não sei sobre meu amanhã. Só sei disso agora, é eterno, só me basta que você acredite. Saiba que é seu rosto que vejo quando fecho os olhos antes de dormir… todos os dias.



A s2


Sei que falta muito pouco pra eu olhar nos teus olhos e dizer: amo você.


Se o plano “A” não funcionar, não se preocupe. O alfabeto tem mais 26 letras

3 de novembro de 2010

Erros de programação

Qual é mais pesado? 1 kg de alumínio ou 1 kg de plástico?

Onde há mais matéria? Em 1 kg de alumínio ou 1 kg de plástico?

Ok, a primeira frase já é batida, a maioria das pessoas não cai mais. Mas, e a segunda? Você sabe qual é a resposta?

Porque as pessoas erram tanto a primeira pergunta? Porque nós não analisamos as coisas com a devida atenção. Nosso cérebro cria regras para explicar as coisas ao nosso redor e nós acabamos seguindo-as sem nem mesmo pensar. Simplesmente associamos que o alumínio pesa mais que uma garrafa pet, então falamos que 1 kg de um pesa mais que 1 kg de outro. Cara, 1 kg é 1 kg, não importa do que.

Só que esse sistema não se aplica apenas para questões como essa. E o problema é que essas “regras” criadas pelo nosso cérebro nem sempre são certas, como já vimos no exemplo anterior.

A primeira coisa que muitas pessoas fazem diante de um problema cabuloso é se desesperar, diante de um assaltante é entrar em pânico, diante do escuro, é ficar com medo, diante de um insulto, é ficar com raiva, quando levam um soco, é revidar, quando tropeçam, é cair (opa, essa já não é tanto uma reação espontânea né! XD). Já deu para entender.

O que realmente devíamos condicionar nosso cérebro a fazer sempre que acontece algo é simplesmente não fazer nada. Nada? É isso mesmo, nada.

Vejamos a seguinte situação:

Você está calmamente andando pela rua quando percebe a aproximação de dois meliantes menores de idade. Acelera o passo mais eles te alcançam. Um fecha sua frente e o outro fica do seu lado.

- Perdeu, velho, perdeu. Passa o celular ai! – um deles fala baixa e ameaçadoramente.

E você?

Nada.

Fica olhando para um... pro outro, encara a rua, olha o movimento...

- Passa a po..a do celular ca....o!

Você olha de novo para ele com uma cara de paisagem, pisca umas duas vezes, tira o celular do bolso e... olha as horas, devolve para o bolso.

- Seu filho da p... – ele puxa uma faca e enfia no seu estômago.

Também não é assim né!

O nada que eu quis dizer é não ter nenhuma reação instintivamente idiota como as citadas anteriormente, sem nenhuma base lógica. O nada deve ser usado para analisar a situação, pensar em todas as maneiras de resolvê-la, descobrir qual a mais lógica/eficiente/prática e se preparar para executá-la. No caso de um assalto, tudo isso deve ser feito no tempo máximo de um segundo.

E isso se aplica à tudo na nossa vida. Se sempre analisarmos os problemas e situações antes de fazer qualquer coisa, obteremos êxitos muito maiores.

Voltando à questão não respondida no começo.

Onde há mais matéria? Em 1 kg de alumínio ou 1 kg de plástico?

O plástico não é? Afinal, preciso de um volume muito maior de plástico para completar 1 kg, certo?

Haha, errado de novo. Mas beleza, a culpa não é sua.

A molécula do plástico, além de ser maior, é mais pesada do que a do alumínio, o que faz eu precisar de uma quantidade menor de moléculas, um n (nº de mols) menor do que de alumínio para conseguir completar um quilo!

;D

Perfeição!

Vamos celebrar a estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja de assassinos covardes, estupradores e ladrões…
Vamos celebrar a estupidez do povo, nossa polícia e televisão

Vamos celebrar nosso governo e nosso estado que não é nação…
Celebrar a juventude sem escolas, as crianças mortas
Celebrar nossa desunião…
Vamos celebrar Eros e Thanatos Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza, vamos celebrar nossa vaidade…

Vamos comemorar como idiotas a cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas, os mortos por falta de hospitais
Vamos celebrar nossa justiça, a ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceito, o voto dos analfabetos

Comemorar a água podre e todos os impostos
Queimadas, mentiras e seqüestros…
Nosso castelo de cartas marcadas
O trabalho escravo nosso pequeno universo

Toda a hipocrisia e toda a afetação, todo roubo e toda indiferença
Vamos celebrar epidemias, é a festa da torcida campeã…
Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir, não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade, vamos machucar o coração…
Vamos celebrar nossa bandeira, nosso passado de absurdos gloriosos
Tudo que é gratuito e feio
Tudo o que é normal!

Vamos cantar juntos o hino nacional
A lágrima é verdadeira
Vamos celebrar nossa saudade, comemorar a nossa solidão
Vamos festejar a inveja, a intolerância, a incompreensão
Vamos festejar a violência e esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente a vida inteira e agora não tem mais direito a nada…

Vamos celebrar a aberração de toda a nossa falta de bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror de tudo isto com festa, velório e caixão
Esta tudo morto e enterrado agora já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou Essa canção…

Venha! Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha! O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha! Que o que vem é Perfeição!..(SERÁ MESMO???Ô.o)

Legião Urbana - Perfeição


no more words...

2 de novembro de 2010

"A felicidade não é desse mundo"

Jesus disse isso.

Ele sabe do que fala e tenho certeza que não conhecemos a verdadeira felicidade.

Mas eu até agora não conhecia a felicidade que é deste mundo. Na verdade, não tenho certeza se ela realmente é desse mundo, pois quando a sinto, não consigo conciliá-la com as coisas ao meu redor. É como se me permitissem uma pequena passagem para um mundo mais elevado onde eu pudesse ver como é realmente ser feliz, uma passagem na forma de uma pessoa que conseguiu mudar completamente meu modo de ver algumas coisas, que devolveu a esperança à um coração que já a tinha abandonado há tempos, ainda que não tivesse se dado conta disso, que conseguiu sufocar e está eliminando toda a dor que eu sentia.

E essa "passagem" tem um nome...

Amanda Bortoletto s2

Wish you were here

So, so you think you can tell
Heaven from Hell
Blue skies from pain
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?

Did they get you to trade
Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold confort for change?
Did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?

How I wish
How I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl
Year after year
Running over the same old ground
What have we found?
The same old fears
Wish you were here


Então, então você acha que consegue distinguir
O céu do inferno
Céus azuis da dor
Você consegue distinguir um campo verde
de um frio trilho de aço?
Um sorriso de um véu?
Você acha que consegue distinguir?

Fizeram você trocar
Seus heróis por fantasmas?
Cinzas quentes por árvores?
Ar quente por uma brisa fria?
Conforto frio por mudança?
Você trocou
Uma pequena participação na guerra
Por um papel principal numa cela?

Como eu queria
Como eu queria que você estivesse aqui
Somos apenas duas almas perdidas
Nadando num aquário
Ano após ano
Correndo sobre o mesmo velho chão
O que encontramos?
Os mesmos velhos medos
Queria que você estivesse aqui

1 de novembro de 2010

Os fins (não) justificam os meios

Até onde é certo seguir um caminho?

Na nossa vida podemos interpretar dezenas de papéis, contar dezenas de mentiras, querendo ou não dizer a verdade, mas existe um “papel” que não escolhemos interpretar e que é o mais importante de todos. Para mim, essa personagem se chama Gustavo, pra você pode ser Nathan, Amanda, Paloma, Leonardo, Vitória, ou qualquer que seja o seu nome.

Quando estamos “vivendo essa personagem”, tomamos nossas escolhas, escolhemos nossos caminhos. Esses caminhos se tornam nossa vida, e as escolhas que fazemos ao seu decorrer, formam nosso caráter. Esse caráter define a ideologia da nossa vida, ainda que nunca tenhamos parado para pensar se temos uma ou não. Consciente ou inconscientemente, todos tem um ideal de vida.

Mas... até onde é certo seguir por esse ideal?

Um cara uma vez disse que “Os fins justificam os meios”. Me desculpe, mas acho esse cara um idiota, por mais que ele possa ter feito além dessa frase ridícula. Só por ela, ele já recebe um prêmio Nobel da ignorância.

Se levarmos essa frase para a nossa vida, estaremos dizendo que, se o objetivo é algo bom, não importa o meio que usarmos, ele vai ser justificado. Quer dizer então que se eu ir até a casa do dono de um banco, fazer ele passar todo o dinheiro para mim e depois matá-lo para depois eu distribuir o dinheiro para os pobres da África, eu vou ter feito uma coisa boa?

Um exemplo mais próximo de nós e que muitos não conhecem.

Sabem a nossa excelentíssima nova presidente do Brasil (presidenta, como ela gosta de falar)? Então, ela lutou contra a ditadura militar no Brasil. Ela fez isso como os caras do tropicalismo, criando músicas, tentando abrir a mente do povo através do conhecimento imbuído em letras bem trabalhadas, fazendo-os enxergar a opressão através da inteligência?

Não.

Ela organizou uma guerrilha que assaltava bancos e quartéis do exército em busca de armas para depois seqüestrar e matar pessoas...

Qual foi a diferença dela para os ditadores que nos oprimiam?

Nenhuma.

Ela ajudou a transformar a ditadura em uma guerra maior do que já era. Para atingir um “objetivo”, ela usou de violência indiscriminada, sem pensar nas conseqüências dos seus atos, na crueldade das suas ações. E foi essa pessoa que resolvemos colocar para governar o nosso país... Alguns dizem que “naquela época era necessário isso”. Era o CARAMBA! Há dois mil anos Jesus veio e nos mostrou a lei do amor, que não devemos matar nossos amigos ou inimigos e sim buscar tudo com o principio da não-violência. Assim fez Gandhi.

Ele veio antes da Dilma e libertou a Índia da opressão que era submetida sem nunca pegar nem mesmo em um lápis para ferir alguém, quanto mais seqüestrar e matar (e outras coisas mais, como torturas, que provavelmente também ocorreram). E tem gente que vai dizer que era necessário? ¬¬

Existem situações e situações...

A da nossa amiga guerrilheira não era necessária violência. Muitos outros lutaram contra a ditadura sem nunca bater em ninguém. Agora, adiantou alguma coisa que ela fez? Não, a ditadura não acabou por causa dela.

Porém, ainda que nenhuma violência seja justificada, às vezes ela é “necessária”. “Os escândalos são necessários, mas ai daquele que o cometer”, disseram os espíritos para Kardec.

Ainda que seja uma coisa errada, eu não pensaria duas vezes em matar para salvar a vida de uma pessoa que eu amo ou minha própria vida, por exemplo, desde que eu não visse nenhuma outra alternativa, é claro. Se algum dia (espero que não) isso acontecer e não houver outra maneira, eu não vou hesitar...

=I

 
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