7 de novembro de 2011

Unis, Multis e Versos


Universo (segundo o dicionário): Conjunto de todos os astros com tudo que neles exista. O sistema solar, com seus planetas e satélites; o sistema do mundo; o mundo. a Terra e seus habitantes.

Pra mim, uma definição um tanto pobre.

Multiverso (segundo a Wikipedia): Conjunto de muitos universos.

Essa, apesar de bem mais simples, melhorou um pouco.

O que poderia ser um universo? Um espaço delimitado onde estão todos os astros originários do Big Bang? Não, pois ninguém sabe se o Universo tem fim ou não, então a parte do “delimitado” deixa a desejar.

Pra mim, um universo é um conjunto dos astros originários do Big Bang, como foi dito ali em cima, em uma única dimensão “material” delimitada, ainda que não com medidas físicas, e essa dimensão “material” que ele ocupa possui suas sub-divisões dimensionais, as quais podemos chamar de “planos”, e que vão desde os mais densos até os em que a matéria torna-se tão fluídica que não é mais necessária.

Um multiverso seria realmente o que está no significado: um conjunto de universos.

Mas você pode pensar: como assim um conjunto? Os universos seriam, então, delimitados e, onde acaba um, começaria outro, e assim por diante, e então esse aglomerado de universos seria chamado multiverso? Certo? Errado, pelo menos na minha teoria.

Pra mim, um multiverso é sim um conjunto de universos, mas o fato de tais universos serem ou não finitos não influencia em nada, pois cada universo está em uma “dimensão material” diferente, todos ocupando o mesmo lugar no espaço, mas em dimensões inalcançáveis umas às outras por meios materiais. Isso quer dizer que, por mais que viajemos para qualquer distância, nunca chegaremos a outro universo apenas dessa forma. A cada movimento que fazemos, nós “esbarramos” em infinitos universos (seria impossível saber quantos deles existem).

Só que eu vou ainda mais além. Acredito também na existência de mais de um multiverso, mas acho que aí seria apenas um além do nosso.

Quando houve o Big Bang, para toda matéria criada, foi criada antimatéria na mesma proporção e, não me aprofundando no conceito de antimatéria, para essa linha raciocínio apenas precisamos saber que, quando matéria e antimatéria se encontram, elas se aniquilam, transformando-se completamente em energia. Isso nos leva a um questionamento: onde foi parar a antimatéria que deveria ter aniquilado a matéria que compõe os nossos universos? Porque, se ela foi criada (e ela foi sim, isso é comprovado) e nós estamos aqui, ela tem que ter ido parar em algum lugar.

Já entendeu onde quero chegar?

O único outro multiverso que imagino que possa existir, seria assim, formado exclusivamente por antimatéria, como o nosso é formado por matéria.

Onde ele estaria? Bem, não poderia estar em uma dimensão material paralela, já que não é formado por matéria, o que faria ambos se destruírem. Ele estaria, então, em algum lugar além dos espaços que abarcam nossos universos, em uma dimensão completamente à parte.

Pensando assim, chego à teoria de que os multiversos seriam finitos, ou então infinitos mesmo, mas estariam ambos inseridos em outro espaço maior, e tal espaço seria um espaço “neutro”.

Conhece um pouco de química? Há os elétrons (negativo), os prótons (positivo) e os nêutrons (neutros), e estes últimos não interagem com nenhum dos outros dois, mantendo-se “indiferente” às cargas de ambos. O espaço que abarcaria o multiverso material e o antimaterial seria como os nêutrons, um local formado por alguma substancia que não interage nem com a matéria, nem com a antimatéria, permitindo que ambos existissem e os mantendo afastados para que não se destruíssem completamente.

Bem, essa teoria não é científica, já que as teorias científicas baseiam-se em testes infinitamente repetidos, análises e tudo o mais, pois ela foi desenvolvida por mim, mas eu tomei como base dezenas de conceitos científicos interligados através da lógica (ainda que a minha seja meio bizarra à vezes e eu tenha ideias diversas sobre ela) e do pensamento racional.

Não sei se estou certo, próximo da verdade ou completamente errado, mas, vai saber, não é? Imaginar não faz mal a ninguém.

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