Universo (segundo o
dicionário): Conjunto de todos os astros com tudo que neles exista. O sistema
solar, com seus planetas e satélites; o sistema do mundo; o mundo. a Terra e
seus habitantes.
Pra mim, uma
definição um tanto pobre.
Multiverso (segundo
a Wikipedia): Conjunto de muitos universos.
Essa, apesar de bem
mais simples, melhorou um pouco.
O que poderia ser
um universo? Um espaço delimitado onde estão todos os astros originários do Big
Bang? Não, pois ninguém sabe se o Universo tem fim ou não, então a parte do “delimitado”
deixa a desejar.
Pra mim, um
universo é um conjunto dos astros originários do Big Bang, como foi dito ali em
cima, em uma única dimensão “material” delimitada, ainda que não com medidas físicas,
e essa dimensão “material” que ele ocupa possui suas sub-divisões dimensionais,
as quais podemos chamar de “planos”, e que vão desde os mais densos até os em
que a matéria torna-se tão fluídica que não é mais necessária.
Um multiverso seria
realmente o que está no significado: um conjunto de universos.
Mas você pode
pensar: como assim um conjunto? Os universos seriam, então, delimitados e, onde
acaba um, começaria outro, e assim por diante, e então esse aglomerado de
universos seria chamado multiverso? Certo? Errado, pelo menos na minha teoria.
Pra mim, um
multiverso é sim um conjunto de universos, mas o fato de tais universos serem
ou não finitos não influencia em nada, pois cada universo está em uma “dimensão
material” diferente, todos ocupando o mesmo lugar no espaço, mas em dimensões inalcançáveis
umas às outras por meios materiais. Isso quer dizer que, por mais que viajemos
para qualquer distância, nunca chegaremos a outro universo apenas dessa forma. A
cada movimento que fazemos, nós “esbarramos” em infinitos universos (seria impossível
saber quantos deles existem).
Só que eu vou ainda
mais além. Acredito também na existência de mais de um multiverso, mas acho que
aí seria apenas um além do nosso.
Quando houve o Big
Bang, para toda matéria criada, foi criada antimatéria na mesma proporção e, não
me aprofundando no conceito de antimatéria, para essa linha raciocínio apenas
precisamos saber que, quando matéria e antimatéria se encontram, elas se
aniquilam, transformando-se completamente em energia. Isso nos leva a um
questionamento: onde foi parar a antimatéria que deveria ter aniquilado a matéria
que compõe os nossos universos? Porque, se ela foi criada (e ela foi sim, isso
é comprovado) e nós estamos aqui, ela tem que ter ido parar em algum lugar.
Já entendeu onde
quero chegar?
O único outro
multiverso que imagino que possa existir, seria assim, formado exclusivamente
por antimatéria, como o nosso é formado por matéria.
Onde ele estaria? Bem,
não poderia estar em uma dimensão material paralela, já que não é formado por
matéria, o que faria ambos se destruírem. Ele estaria, então, em algum lugar além
dos espaços que abarcam nossos universos, em uma dimensão completamente à
parte.
Pensando assim,
chego à teoria de que os multiversos seriam finitos, ou então infinitos mesmo,
mas estariam ambos inseridos em outro espaço maior, e tal espaço seria um
espaço “neutro”.
Conhece um pouco de
química? Há os elétrons (negativo), os prótons (positivo) e os nêutrons
(neutros), e estes últimos não interagem com nenhum dos outros dois,
mantendo-se “indiferente” às cargas de ambos. O espaço que abarcaria o
multiverso material e o antimaterial seria como os nêutrons, um local formado por
alguma substancia que não interage nem com a matéria, nem com a antimatéria,
permitindo que ambos existissem e os mantendo afastados para que não se
destruíssem completamente.
Bem, essa teoria não
é científica, já que as teorias científicas baseiam-se em testes infinitamente
repetidos, análises e tudo o mais, pois ela foi desenvolvida por mim, mas eu
tomei como base dezenas de conceitos científicos interligados através da lógica
(ainda que a minha seja meio bizarra à vezes e eu tenha ideias diversas sobre
ela) e do pensamento racional.
Não sei se estou
certo, próximo da verdade ou completamente errado, mas, vai saber, não é? Imaginar
não faz mal a ninguém.
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