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2 de outubro de 2010

Divagações de um jovem insone

O tempo passava lentamente, segundo a segundo, o relógio marcando sua passagem com tal desinteresse que me deixava curioso: porque ele não se importava com isso?

Quantos segundos ele não perdia em sua “vida” apenas contando-os, apenas mostrando-os... nossa tarefa então, é dar algum valor ao trabalho do relógio. Vamos olhar para ele! Mas o que me acompanha por essas palavras é tímido, silencioso... se eu não soubesse que estava ali, nem notaria sua presença.

Quantas horas se passaram? Não tenho certeza, algumas, muitas, poucas, nenhuma, o que importa mesmo é se produzi algo nesses instantes fugazes que preenchem a vida do meu amigo tic-tac, se preenchi a monotonia de sua existência com algo digno de ser olhado. Talvez, talvez.

O relógio não nos traz inspiração, ele nos mostra que o tempo está passando enquanto a inspiração não vem. Quanto mais ele adianta o seu trabalho, mais atrasados ficamos com o nosso.

Nem músicas nem sons, imagens ou palavras que não sejam as minhas. Ventos sopram dentro da máquina, mas minha companhia é apenas o som mudo do meu companheiro invisível. Olho para os lados e vejo apenas a escuridão que não amedronta, sombras que apenas existem. Existem porque o brilho sai da minha frente, entra pela minha fronte e ilumina o ambiente.

Alguns ruídos agitam o ar, mesmo assim, não há algo para inspirar.

Penso e repenso, analiso, cogito, invento...

Porque, agora, não há aproveitamento?

Versos disformes se formam, ainda que não tenham forma. Vagueiam pelo infinito da dimensão do pensamento, atravessam montanhas e movem moinhos, ficam estáticos, sempre produzindo.

Palavras ou imagens? Ambas refletem-se entre si, mostrando a cada uma o interior do seu reflexo. Suas almas se fundem em complexos simplificados, em matérias imaginárias. Produzem sons que não propagam, ondas que não dissipam, raios que desprogetam.

Se espalham para todos os lados.

Unem-se aos sons nunca ouvidos, falam línguas de desconhecidos.

Vivem.

O relógio segue seu caminho sem nunca pensar, enquanto o biológico não para de funcionar, ajustando, remoendo, prevendo, falando.

Primorosamente falando, o adjunto das onomatopéias vivenciadas cria um pleonasmo de objetos diretos e indiretos, subjetivos ocultos, que pragueiam contra a sapiência, criando contendas entre os vivazes.

Socorrendo, pugnam.

Não deixando que o tempo passe sem que o vivente seja notado, criemos subjetos dignos de contendas reais.

Conceberemos quadros reais em nosso imaginário, inspirando-nos nos sonhos que cercam nossa materialidade.

Quanto tempo se passou?

Alguns minutos e muitas teclas...

E a inspiração? Não sei, ainda não veio.

18 de agosto de 2010

O tempo não para

Tá, o titulo é um plagio sim, mas e daí? Hehehe

Me inspirei pra falar do tempo! hehehe E uma frase caiu no momento exato: “entaaum quer dizer qe cada segundo deveria ser vivido com preciosidadee?! huuuuuuum, mas elees passam taum depressa :/”. (Thanks Paah! ;D)

Você conhece a teoria de relatividade de Einstein? Provavelmente já ouviu falar dela, mas sabe o que ela diz? Resumidamente ela fala que o tempo é relativo à velocidade que você se movimenta. (mais ou menos isso) difícil, beleza, vamos a uma explicação simples: ficar dois segundos com uma nota de cem na mão, é um tempo muito pequeno não é? Experimente então ficar com uma panela de pressão quente nas mãos pelo mesmo tempo. Vai parecer uma eternidade.

Tudo é relativo, como a Paah mesmo falou respondendo a um comment meu e quer algo mais relativo que o tempo?

Realmente existem segundos que passam rápido demais, preferencialmente aqueles que você quer que passe mais devagar. Tenho certeza que você já passou pela experiência de estar com amigos ou até com um(a) garota(o) e as horas passarem tão rápido quanto minutos e, quando você se dá conta, a hora de ir embora já chegou. Tenso isso.

Mas existem segundos também (muitas vezes os que queríamos que passasse mais rápidos) que demoram muito a passar. Nem sempre isso é algo ruim, as vezes é muito bom. Uma experiência própria também. se você leu o meu texto “Breves momentos” ou se falei com você essa semana, sabe que eu fui atropelado. Se não sabe, fica sabendo agora.* Então, naquele momento, o tempo passou extremamente devagar para mim (mesmo que eu não tenha certeza de algumas partes do acidente, estão um pouco confusas). Na hora que o carro me acertou eu tive mais do que tempo para pensar (reagir na verdade, não me lembro de pensar muito) e me preparar para a queda. O momento entre o impacto da minha mão no chão e a hora que a minha cabeça se chocou contra o mesmo pareceu ser tão grande que, quando eu bati a cabeça, já estava achando que tinha acabado (é, foi bem estranho).

O que eu quero dizer é que o tempo não é uma linha definida, com escalas e medidas exatas. Ele muda, é elástico, estica e encolhe e, muitas vezes, não faz isso devido à comandos ou desejos nossos. Isso é algo muito bom e também muito ruim. Não sei se você já passou por momentos de perigo como eu (já foram mais de um para mim. Vários na verdade). Nessas horas o tempo passa mais devagar mesmo (se você não entrar em desespero e manter a mente clara, é óbvio), o que é muito bom, pois é como se você tivesse mais tempo para pensar e não morrer.

Nas ocasiões em que os segundos correm, esta em nossas mãos fazer com que cada segundo seja o melhor, para quando nos lembrarmos deles, não nos arrependermos por uma palavra não dita, um gesto não feito, um olhar não dirigido, um abraço ou um beijo não dado.

Até mesmo quando os segundos não estão correndo como queríamos, pare e pense, pois, como disse a minha amiga, tudo é relativo, sempre há um novo ângulo de se observar as coisas.

Quantos segundos são necessários para um gesto, um olhar, um beijo? Muito poucos, ou até mesmo muitos. Tudo depende de como NÓS queremos que o tempo passe, depende de como administramos o nosso tempo.

Só que, mesmo sendo relativo, ele não é tão assim, o tempo não volta. O momento perdido, ficou para trás. E nós sabemos lidar com esse tempo da maneira certa? Não.

Esse ano eu não estou trabalhando, tá difícil arranjar um estagio. Não faz muito tempo eu estava pensando em fazer alguma coisa que não vou me lembrar agora o que era. Certo momento eu pensei: droga, eu não tenho tempo para fazer isso. COMO NÃO? Eu não faço porra nenhuma a tarde inteira. Chego da facul e nem estudar eu estudo. Nas férias beleza, eu passei quase todos os dias no computador escrevendo meu livro, mas antes, nada. O que acontece com o meu tempo então? Eu o desperdiço. Com o que? Nem eu sei.

E você? Tem também a impressão de que o seu tempo esta mais curto do que deveria estar? Muitas vezes desejamos que nosso dia tivesse 48 horas para podermos fazer todas as coisas que quiséssemos, mas, na verdade, isso não é necessário. Basta apenas que saibamos administrar cada segundo da nossa vida, aproveitá-los e usá-los com coisas úteis. Em vez de chegar em casa da escola e ir para a cama dormir, porque você não vai ler um livro, estudar um pouco, escrever, desenvolver um hobby? Faça coisas produtivas com o seu tempo. Faça com que as coisas que você quer que aconteça ocupem os segundos da sua vida!

O tempo é muito valioso e nós não damos à ele o devido valor. Tem gente que diz ‘pra que, vamos ter outra chance mesmo, não dizem que sempre há uma segunda chance?’. Porque desperdiçar a primeira chance? Só por preguiça? As vezes a segunda chance pode não aparecer, ou vir de uma maneira diferente, não aquela que realmente gostaríamos.

Viva cada segundo com preciosidade.

Um segundo pode sim, mudar a sua vida.


*Se quiser saber sobre o meu atropelamento com mais detalhes leia o texto "Breves momentos", neste mesmo blog!!

;D

16 de agosto de 2010

Breves momentos

Sábado foi o primeiro dia que não postei. =/ Mas foi por um bom motivo também.

Estava eu no bairro Vila Mariana de São Paulo, após assistir ao filme Salt no shopping Santa Cruz (muito bom!! ;D). Resolvi então passar no metrô Vila Mariana para alugar uma bicicleta para dar uma volta. Era 6:30 da noite. Até ai, blz, estava escuro mas no problems. Estava andando e pensando, sem deixar de prestar atenção na rua, é claro, quando, de repente, ao entrar em uma rua, sai um carro que simplesmente não freou para entrar na outra rua. Eu, ao contrario, freei na mesma hora e quase perdi o controle da bicicleta duas vezes. Consegui me manter de pé e quase consegui desviar do carro. Infelizmente ele acertou a traseira da bicicleta e eu voei. O pior é que se o cara tivesse sido esperto e desviado um pouquinho para o lado, ele não me acertava.r?

Devo ter ficado pelo menos 3 segundos no ar. Mas passou tudo tão devagar. Eu tive tempo de pensar: PUTA QUE PARIU, eu tinha que ser atropelado? Então eu vi o chão vindo na minha direção. Estiquei o braço instintivamente, sem pensar, para amortecer a queda. Senti o impacto na mão e fui dobrando o braço para não quebrar meu cotovelo (ao contrário do que a maioria das pessoas fazem). Cai em cima do ombro direito e não consegui evitar a cabeça de bater no chão.

- Ai.

Foi o que eu falei.

Na mesma hora, percebendo que eu estava inteiro, deitei de costas no chão e comecei a rir. Foi da hora. Uhauahauhauhauhahua Um pouco de adrenalina sempre faz bem. No final apenas zoei um pouquinho o músculo do antebraço, nada demais, nem ta doendo mais. Quem tem habilidade é outra coisa não é? ;D

Mas esse acidente me fez pensar em outra coisa. No texto anterior eu falei em como um segundo pode mudar a sua vida. E não é que pode mesmo? E se eu tivesse demorado um segundo a mais para me desviar? Eu tinha acertado o carro de frente, ai sim eu ia me machucar. E se o cara que me acertou fosse um daqueles loucos que matam por uma batida de retrovisor? É, um segundo realmente pode mudar a nossa vida.

Mas sabe o que isso me mostrou também? O quanto a vida é breve.

Já parou pra pensar quanto tempo, quantas oportunidades nós perdemos por medo de arriscar? Medo de que possa dar errado? Ou por simples acomodação, preguiça de se mexer? Eu rio desse acidente hoje porque, graças a Deus, nada aconteceu comigo. Mas e se tivesse acontecido? Quem pode dizer o quanto minha vida ia mudar?

O problema é que damos importância demais para pequenos problemas, nos desesperamos com coisas que podem ser encaradas com mais calma. Vamos aproveitar a vida, vivê-la com mais intensidade uma batida de retrovisor? egundcleta e eu voei.

te controle da bicicleta duas vezes. consegui ! Aproveite cada oportunidade que aparecer, invista nela com todas as suas forças. Está apaixonado? Viva essa paixão, dê a chance de ela se transformar em algo mais. Como você pode saber o que pode ou ia acontecer se você não tentar?

Arrisque-se mais (sempre com prudência, é claro), você nunca sabe quando o segundo que vai mudar completamente a sua vida vai chegar.

 
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