2 de abril de 2011

Vontades e Vontades


As vontade vem e vão, aparecem, surgem do nada, cada uma com se tamanho, sua intensidade, sua vontade, seu modo de pedir e desejar. Deixam impresso em mim todas essas coisas e coisas mais, seus desejos profundos, em códigos almáticos de não-lógicas sem palavras.

Há uma coisa, porém, que esquecem de deixar.

O modo de tudo isso decifrar.

Ela vêm, surgem, me tentam a fazer o que elas querem mas não têm o trabalho de dizer o que é! Parecem até mulheres: temos que olhar em seus olhos e descobrir tudo [me desculpem as mulheres, mas vocês são assim e deviam saber disso e de outra coisa também: infelizmente os homens ainda não podem ler mentes (A não se uma mente, no meu caso ;D)].

Qual seria o problema se essas vontades misteriosas dissessem exatamente o que querem?

Nenhum!

Eu não ficaria angustiado sem saber o que eu quero fazer, tentando decifrar, imaginar, jogando aleatoriamente coisas na mente para ver se acerto na sorte, não ficaria fazendo outras coisas, errando mais que acertando, ficando ainda mais angustiado com os sucessivos erros.

Agora, por exemplo, sinto uma vontade no meu peito. Inicialmente imaginei se era escrever, por isso comecei. Ainda que tenha fluido bem, acho que não era isso, pois ela continua aqui.

O que seria então?

Saudade? Sim, ela é uma vontade. Vontade de ver/tocar/cheirar/beijar/abraçar/conversar com alguém (e outras coisas mais ^^).

Fome? Também é uma vontade, mas se expressa um pouco mais abaixo.

Também não é sono ou cansaço ou tesão ou desejo ou nada que eu consiga pensar.

Apenas é.

Talvez seja a vontade que pensei inicialmente: escrever. Mas não essas palavras.

Nessas férias terminarei meu segundo livro.

Enquanto isso, vou aguentar minhas vontades aqui.

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