28 de dezembro de 2010

(O inconsciente consciente)²


Já falei sobre esse tema antes, mas alguns acontecimentos recentes me fizeram retomá-lo. Fiz algumas “descobertas” hehe.
Como eu sou uma das pessoas mais sortudas do mundo, estou de novo com caxumba, o que, segundo o nosso querido pai Google, é algo muito raro de acontecer. É, eu sei, sou foda mesmo, não consigo passar seis meses da minha vida sem um acidente, doença ou algo parecido...
Vamos ao assunto.
Para quem não sabe, ao pegar caxumba, você precisa ficar de repouso, sem fazer esforço físico, pegar peso nem nada parecido, pois ela pode se espalhar para outros lugares e, nos homens, para lugares não muito agradáveis.
Não é a primeira vez que fico de repouso. Na segunda vez que fiquei, foi porque, milagrosamente, consegui arrancar uma lasca do meu quadril. Foram dois meses de cama. Na terceira vez, foi porque desloquei o ombro e depois tive que operar. Foram seis meses sem forçá-lo. Como você pode ver, minha sorte é comprovada por fatos. Mas o que isso tem a ver com o inconsciente?
Tem a ver que, quando estava eu deitado na cama jogando guitar hero III, eu fui me movimentar e, inconscientemente, estava tomando mais cuidado com o meu corpo. Quando percebi, estava evitando mexer a perna direita (que foi o lado onde machuquei o quadril) e também evitando levantar demais o braço direito ou forçar o ombro. Só então lembrei que eles não estava machucados.
A minha mente, acostumada a momentos como esse e tentando preservar o meu corpo, ligou o ato de estar de repouso à memórias de antigos repousos. O inconsciente, sem se importar com o real motivo do repouso, me fez tomar mais cuidado para evitar danos ligando-se aos repousos anteriores.
Alguma dúvida de que o inconsciente está mais presente na nossa consciência do que imaginávamos?
Eu não tenho mais.

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