31 de outubro de 2011

Sonhos e medos

Se formos analisar a vida de uma maneira gigantescamente ampla, podemos definir dois grandes estilos de vida e então separar todas as pessoas do mundo entre eles perfeitamente, sem deixar ninguém sobrando ou em um grupo intermediário. Você pode viver para os seus sonhos. Ou você pode viver para os seus medos. Pensando sobre esse assunto enquanto escrevo essas palavras, não precisei de muito tempo para saber qual o grupo com o maior número de pessoas (esmagadoramente maior, muito provavelmente). Consegue chutar qual é? Em uma escolha entre duas alternativas, acho que essa aqui é tão fácil que a proporção de acerto não é de cinqüenta...

27 de outubro de 2011

O mundo e a sua falta de coordenação

Coordenação motora. Segundo a Wikipedia: capacidade de usar de forma mais eficiente os músculos esqueléticos (grandes músculos), resultando em uma ação global mais eficiente, plástica e econômica. É simples. Para andarmos, falarmos, pensarmos, realizarmos quaiquer tarefas, precisamos de coordenação motora. As crianças tem menos do que os adultos, justamente porque tiveram menos tempo para praticá-la e também por seus corpos e mentes ainda não estarem completamente desenvolvidos. Olhando para os outros animais, percebemos que a coordenção deles é inata da espécie. Eles nao precisam de treinos incessantes ou alguém que ensine. Eles simplesmente...

24 de outubro de 2011

Eu só não sei...

Não sei. A única coisa que passa agora pela minha cabeça é isso: Não sei. Não sei se o que eu fiz é o certo, não sei se é o errado. Quando penso nos motivos que me levaram a isso, não sei se eles têm realmente algum significado, alguma importância. Afinal, qual foi realmente o grande motivo? Mas o problema é exatamente esse: Não sei. Não sei o que estou pensando ou sentindo, imaginando, não sei o que vou sentir quando deitar a cabeça no travesseiro e finalmente tentar acalmar os pensamentos. Simplesmente não sei. E essa é a grande porra do problema! Porque essa porcaria de indecisão? Porque esse medo idiota? Porque essa dúvida? Porque essa necessidade de sofrer, de fazer sofrer? Porque! Porra... Não sei se tomei a decisão certa. Não sei se aquilo que eu estava pensando e desejando...

Uma companhia indesejável

Dor. Amiga e companheira de toda a humanidade, e de cada um de nós em particular. Dores, na verdade. Se existisse apenas um tipo de dor, seria fácil, mas não existe. A multiplicação das dores cresce de acordo com a nossa disposição para senti-las. A dor, agora falando de apenas um tipo, mas sem especificar nenhum, alimenta-se da nossa vontade. Falando a verdade, a dor é uma filha da puta. Ela chega vagarosamente, primeiro acercando-se de nós através dos medos, das fraquezas, e já começa a se ligar a elas. Assim que algo que tememos acontece, a dor nos ataca de repente, abrindo sua boca voraz e nos engolindo inteiros. Aqueles...

Eu não deveria

Eu nao deveria, mas estou aqui Nesse mar de confusão, um aperto no coração... Sem entender o porquê. Tantas coisas que não sabemos explicar, Outras tantas que almejamos realizar Sem saber porque ou onde vamos chegar. Mas no fim tudo parece azul, E assim, confundo meu mundo Com algo que não sei pra onde vai, de onde vem. Toda historia sei que tem Um começo e um fim E se for assim tem encontro e despedida. Por que? Por que a vida é assim? Antes de dormir eu penso em você Penso que não sei o que vamos fazer... Nesse mundo azul Confuso ao norte e ao sul... E se no fim não tiver nada a ver? Água, céu e mar,...

22 de outubro de 2011

O ano

Faz exatamente um ano (desprezando as horas) que aconteceu o primeiro beijo. Um ano é muito e pouco tempo, ao mesmo tempo. Esse beijo parece ter acontecido a uma década atrás, pelo menos, uma vida atrás, e foi um beijo que mudou completa e irreversivelmente a minha vida. Por causa daquele beijo, medos foram enfrentados, outros nasceram, problemas surgiram, coisas aconteceram, mas, o mais importante, foi o sentimento que nasceu. Aquele beijo foi o estopim, o acendimento do pavio, para o nascimento desse amor que sinto dentro de mim enquanto escrevo essas palavras. Um ano. 365 dias e tantas, tantas coisas para contar. Tantos planos,...

21 de outubro de 2011

Como...?

Como podemos saber que o céu é realmente azul? Como posso saber se o vermelho que eu vejo na verdade não é o seu azul e o verde do outro? Como não pensar que a minha vida hoje poderia ser bem melhor por conta de uma pequena atitude do passado? Como não se sentir abandonado quando tudo parece desabar ao redor? Como descobrir qual é a atitude certa a se tomar? E como não se sentir em dúvida da sua decisão, que você tem plena certeza de que é a certa, quando você não consegue que ela resolva os seus problemas? Como podemos ter a certeza de que o mundo em que vivemos não é apenas uma prisão mental que nos escraviza sem que nem percebamos? E...

Derivações devaneantes do ócio

(Essa seria uma boa imagem para Agosto) Estou aqui, sentado mais uma vez em frente às teclas, com vontade de escrever. Meu cérebro trabalha e batalha pelas palavras, frases e tudo o mais. A inspiração está aqui, sei disso, sinto isso, só falta uma pequena coisa. O pior é que é uma coisa um tanto essencial. O assunto. Brisando em frente da tela do computador, meus olhos passaram pelo símbolo do Adobe Reader X (e por algum motivo eu resolvi abrir o Internet Explorer [prefiro o Chrome, mas no trabalho não tem] e descobri que se apertarmos a tecla que abre o menu iniciar, o “Windows”, e depois para cima, maximizamos a tela do programa,...

20 de outubro de 2011

Os Beijos

O que, exatamente, é um beijo? Bem, existem vários tipos de beijo. O de esquimó, o na testa, na bochecha, na mão, o selinho, o francês, o no pescoço, no corpo e em outros lugares mais. Mas isso tudo não é o que o beijo é, mas sim os tipos existentes. Você pode até pensar que, a maioria deles, são apenas um mesmo beijo em lugares diferentes, mas engana-se completamente. Por exemplo: o beijo na testa e na bochecha até poderiam ser confundidos, mas, se perfeitamente executados, são muito diferentes. Estranho? Sim, mas até mesmo para esses dois simples beijos é preciso uma técnica. Para começar a definir os beijos, precisamos...

19 de outubro de 2011

Natureza perfeita

Quando vi essa imagem pela primeira vez, senti aquela admiração que geralmente sentimos ao ver uma bela imagem, ou então algo incrível. Porque, vamos falar sério, que imagem belíssima, não é? Todo o poder, a força, a velocidade, a letalidade desse lindíssimo animal pôde ser expressada, pode ser captada, nesta foto. A forma como ele fixa os olhos no fundo do lugar onde está, muito provavelmente vendo uma presa, então revelando todas as suas armas, apenas para deixar realmente claro o quão poderoso ele é, o quão inevitável é a morte para aquele que é foco de tal expressão. Todas as garras para fora, prontas para dilacerar a presa, as presas...

Amizade Animal

Dizem por aí que o cachorro é o melhor amigo do homem. E eu acredito nisso. Tenho um cachorro chamado Tico que já tem seus nove anos de idade. Peguei-o com apenas um mês, junto com seu irmão (Teco), o qual tivemos que dar ao mudarmos de uma casa para um apartamento. Ele sempre foi um cachorro meio retardado, hiper ativo e bem encrenqueiro, adorando brigar com qualquer outro cachorro na rua (isso porque ele é a mistura de uma daquelas poodles altas com algum outro cachorro pequeno, talvez um lhasa apso). Ele não tem muito mais que trinta centímetros de altura do chão até as costas, mas já bateu em muito cachorro por aí e saltava alturas...

18 de outubro de 2011

Interespectador

Em um prédio do Citi Bank na Av. Paulista, há uma área reservada para exposições artísticas, acredito que voltada apenas para a arte das esculturas e talvez também de quadros e pinturas. A exposição que está lá agora (não vou me lembrar o nome), é de um japonês (o qual também não lembro o nome) e é voltada para esculturas com cubos, espelhos e cores e também há uma parte interativa e, por causa desta parte, ele criou um “slogan” ou apenas uma frase para seu trabalho. “E assim nasce o interespectador, o espectador que interage”. Pra mim, é um pouco de prepotência ele imaginar que foi ele quem criou isso. Acredito que o motivo de...

17 de outubro de 2011

O Real Imaginário

Há quanto tempo eu não simplesmente sentava confortavelmente e tentava focar minha mente para que ela inventasse, criasse, combinasse, imaginasse, descobrisse as milhares e infinitas combinações dos símbolos inventados para que pudéssemos expressar aquilo que pensamos, sentimos, vemos, ouvimos, criamos, inventamos... Palavras são apenas letras amontoadas que, por alguma razão e força de um poder maior, amontoaram-se em uma forma ou sequência onde é possível entender algum significado, mas apenas porque esse significado um dia foi inventado por alguém para que tal palavra pudesse, então, expressar a ideia antes imaginada. Resumindo, vivemos...

14 de outubro de 2011

O maior inimigo

A maioria das pessoas se esforça (sim, com certeza se esforça) para ter um ou outro inimigo por aí, cultiva essa inimizade, gosta dela, alimenta-a e deixa seus podres frutos apodrecerem. Muitas pessoas acham que o mundo está contra elas, ou que pelo menos uma boa parte dele. Outras acham que a causa dos seus insucessos está sempre no próximo, que é culpa do outro que algo de ruim aconteceu na sua vida ou coisas assim. Como essas pessoas se enganam. O nosso maior inimigo é alguém muito, mas muito mais próximo de nós do que qualquer outra poderá um dia ser. Ele conhece nossos medos e angústias, nossas vergonhas, nossos erros, nossas culpas,...

 
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