Outro dia estava ouvindo um relógio de corda que tenho na cabeceira da minha cama no silêncio retumbante que estava o meu quarto e pensei em algumas coisas interessantes.
Primeiro, uma pergunta: em que momentos vivemos as nossas vidas?
Não momentos felizes ou tristes, não esses. Mas os momentos mais simplificados, os momentos no sentido dos que se sucedem infinitamente um ao outro, os momentos do tempo.
Em quais tempos do tempo vivemos nossas vidas?
Nós as vivemos uma vida de cada vez? Uma geração? Uma década? Um ano, um mês, ou um dia por vez? É o que dizem para fazermos, não é? “Viva um dia de cada vez”. É meio difícil isso.
Pense bem. As coisas acontecem em qual medida do tempo, realmente?
São nas horas? Hum.. quantas coisas não podem acontecer em uma hora, não é? Acho que não...
28 de julho de 2011
26 de julho de 2011
Um mundo injusto?
Eu pretendia fazer um texto sobre um assunto totalmente diferente. Ia falar sobre as “90 verdades sobre mim” que está correndo o facebook, mas os sentimentos agora não permitem.
É incrível como as pessoas são hipócritas e falsas, não é? Incrível como elas são cegas! Podem encontrar um livro de palavras para falar de todas as pessoas que as cercam, encontrar cada defeito delas, mas não conseguem enxergar que esses defeitos que tanto criticam são apenas espelhos colocados nas suas frentes, refletindo cada um dos seus defeitos. Elas, porém, acreditam piamente que são os erros dos outros. É mais fácil acreditar que somos perfeitos, não é?
Mas não somos.
É muito simples perceber, me espanto como a maioria não vê. Quer ver? Olhe para o mundo ao seu redor. Ele está só um pouquinho longe da...
25 de julho de 2011
Ao escritor
Ah... Há quanto tempo eu não me dou o prazer de escrever... Sentar em frente às teclas e deixar minha mente fluir pelos caminhos infindáveis entrecruzados da imaginação, encontrando as ruas e vielas, as avenidas por onde navegam os pensamentos, deixando-os fluir mais leves, mais etéreos, permitindo que desgrudem do chão, alcem vôos e desfrutem, explorem, os caminhos mais altos, lá, onde a imaginação não tem limite, onde tudo, por mais diferente e impensável que possa ser, tem lógica e coesão, onde tudo e todos podem se juntar harmoniosamente como se fossem apenas um ser, um pensamento que sempre existiu e que todos sempre entenderam. Em algum outro texto perdido por entre as ruas costuradas deste blog, eu dei a isso o nome de brisa.
E é isto que me deixei fazer novamente, hoje, perante...
5 de julho de 2011
Aos oito com um cinco Sabe, quando eu estava lá pelos meus seis, sete anos, eu não gostava do oito. Não me pergunte o porque, mas eu não gostava do oito. Eu acreditava plenamente que eu ia passar dos sete direto para os nove. Ah sim, porque do número nove eu sempre gostei. Isso com certeza não aconteceu, mas acho que acreditei tão fielmente nisso que mal notei que tive oito anos. Lembro dos sete e dos nove, dos oito não. Mas hoje o oito é um número muito importante. Importante por vários fatores, mas primeiramente porque ele marca, assim como aquele que eu não queria que chegasse, a passagem do tempo. Naquele, eram anos de vida. Esse, são meses de renascimento. Oito meses. Oito meses que eu tomei uma decisão. A decisão. Com certeza uma das mais importantes da minha vida. Com certeza....